Gizelly é uma advogada acostumada a resolver os casos mais complexos no escritório, ao contrário do seu coração que não foi conquistado por ninguém até hoje. Marcela é estagiária em uma agência de turismo sem experiências em relacionamentos, estava...
Olha só quem voltou a atualizar as fics pra vocês ...
Boa leitura
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Alguns meses já haviam se passado e o final de ano se aproximava. As duas permaneciam se encontrando escondido, porém agora não tinha mais aquela pressão exercida pelas ameaças de Felipe.
Assim, elas sempre saíam de casa, mas procuravam locais discretos onde dificilmente encontrariam alguém conhecido.
Marcela sempre respeitava os medos que Gizelly tinha de encontrar algum amigo ou parente que pudesse especular alguma coisa sobre elas, dessa forma, nunca tentava beijar a morena ou expô-la em alguma situação que a constrangeria.
Por mais que Marcela desejasse que Gizelly se assumisse, preferia continuar com sua paciência de sempre e ter a morena ao seu lado, afinal, era certo que ela não iria mudar sua posição diante da pressão da loira.
A estagiária também procurava ser compassiva à tristeza que Gizelly sentia por ver que sua irmã Mari ainda não havia a procurado. Aquilo era motivo de muita dor para a morena, visto que elas sempre foram muito próximas.
E foi exatamente esse assunto que surgira naquele dia, enquanto as mulheres estavam no restaurante almoçando juntas:
- Ma, estava pensando sobre o final de ano.
- O que, linda?
- Ah, a Mari não vai me entender nunca, não tem mais clima para viajar com ela. Então pensei em deixá-la viajar com o Jonas.
- Nossa, sério, Gi?
- Sério. - Respondeu a morena um pouco triste.
- Ai, não fica assim, meu amor. - Falou Marcela segurando discretamente a mão da mulher sobre a mesa.
- Sei o quanto isso é difícil para você, mas a Mari ainda vai perceber o quanto está sendo preconceituosa.
- Ah Ma, nem sei, viu. Na concepção dela, eu que estou agindo errado e expondo a integridade da família. Dá para acreditar nisso?
- Ei, não se deixe abater com isso. Você não está errada, amor, não tem porque ficar se sentindo mal.
- Eu sei, mas ela é minha irmã, né? - Falou Gizelly de forma impaciente.
- Mas enfim, já está decidido. Vou passar hoje na clínica que ela trabalha pra falar sobre a viagem. Não vou mais para Natal, ficarei por aqui mesmo.
- Tudo bem, você quem sabe, te apoiarei em qualquer decisão. - Falou a loira lançando um sorriso consolador para ela.
- Obrigada, amor. - Agradeceu, Gizelly, apertando a mão da outra.
