Capítulo 6

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As lágrimas desceram, não pude evitá-las, não posso acreditar que seja verdade!

-Você está brincando?! Eu não posso ter isso... Eu... -dizia desorientada e desacreditada. Aquilo não podia ser real.

-Não é uma brincadeira! Só digo que já foram desenvolvidos ótimos medicamentos que controlam o vírus, ainda não possibilitam a cura, mas ajudam o paciente a viver uma vida normal com... -Eu o interrompi.

-Não quero saber! -direcionei meu olhar para meus pais. -Mãe? Pai? Me digam que isso não é verdade?

Minha mãe deixou as lágrimas caírem e não conseguiu pronunciar nada por conta disso.

-Não podemos filha! -meu pai afirmou tristemente para mim.

-Não! Isso não é verdade. EU EXIJO OUTRO EXAME! Isso é mentira, eu não acredito!

-Me desculpe, mas não acho que seja preciso que faça outro exame. Nós garantimos certeza nos resultados e de tantos anos que.... - o interrompi.

-Não quero saber disso! Quero outro exame!

Ele assentiu e saiu da sala, juntamente com os meus pais que saíram à seu pedido. Espero que eles tenham ido resolver para que eu fizesse um novo exame.

Horas depois, eu ainda estava no hospital, já era madrugada de domingo, o segundo exame já tinha sido feito e o resultado não alterou em nada. O médico estava certo, mas eu ainda não conseguia acreditar que aquilo estava realmente acontecendo.

Eu já estava de alta, eram quase 12h:00min, estava arrumando as poucas coisas minhas e logo depois fui embora.

Meu pai dirigia, minha mãe estava no banco do carona e eu no banco de trás, ambos em silêncio, mas eu podia imaginar que minha mãe estava chorando. Eu, estava sem expressão, mas por dentro eu estava bastante abalada.

Tantas pessoas espalhadas por todo o mundo, e tinha que acontecer comigo? Logo comigo! Eu não mereço isso, eu não nasci para conviver com uma doença assim, não nasci para isso!

As lágrimas desceram e mais uma vez me debulhei em lágrimas.

-Filha, porque não se protegeu? Tem tantos métodos.... -meu pai começou a dizer, quebrando o silêncio do carro, mas tratei logo de o interromper.

-Pai, por favor! Não preciso de sermão nenhum.

-É melhor deixá-la em paz Harvey! -minha mãe disse para ele.

Eles começaram a discutir por alguma questão, decidi não me importar com isso. Estava sendo difícil para mim e parecia que eles não entendiam isso, o que devo fazer?

Chegamos em casa e antes mesmo de meu pai parar o carro na garagem, eu desci e fui logo para meu quarto e tranquei a porta.

Não queria ser incomodada. Eu só queria ficar aqui e não sair mais. O que as pessoas vão achar de mim agora? As lágrimas desceram e eu chorei muito. Na verdade não tinha como não chorar, por fim então, acabei adormecendo.

***

Acordei me sentindo melhor, mas ainda não bem. Minha mãe entrou no meu quarto, assim que acordei.

-Venho te avisar, que você pode ir para a aula! Conversamos com seu diretor e com os professores da escola. Você vai ficar bem minha filha!

-Eu vou para aula! -disse e ela saiu.

Talvez ir pra escola me ajude a melhorar um pouco, meus amigos me ajudarão a me sentir melhor, sempre me sinto melhor perto deles, apesar de quase nunca me sentir mal.

Olhei no relógio, ainda está em tempo. Me arrumei rapidamente, mas não deixando minha vaidade de lado, agora mais do que nunca preciso dela!

Já estava indo para a escola, passei na casa das meninas, businei mas ninguém apareceu. Achei estranho, então desci e toquei a campainha.

-Olá Amy, como vai? Está bem? -perguntou a mãe das garotas e eu sorri convincente.

-Estou bem sim, obrigado! -dei uma pequena pausa. -Melissa e Kelly estão? -pergunto dando um leve espiada dentro da casa e me parecia que só ela estava por ali.

-Oh Amy, elas não estão! Elas já foram. Achei, até mesmo que elas fossem esperar por você, mas elas decidiram ir a pé até a escola.

-Tudo bem. Eu falo com elas quando encontrá-las por lá. Obrigado sra. Peterson! -sorri para ela e voltei ao meu carro.

Porque elas não me esperaram? Eu avisei que iria para escola, por torpedo assim que acordei. Realmente não entendo o que deu nessas duas hoje, provavelmente estão preparando alguma surpresa para mim. É sempre assim.

Cheguei na escola e estacionei o carro no mesmo lugar de sempre. Haviam poucas pessoas do lado de fora, que nem notaram a ninha chegada.

Entrei na escola, e todos olharam para mim! Eu estava acostumada com as pessoas me olharem, mas hoje eu sentia que essas pessoas estavam me olhando diferente.

-Porque está me olhando desse jeito, nunca me viu não garoto? -disse para um garoto que me olhava e logo ele voltou sua atenção para o seu armário.

Avistei o meu, e as garotas ao lado dele. Sorri.

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Oooooooooieee....
Me perdoeeeem pela demora mesmooo...
Mas a minha operadora é uma merda, então terei que tolerar isso por um tempo!

Mas eu não desisti de escrever essa história ok? Posso demorar um pouquinho, mas estou fazendo capítulos grandes não acham? Então... Posso demorar, mas eu postarei :3

Obrigadooo por tudooo... Amooo vocês muitooo ♥♥♥
Espero que tenham gostado e até o próximo :)

Amy CoolerOnde histórias criam vida. Descubra agora