Capítulo 7 -parte 2

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Era a Sam, a mesma garota que eu quebrei o óculos. Droga! Ela vai aproveitar o momento e descontar tudo em mim. Mas por parte eu merecia.

-Desculpa, mas acho que já tem gente demais falando da minha doença por aqui, não preciso de mais uma! -disse séria para ela.

-Sinto muito que você pense isso de mim, mas eu não sou igual a você, eu não costumo usar as fraquezas das pessoas contra elas mesmas, diferente do que vocês fizeram comigo! -ela disse e eu me senti um pouco culpada.

-Olha eu sei que... -ela logo me interrompeu.

-Não precisa dizer nada e muito menos pedir desculpas, se é isso que está pensando fazer, elas não valem de nada, não vai apagar o que já está feito, mas não vamos mais falar disso, afinal não foi pra isso que vim aqui! - ela falou e eu fiquei boquiaberta. Essa garota sabe bem como dizer as coisas e atingir as pessoas sem ter essa intenção.

-Para que então? -perguntei confusa.

-Para te fazer companhia! -O quê? - Eu não devia está fazendo isso, me julgue, mas eu não consegui ver você aqui tão sozinha... E assim... Eu sei que não suportaria tamanha dor sem ter alguém por perto!

-Você está brincando né? Depois de ter feito o que fiz, você ainda tem pena de mim? Metade das pessoas não fariam isso o que está fazendo.

-É Amy, você disse certo, metade das pessoas, mas não eu! Eu repito, eu não devia ter vindo, mas eu vim e estou aqui, mas se não quiser que eu fique, já estou indo. -ela se levantou.

-Não! -gritei quando ela já ia se virando para voltar ao seu lugar. -Você pode ficar! Eu só fiquei um pouco confusa quanto a tudo isso, no meio de tantas pessoas que estão, digamos, contra mim, não achei que houvesse alguém que pudesse ficar do meu lado. -ela sorri e senta novamente.

-Eu sei! Mas estou aqui pra te mostrar que não sou igual a todos. Eu não tenho nenhuma doença, e agradeço por não ter, mas eu sei que não deve ser nada fácil para você passar por isso e ainda ter que chegar aqui e encontrar essas pessoas hipócritas que só pensam no próprio nariz, que não tem um pingo de compaixão... Poxa, eles não sabem o que estão fazendo, não fique magoada com isso. -ela segurou minhas mãos. -Você pode contar comigo! - depois da última frase as lágrimas caíram.

-Obrigado! -disse minha voz estava um pouco falha por conta das lágrimas, mas consegui dizer. -Sam?

-Oi?

-Porque você...

-Samantha! -veio um garoto correndo, me interrompendo e a Sam logo olhou para trás.

Pelo o que me lembro esse garoto é o mesmo do dia do óculos.

-Peter! -ela parecia assustada ao vê-lo.

-Vem! -ele olhou para ela e ela se virou e olhou para mim.

-Mas... -ela tentou iniciar uma frase, mas foi interrompida por ele. Poxa, esse garoto adora interromper as pessoas.

-Vem! -ele repetiu, o estranho é que os dois pareciam se comunicar apenas com olhares.

-Nos vemos depois! -ela sorriu e saiu sendo puxada pelo tal Peter.

E logo depois o sinal para voltarmos para a sala tocou, e tratei de pegar minhas coisas e assim voltei.

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Me chamem de idiota, mas eu chorei nesse capítulo kkkk Sei lá porque, nem coloquei nada triste kkk Acho que ando emotiva demais.

Bem... Eu quando começo a escrever um capítulo dessa história me vem tantas idéias e juro, a maioria das coisas que penso eu escrevo de verdade kkkk
Sou louca kkk Mas bem eu acho que tá ficando legal :) E vocês o que estão achando até aqui?

Esse não ficou tão grande, mas... Ai está :)

Amy CoolerOnde histórias criam vida. Descubra agora