C A P Í T U L O 14°

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Eu já tive um coração tão bom que acreditei várias vezes na mesma história, era me contada de formas diferentes mas sempre tinha a mesma trajetória, e depois disso prometi a mim mesma, que não vou mas viver só de memória.

Ruan Guimarães -

Andava pelo corredor da escola sozinha enquanto digitava no celula sem prestar atenção pra onde estava indo, Viana tá me mandando mensagem... uma hora dessas, eu deveria estar na aula mas menti pro professor pra poder responder o Viana.

Enquanto digitava um "tchau Mozão" sinto uma mão em meu braço me puxando quase me fazemdo deixar o celular novo cair no chão, depois de me recompor do susto que levei, não por conta do puxão e sim do celula, olho pra pessoa que me puxou e vejo o Garcia, oque ele quer?, me estressar ou me matar de susto?

- sério... oque é dessa vez? - reviro os olhos e subo as mangas da blusa social do uniforme.

- Não sei... queria conversar sobre uma coisa talvez. - ou ele não sabe ou ele sabe oque quer. - Ainda tá com o Viana? - direciono meu olhar incrédulo a ele que se encontrava escorado na parede da escada.

- Interessa a você se eu estiver ou não com ele? - minha feição fica séria e apenas levanto uma de minhas sobrancelhas enquanto cruzo meus braços ao peito.

- E interessa a ele oque você e eu fizemos na sua banheira, Petulante? - fecho mais ainda minha cara ao ponto de ranger meus dentes. - Ah claro acho que ele adoraria saber, não acha? - Seu sorrisinho de deboche toma conta de seu rosto, e junto dele suas Malditas covinhas.

- nem pense eu abrir o Bico, acredite vai arrumar muito problema comigo se fizer tal ato, e pode acreditar que ter um problema comigo é muito pior do que qualquer outro problema que você tenha querido... - me aproximo dele ao ponto de encostar nossos corpos, meus olhos vão de sua boca a seus olhos o provocando. - se pensar em abri essa boquinha, vai estar assinando divórcio com a Diaba, e pode ter certeza vou tirar de você tudo que eu me der o direito.

Dou as costas pra ele e me afasto uns dois passos antes de ouvir sua voz me chamar, me viro em sua direção e o mesmo continha um sorrisinho no rosto.

- ainda me deve um boquete... - dou um sorriso de lado e saio dali, o filho da puta não esquece mesmo, eu ein garoto idiota.

Volto pra sala de aula e tudo ocorre bem, minhas notas estão excelentes mesmo tento faltado alguns dias, porém eu meio que fiz os deveres só não marquei presença na sala de aula.

As aulas passaram correndo e já estávamos na hora da saída, teria que ir á pé da escola pra casa, minha tia deve estar ocupada pra vir me buscar mesmo estando meio que "debilitada", não deveria me esforçar tanto palavras do doutor.

Enquanto ando na rua o sol escaldante se faz presente, e pra melhorar tudo me veem uma enxaqueca... minha cabeça estava ficando meio zonza as vezes...mais de boa.

Vejo um carro parando do meu lado, e acabo reconhecendo Lanborghini Vermelha já se dá pra imaginar, ele abaixa o vidro e me olha por ele, me pergunto se ele é rico por família pra quer roubar?

- Entra aí Cristal, vou te levar pra casa da sua tia. - ele fala destravado o carro pra que eu possa entrar.

- Valeu... - antes que possa ao menos entrar me bate uma náusea e só sinto uma enorme dor na cabeça, escuto vozes de longe e simplesmente apago.

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Renato Garcia

Realmente me apaguei a garota Marrentinha, quando fui no quarto dela era apenas pra conversar e resultou em muito mais, nem a água fria da banheira apagava o fogo entre agente.

CRISTAL- entre Anjos e Demônios.Onde histórias criam vida. Descubra agora