C A P Í T U L O 17°

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Quando cheguei em casa avia um tipo de mini festa pra mim, onde só meu tio meu primo e minha tia estavam. O bolo era redondo de morango e glacê uma delícia ao meu ver. Batemos um parabéns pequeno e no final abri o presente dos meus tios pra minha surpresa meu tio me deu um carro conversível rosa, fiquei chocada porque era só o meu aniversário, não era pra tanto. Minha tia me deu uma roupa bem bonitinha mais não reparei muito.

Antes que chegasse no quarto onde dormia Diogo me chamou e conversamos sobre o tequila ele me falou que como eu estava completando 18 anos e tal ele me daria de presente o Tequila. Não reclamei pois era algo a menos pra me preocupar.

A noite toda fiquei refletindo sobre algumas coisas e entre meus pensamentos o Renato apareceu, não sabia se realmente ele só tinha me usado. Minha mente dizia que sim todos os momentos, mas a porcaria da razão do meu coração de gelo martealava me falando o contrário.

Penso no Quaresma e puxo meu celular pra falar com ele, falo ao mesmo que estava indo dormir e tals, ele fala alguma coisa e eu me despeço. Não conseguia pregar se quer os olhos então levantei e pulei a sacada de casa, não estava afim de dormir.

Tiro do bolso da minha calça a chave do conversível rosa que ganhei e entro dentro do mesmo, passo o cinto e ligo o mesmo. Ando pelas ruas na mas alta velocidade, coloco minha mão dentro do porta luvas do carro e sinto algo frio. Puxo oque avia dentro e vejo uma arma. Meu tio é precavido.

Estaciono meu carro no estacionamento do píer e saio de dentro do carro guardando a arma atrás entre meu casaco amarrado na cintura.

Andava refletindo e sentindo a brisa gelada do vento em meu rosto, agora era uma líder...sem participantes, mas continuava sendo uma líder certo? Preciso pensar, quero garotas que se destaquem entre todos, que me mostrem oque realmente é uma equipe.
Paro perto da cerca me encostando nela. Olho pro mar e sei que o frio era culpa dele.

Lembranças passam a me consumir e lembro do momento em que o Garcia me trouxe até aqui, nos odiavamos...quando isso mudou? Deveria ter continuado daquele jeito.

Sinto olhos me queimarem por trás e me viro rapidamente já sacando minha arma. Uma sombra de um homem em um canto escuro era a única coisa que conseguia ver.

- Quem é? - Grito apontando diretamente pra pessoa, qualquer coisa era só uma na cabeça do desgraçado.

- Estranho não lembrar de mim achou mesmo que ia ficar sem me ver mais Cristalzinha? - Aquela voz. Reconheci de imediato me dando calafrios por todo meu corpo mais minha raiva e ódio por ele era grande de mais.

- Preferiria que sim! - A sombra do homem sai em fim da escuridão me mostrando um ser de cabelos roxos e profundas olheiras. Ele segurava uma arma em mãos me apontando ela da mesma forma que eu.

- Hoje é o seu fim...você me levou alguém especial e agora vou te matar sua desgraçada! - Ele grita aos prantos e sei de quem ele falava. Mirela morreu mais não fui eu quem a matei.

- Ou o seu...você me bateu como um animal e agora vou te dar o prazer de conhecer o inferno seu filha da mãe. O engraçado é que você vai morrer em um lugar parecido onde você disse que me amava né? Me amava tanto que teve coragem, mas teve muita coragem de me bater!
- antes que ele puxasse o gatilho lá estava eu disparando minha vingança em seu peito logo então em sua cabeça.

- Adeus cabelo, Finalizado!
- Revisto ele rapidamente e vejo que avia uma boa quantia de dinheiro sujo com ele. Pego olho pra arma em minha mão e penso um pouco antes de joga-la no mar. "Que os pulas nunca encontrem a arma!"

CRISTAL- entre Anjos e Demônios.Onde histórias criam vida. Descubra agora