C A P Í T U L O 2°

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Renato Garcia

Aponto a arma na cabeça da petulante Marrentinha, essa Garota me tira do sério além de irritante, bravinha e petulante, é debochada e isso é o que mais me irrita nela, vejo a Vadia me olhar assustada e fecho a cara, mas por dentro tô morrendo de rir, medrosa assim como todas as outras mulheres.

- oque tu falasse Vadia? - vejo seu olhar de pura indignação e antes que a mesma possa abrir a boca pra falar algo, dois cara armados descem do andar de cima do píer.

Os cara da fack apontam a arma pra eles e os mesmos fazem sinal de redenção, vejo que eles estão olhando muito pra petulantizinha, é ex namorado?, se for já fica pro espetáculo.

- vaza!, antes que eu mesmo faça vocês vazarem daqui! - eles se olham e tiram as máscaras revelando dois integrantes da fack dos Black Boys. - abaixem as armas...

- Vinhemo atrás da garota aí! - Paçoca Fala colocando os olhos na petulante que não fala nada apenas observa.

- porque?

- assunto do chefe da nossa fack, ele vai aceitar como acordo de paz... - escuto a risada da petulante e me viro pra ela, ela para de rir e se concentra em outra coisa.

- acordo de paz? Acha que eu sou quem Deus? - eles olham um pro outro e o Mikael decide falar.

- só recebemos ordens ele que a garota, agente oferece cinco Aks por ela aí!

Penso bem em sua proposta seria arma fácil por mais não precise, a vida dela pra mim não importa, se eles vão ou não passar ela dessa pra melhor, eu ia fazer a mesma coisa!

- beleza, cinco ak pela donzela ali. - eles chegam mais perto. - mas... quero saber pra quê querem ela?

Eles relutam em falar mais antes que pudessem responder a minha pergunta, meu primo Din grita.

- A garota!

Olho em direção onde ela estava e a mesma não está mais lá, me aproximo da borda e a desgraçada pulou, merda! Como vamo pega essa desgraça lá embaixo agora.

- Sem trato! - os dois da outra facção falam e saem do píer, querem mesmo testar minha paciência.

- Porra! - grito e saio dali indo pro meu carro.

Tô pouco me fudendo pra essa petulante desgraçada, que ela morra afogada ou morta pelos tubarões, não sou salva vidas se ela queria se matar que morra.

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Cristal Giorno

Assim que pulei na água não tive muito tempo pra pensar em um plano, da fuga nadando concerteza é uma bela merda, pelo que eu ouvi o senhor estressado tá puto da vida, se ele achava que ia entregar minha cabeça de bandeja por causa de cinco aks muito enganado ele!
Saio da trás da estaca de madeira que segura a base do píer onde estava escondida, olho pra cima e vejo que eles não estão mais lá. Se eu voltar pra praia eles podem estar lá me esperando pra me pegar de novo, olho pra todos os lados a procura de uma saída, e lá pra frente à um barco enorme parado e de lá não vem nenhum barulho, quem estaciona o barco no meio do nada e mete o pé?, nado até lá, depois de uns minutos chego nele. Quando subo minha roupa fica completamente pesada então tento a enxugar, espremo meu casaco vermelho, e meu cabelo que agora está duro como se não tivesse o penteado por uma semana. Ando pelo barco e vejo o quanto ele é chique, e não tem ninguém aqui, quem será que é o dono dele?, não importa preciso sair daqui, mas pra isso preciso pedir ajuda a alguém, encontro um telefone no barco e rezo pra que aqui tenha sinal, digito um número e graças a Deus o telefone tá chamando.

CRISTAL- entre Anjos e Demônios.Onde histórias criam vida. Descubra agora