Capítulo 5

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Pouco tempo depois, Draco Malfoy aparata no beco diagonal novamente...

Harry estava na porta da livraria ao lado de Rony conversando, e Malfoy caminha até os dois.

— Weasley! Quanto tempo... —Disse Malfoy com pouco sorriso

— Malfoy!...Respondeu Ron secamente

Rony se despediu de Harry avisando ao mesmo que iria comprar enfim o livro de Mione e ver seu irmão. Perguntou a Harry se iriam se encontrar depois, mas Harry disse que não, pois iria ao Largo Grimmauld entregar a varinha de Draco.

O loiro olhou a caixa transportadora de cima sem saber o que tinha dentro. Lembrou que ia comprar um animal antes de encontrar Harry naquele dia mais cedo.

— Potter, enquanto se despede de seu amigo, vou à loja de animais, ao ver sua caixa lembrei que eu ia comprar um animal para mim hoje.

—Ah Malfoy! Que ótimo então... veja só como é seu dia de sorte, só hoje você teve o prazer de me ver, ganhou uma casa, vai pegar sua varinha e (ergueu a caixa transportador exibindo a linda doninha branca) ainda vai ganhar um animalzinho —Harry falava com um lindo sorriso debochado, que até encantaria o loiro se não fosse o bullying.

Draco ficou vermelho de raiva no mesmo momento em que viu a doninha...

POTTER VOCÊ É UM ESTÚPIDO DESGRAÇADO! Disse Draco com raiva e a face queimando.

— Mal começamos a conviver e já estamos nos xingando Malfoy? Achei pouco cordial de sua parte! Vamos logo pegar sua varinha, assim você poderá até tentar me azarar. — Harry estava achando graça.

Os dois aparataram no Largo Grimmauld 12, ao entrar na casa Malfoy se sentiu muito à vontade por toda a decoração sombria e sonserina da casa. Harry fez sinal para a sala de estar e disse ir ao quarto buscar a varinha, e voltaria para ler o tal testamento.

Draco esperou o moreno, sentado no sofá da sala com papéis em mãos, enquanto Harry subiu para o quarto ele até ousou fazer um carinho na doninha pela grade da caixa. Mas um arrepio passava em sua espinha ao lembrar de ter sido transformado em uma, seus olhos vermelhos com lágrimas se formando pela dor e humilhação no dia. Draco balançou a cabeça para esquecer aquilo, afinal o animal não tinha culpa do ocorrido, e querendo simpatizar com o pequeno animal, ficou pensando em um nome para ele.

Harry voltou à sala, ele havia guardado a varinha de Malfoy em uma caixa muito bonita de madeira. Transparecendo ter muito zelo com a varinha de seu ex inimigo. Justificava para si mesmo que o afeto a varinha foi mais por ter sido a que usou para vencer a guerra, mas nem mesmo ele acreditava nisso. A varinha de Draco empunhada em suas mãos fazia o eleito sentir uma energia boa emanada da mesma, sentia até como era o coração de Malfoy, e não havia maldade nele.

 A varinha de Draco empunhada em suas mãos fazia o eleito sentir uma energia boa emanada da mesma, sentia até como era o coração de Malfoy, e não havia maldade nele

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Ele entregou a varinha e pegou em troca os documentos, correu os olhos por todo o papel, confirmando que sim, Draco podia ficar com a casa se Narcisa cedesse. Transformando Harry em seu inquilino, já que formalmente a casa não lhe pertencia. O fato de Sirius deixar a casa para ele ficou sendo simbólico, e por Harry ser fiel do segredo (que agora Draco também seria). Respirou fundo, bufou e passou uma mão em seus cabelos negros rebeldes.

— Malfoy, me desculpa ter duvidado de você, e... bem, se quiser eu arrumo outro lugar para morar. —Disse Harry um pouco triste.

— Não seja idiota Potter! Podemos morar aqui. Os trouxas vivem com desconhecidos em repúblicas o tempo todo. Não nos odiamos mais. E, aliás, obrigada pela varinha, adorei a caixa, posso ficar com ela? — Malfoy tentou ser agradável.

— Claro, Malfoy! Bem, eu vou aceitar a oferta de trégua, mas eu pretendo ficar em meu quarto atual. Não abro mão disso! —Disse Harry rendido.

— Obrigada *Harry*, achei que já tínhamos superado isso de nos chamarmos pelos sobrenomes. Me dei a liberdade de já trazer minhas coisas. Diminui meu malão com magia usando a varinha de minha mãe. Se não se importa, vou ver um quarto e vou novamente à Mansão Malfoy me despedir da minha mãe e pegar mais algumas coisas.

Harry revirou os olhos com o abuso de Malfoy e como o loiro era folgado!

Algum tempo depois, Harry estava sozinho enquanto Malfoy não voltava, a verdade é que ele estava inquieto ainda com a ideia do loiro e ele morando juntos, porém as aulas realmente voltariam em alguns meses, e se seu padrinho aguentou 12 anos em Azkaban com dementadores, ele poderia aguentar alguns meses com a doninha.

Tratou de arrumar algumas coisas em casa, e Monstro também. Após a guerra e com Hogwarts em reforma, Monstro voltou a servi-lo por livre e espontânea vontade. Também soltou o furão pela casa, separando um lugar para o mesmo ficar.

O moreno pensou muito na ideia de Rony em atormentar Draco, ele não estava querendo fazer isso de verdade, mas estava disposto a agir primeiro e não ser vítima de provocações de Malfoy. Pensando tanto nessa ideia de morar juntos, a primeira coisa que imaginou, foi que veria com frequencia o loiro acordando e não imaginava como seria ver um Draco despenteado e remelento. Draco passava uma imagem de quem peidava perfume e acordava deslumbrante, uma imagem simples de draco de toalha na cintura pairou na mente de Harry.

I wanna ruin our friendship... -DRARRY🌹Onde histórias criam vida. Descubra agora