Sirius tinha certeza de que Marjorie era o próprio diabo, já bastava a garota ser da Sonserina para comprovar sua hipótese. James ria do amigo que estava obcecado em provar que aquela garota não prestava.
― Fala sério! Ela já saiu com uns três Grifi...
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❝Não quero um romance em tons de cinza... prefiro uma paixão ardente em vermelho sangue...❞
Maria Isabel Ribeiro Lopes
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Marjorie caminhava de um lado para o outro em frente à Ala Hospitalar de forma apressada, quem a olhasse poderia pensar que a garota estava aflita e preocupada com o namorado que estava sendo tratado nesse momento, entretanto Sirius que sequer conseguia vê-la sabia que na verdade Marjorie estava furiosa.
Ela havia o avisado milhares de vezes que aquela ideia era péssima, ainda mais do que péssima era estupida, mas Sirius não conseguia entender como uma de suas várias pegadinhas poderia dar errada sendo que ele já se considerava um expert nisso. O resultado fora três adolescentes idiotas despencando em cima de outro adolescente mais idiota ainda.
Sirius não havia se machucado muito, mesmo que tenha sido o azarado de cair por baixo, quebrou umas duas costelas e deslocou o ombro, para Marjorie deveria ter se ferrado mais. Madame Pomfrey fazia um trabalho divino no garoto enquanto resmungava a falta de responsabilidade dos quatro amigos, Marjorie se juntaria a ela nas reclamações, se claro, não fosse o namorado dela ali dentro e ela não quisesse mata-lo.
Remus, James e Peter tinham sido liberados a pouco menos de cinco minutos, passaram de cabeça baixa na frente da garota que os olhava mortalmente. Quando liberada para poder ver o namorado Marjorie entrou como um furacão no ambiente, Sirius se encolheu em sua cama quando a garota o alcançou e começou a bater em qualquer lugar do moreno que conseguisse alcançar.
― Aí Marjorie, eu acabei de ser curado e você quer me machucar de novo?
― Quero! Madame Pomfrey pode te curar de novo depois.
Quando estava se acalmando a risada contida de Sirius fez com que a garota se estressasse novamente e desse mais alguns tapas nele.
Ao sair de sua salinha ao fim do cômodo, Madame Pomfrey chamou a atenção do casal que ainda "discutia" sobre a idiotice de Sirius com seus amigos, A medibruxa se aproximava calmamente da cama que Sirius ocupava.
― Quanto tempo eu vou ficar aqui? ― Sirius perguntou entediado, ficar em hospitais era irritante para o mesmo. O que era irônico porque o mesmo sempre vivia se machucando por aí.
― Quero que o senhor passe a noite em observação, então só vai ser liberado amanhã antes de suas aulas.
― Mas os meninos já foram liberados ― Ele reclamava. Já havia sido curado então por que deveria continuar pregado naquele lugar?
― Os meninos ― Madame Pomfrey falava de forma furiosamente contida enquanto tentava se acalmar ― Não tiveram mais doque leves escoriações enquanto o senhor levou os danos mais severos, por isso vai ficar aqui até que eu decida que não é mais necessário.
