Capítulo - 2 Cleópatra

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A luta dentro da caverna estava bem intensa e a espada nas mãos de Nícolas parecia clamar por batalha e quase fazia os movimentos sozinha cortando e destruindo os inimigos, viper usava suas armas para destruir seus atacantes só que quanto mais eles os destruíam mais eles pareciam se multiplicar. Nícolas então se lembrava das palavras que foram ditas pela voz misteriosa e assim ele abaixava a espada e recebia um golpe de espada que ao em vez de matá-lo simplesmente o atravessava fazendo todos os que lutavam com ele virarem pó, ele fecha seus olhos e a escuridão o consome e em meios aos pensamentos que o cercavam ele escutava uma voz e quando abre vê seu pai sentado abaixo da arvore e nem viper e nem os outros inimigos estavam mais ali e apenas havia a paz.

- O que aconteceu?

Perguntava Nícolas se sentando pois se via deitado na grama macia daquele jardim que agora não tinha mais uma árvore de ouro e sim uma macieira normal com muitos frutos mas apenas uma maça dourada.

- Bem-vindo meu pequeno ao jardim da mente!

- Jardim da mente?

- Sim esse é o lugar sagrado aonde você pode libertar a sua mente e ver o mundo de outro jeito.

- Pai você não deveria estar aqui... Você está morto...

- A morte é apenas um de muitos caminhos que devemos seguir.

O pai de Nícolas se levantava de onde ele estava e começava a caminhar na direção do garoto e em suas mãos estava agora a maçã dourada que outrora estava na arvore.

- Essa maçã já foi citada em várias lendas a principal dela foi na Grécia antiga e esse jardim foi chamado de jardim das Hesperídeas e agora ela é sua então a use bem pois só poderá usar uma vez.

Ele a entrega para seu filho e sorrindo começa a desaparecer em um borrão em frente aos seus olhos e tudo fica escuro novamente e quando ele reabria seus olhos estava em meio ao campo de batalha com a maçã na mão e viper caída a poucos metros de distância dele. Aquilo foi um sonho? Uma visão? Ele não poderia dizer mas ter visto seu velho pai novamente foi algo que acalentou a sua alma. Ao perceber que viper começava a despertar ele corria para fora das câmaras e quando chegava ofegante no topo das escadas tirava do pescoço um cordão com o olho de Hórus como pingente, ao passar o dedo por sua superfície o mesmo brilhou em azul, Nícolas então o lançava em uma porta e ao passar pela mesma se encontrava na proa de um navio, Cleópatra o navio do tempo, estava mais para uma nave espacial com um imenso motor de fótons no meio, mas o construtor dele Stivens Mills o chamava de navio já que como em nossa época não havia oceano o suficiente para navegar ele fez um navio que navegaria no oceano do tempo e espaço.

 Ao perceber que viper começava a despertar ele corria para fora das câmaras e quando chegava ofegante no topo das escadas tirava do pescoço um cordão com o olho de Hórus como pingente, ao passar o dedo por sua superfície o mesmo brilhou em azul, ...

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Ele precisava fazer seu relatório sobre a missão sendo assim foi em direção a ponte de comando, chegando lá com a abertura das portas se podiam ver como uma cabine de navio só que com muitos monitores e um timão de madeira e atrás dele de costas para a porta onde Nícolas estava um homem de meia idade com cabelos negros e pele parda, mas que trazia um bronzeado natural, ele se virava e sorria para Nícolas, o homem tinha olhos escuros só que vivos com um brilho que transmitia o respeito e autoridade de um chefe de estado ou governante. A historia do capitão do Cleópatra era desconhecido e ninguém comentava sobre isso próximo a ele, mas todos sabiam que ele tinha uma forte ligação com os criadores da organização.

-Nícolas que bom que está de volta venha vamos ao meu escritório.

Ambos se dirigem para uma sala que ficava ao lado do centro de comando, a sala era muito bem decorada com muitos artefatos de varias heras, mas a paixão do capitão era o Egito antigo, ele era fascinado pelo mundo antigo e todas as incursões feitas para lá ele fazia questão de estar junto. Eles se sentaram e Nícolas tirava das costas a espada mais famosa das historias e colocava sobre a mesa junto com a maçã dourada e o capitão sorria.

-Nícolas Newton como você achou a espada mais desejada de todos e ainda por cima a maçã da mente? Isso é incrível!

-Nem eu mesmo sei como isso aconteceu exatamente senhor Cesar eu estava no subterrâneo da abadia e daí PUM lá estava excalibur e lógico a organização tronos estava lá também e quase causaram problemas, mas consegui sair de lá com as relíquias.

- Muito bom meu garoto e estamos preparando sua próxima missão em breve, mas antes vamos voltar para casa, pois temos que reabastecer.

Nícolas sorri e juntos voltavam a sair do escritório, Nícolas com a espada nas costas, pois uma das leis dos templos era que uma arma achada em viagem pertencia ao buscador e não a organização a não ser que o buscador a doe de bom grado para ela, sendo assim Nícolas Newton agora era o portador da espada sagrada excalibur. A voz do capitão era escutada em toda a nave com o aviso:

- Todos os tripulantes preparem-se para o salto no tempo, vamos para casa!

No meio da nave o motor ativava e com uma guinada para frente eles partiam, mas não como você deve estar pensando, a viagem no tempo é como passar por uma cortina, uma fina cortina de seda que ao menor deslize pode se rasgar causando danos irreparáveis. Cinco minutos depois eles estavam de volta em sua era, uma terra feita quase toda de tecnologia exceto pela Oceania que no ano de 2150 foi considerada reserva natural da humanidade e foi proibida lá a disseminação de tecnologia poluitiva e apenas viva no continente aqueles que decidiram dizer não ao avanço tecnológico e se tornaram retrógrados na visão da sociedade, mas na verdade era graças a eles que não deixaram todo o verde do mundo sumir que ainda existia um resquício de como viver em paz com a natureza fazia bem para o ser humano.

 Cinco minutos depois eles estavam de volta em sua era, uma terra feita quase toda de tecnologia exceto pela Oceania que no ano de 2150 foi considerada reserva natural da humanidade e foi proibida lá a disseminação de tecnologia poluitiva e apenas...

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