Escola do amor

a primeira vez

A jovem se sentia uma criança dentro de um playground, Andrew havia tocado para ela suas musicas, mesmo querendo morrer de vergonha havia achado lindo, os dias seguintes correram bem ele apenas lhe dava “oi” e sorriu, mesmo sabendo o motivo da reação dele e sabendo que sua atitude era infantil Meredith ainda se sentia magoada, e isso era algo que ela não conseguia evitar

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>muito zangada? =)
<muuuuuiiiiiiiitoooooooo.... =/
>deixa eu me redimir?
<como?
>uma surpresa
<quando?
>agora... =D
<são 9:00 da manha
>e o dia esta lindo... =D
<tudo bem... curiosa
>passo ai em dez minutos
<ok....
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    Ela não estava apenas curiosa ela não suportava mais não falar com Andrew, sentia saudade da amizade deles, dos beijos, da cumplicidade, de estudar com ele, já havia se passado três semanas.

  Ela trocou de roupa colocou um vestido florido que ficava acima do joelho e só para prevenir pegou seu casaco, colocou o celular no bolso, seu coração parecia uma locomotiva a pleno vapor, Meredith se sentia estranha.

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>esperando
<descendo
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  Ela estava sozinha como normalmente ficava aos sábados era deprimente, pegou as chaves e fechou a porta

-oi

-oi – ela não sorriu

- você vai gostar

- tudo bem – Meredith tirou o celular do bolso e mandou uma mensagem para o pai

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>sai com Andrew... ñ se preocupe... e só ligar... te amo dad
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-vamos?

- vamos

- de bick

- isso não é muito legal

- mais é rápido – Andrew levantou a bicicleta e deu espaço para ela sentar

- ai? – ela apontou para o varão

- aqui

- não me mate – ela falou ainda sem sorri, e sentou

   Era divertido andar de bicicleta, e Andrew brincava com ela, ficava cada vez mais difícil não ri para ele, quando pararam em um campo afastado das casas ficou surpresa de como era lindo ele seguiu mais para dentro para o meio das arvores ate chegar em um lago havia um trapiche de madeira, parecia perfeito.

- que lugar lindo – Meredith enfim sorriu

- ganhei o dia pelo seu sorriso

- você ainda é um idiota – ela falou, mais riu

- tudo bem, vem – ele pegou a mão de Meredith e levou ela para o trapiche que ficava encoberto pelas arvores, antes de chegar nele Andrew parou havia uma barraca grande e no chão havia uma toalha quadriculada, uma cesta de piquenique, um violão um par de sapatilhas preto dentro de uma caixa de plástico transparente.

Meredith sentia que sua locomotiva estava na velocidade máxima, fazendo os trilhos rangerem em protesto

- para que tudo isso?

- meu pedido de desculpa. Piquenique – ele sentou e tirou da cesta – morangos, chocolate, suco de laranja taças, violão, bale, pesca, eu e você. – ele sorriu

- isso é lindo Andrew

- Mer – ele levantou – eu sei que nada justifica minha atitude, você não tinha culpa... mas eu estava atordoado, meu pai era eu melhor amigo, ele me trazia aqui para pescar, ele morreu em um acidente na rodovia, foi horrível o corpo foi carbonizado, eu estava em estado de choque, com raiva da vida, quando dei por mim já tinha feito a besteira, mais você foi meu presente, desde a separação dos meus pais eu pirei, não tinha mais animo para nada, desculpa, sai pegando geral, mais com você é tão natural... é tão especial, estou torturado essas três semanas, por que você não fala comigo