Secret pics | Markson [EM REVISÃO]

|第十九章|

Mark ainda sentia seu coração doer devido ao depoimento que ouvira mais cedo, aquilo havia tocado a si de uma forma que se sentia sentimental ao ponto de desabar em lágrimas.

– Por que você está assim quietinho, hum? – Jackson questionou enquanto aproximava-se do mais novo. A aquela altura já havia percebido que o lado necessitado e carente do Wang estava sobre o controle. – Não me ignore Mark!

– Por que você está chegando tão perto? Abre logo a porta do quarto! Preciso fazer xixi. – Fingiu estar afobado, assim bateu várias vezes os pés no chão como forma de pressionar um tanto mais o alheio a abrir para si. Sua tática acabou por funcionar de primeira, contudo ocasionou um suspiro derrotado.

Não era que Mark não queria tentar fazer algo diferenciado e exótico com Jackson, e sim, essa é a definição de sexo ao ver do americano. O que acontece é que ele queria o momento perfeito para isso, que por acaso havia acabado de se concretizar quando o chinês insistiu em alugarem um quarto de hotel.

O garoto parecia uma adolescente fanfiqueira de doze anos de idade enquanto planejava tudo. Iria fingir quebrar algo no banheiro, e nesse meio tempo tiraria a roupa, para por fim surpreender a Jackson.

Estavam ali, no cômodo alugado. Ele não era exatamente o que o americano imaginou, mas mantinha a aura aconchegante do tipo "Alguém morreu aqui"

Com isso em mente, o jovem correu para o banheiro com a primeira toalha que viu em sua frente, ela era branca porém possuía o nome do hotel escrito em fonte mono sans e gigantesca, que tipo de pessoa conseguia secar a bunda com aquilo?

Acabou por apenas encostar a porta, já que se a trancasse acabaria não funcionando. Jogou o pano acima da pia e correu para o chuveiro, era o mais frágil e automaticamente o único que Mark iria conseguir desenroscar, seu objetivo era fazer o Wang conseguir arrumar rápido e não fazê-lo passar a noite inteira procurando por encanadores.

Começou a gira-lo lentamente, aos poucos conseguia ver gotículas de água caírem, até que se fez presente uma fonte enorme de água, claramente aquilo não era o que o Tuan imaginou, nem de longe.

Ponderou apenas coloca-lo de volta, porém o problema real se deu quando fez o cano fino, frágil, capenga e xoxa do chuveiro se partir.

– JACKSON, PELO AMOR! – Gritou de onde estava, se esticando da maneira que conseguia para tapar aquilo que mais parecia um riacho.

Assim que ouvira o clamar do garoto que na imaginação até então inocente de Jackson estaria tomando banho, o homem correu até o banheiro. Tudo que conseguiu ver fora a seguinte cena;

Mark com o rosto vermelho e enxarcado, de braços levantados enquanto tampava um cano pela metade que fazia uma tempestade dentro de um banheiro minúsculo igual aquele, realmente o mais puro caos.

A única coisa que o chinês fizera fora puxar o Tuan dali e se trancar sozinho no cômodo, e Mark claro agora se mantinha triste.

•••

O

jovem estava sentado ao lado de fora do pequeno apartamento, mantendo suas pernas para fora da sacada, por entre as barras de proteção. No fim, ficou triste com o resultado principalmente porque o Wang passou quase três horas empenhado em concertar o estrago que o estrangeiro causou.

Pensava em maneiras de se redimir, mas mesmo que achasse, não a faria, já que precisaria contar a motivação para tal coisa, e isso fazia o Tuan queimar de tanta vergonha.

Em ambos os casos, não percebeu quando Jackson o cobriu com uma toalha, e abraçou seu corpo por cima dos ombros. Mesmo não sabendo a devida explicação, se sentia completamente calmo e seguro quando estava envolto no abraço do homem, sequer sabia descrever o quanto, mas tinha noção que era muito.

As vezes se questionava, como e o porquê se envolveu com seu professor, porque se parar para analisar, é algo no mínimo estranho, uma coisa que se pensar em outros casos, parece no minimo... Diferente.

Essa é a palavra. Diferente. É como se para o americano, aquele caso que possuía fosse a parte, como se o Wang fosse apenas um adolescente normal que estudava em sua sala e o beijava as vezes.

– Markie? Você está bem? – A voz do homem soara baixinha, em um tom que passava de forma mesmo que inconsciente segurança.

– Uhum...

– Sabe, eu ia deixar para falar isso com você depois, mas acho melhor agora – Continuou abraçando a Mark. Jackson o apertou um pouco mais, mantendo ele ali como se pudesse fugir. – Isso não é um pedido de namoro oficial, mas sei que te incomoda o fato de não termos nada sério, então queria saber se poderíamos ter um compromisso...

De repente, o chinês se sentia envergonhado pela primeira vez em muito tempo. Talvez naquele momento, se cumpriu o ditado de que quando a natureza fora dividida em duas, uma parte sempre continuaria a ansiar pela outra, passe quanto tempo for, e quantas vidas forem.

– Jack-

– Deixa eu explicar – Puxou levemente o corpo do menor, então o virou de frente para si, mantendo Mark recostado sobre as barras de proteção. – Eu sei que não podemos namorar agora, por vários motivos que você sabe. Mas me incomoda saber que eu não te tenho Mark. Eu sei que você é minha outra metade, quer dizer, eu sinto isso-

– Jackson! – O americano interrompeu Jackson. – Tudo bem, eu aceito – Sorriu bobo. Aquela era a primeira vitória verdadeira que Mark tivera por aqueles meses. Se sentia eufórico, principalmente por conta do sorriso largo e bobo que o Wang mantinha.

– Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
Eu  te  amo.  E u t e a m o. – Após ouvir as duas primeiras repetições, aquelas palavras ecoaram pela cabeça do jovem. Jackson o amava, mesmo que ainda tivesse incertezas sobre isso, por conta de tal coisa, o Tuan se mantinha sempre alegre e motivado, pelo menos a partir de agora.

Mas a questão que não calava na cabeça do Tuan era;
Jackson me ama.
Mas eu amo mesmo Jackson?

Notas finais.

Opar, era para ter putaria aqui porém decidi por não fazer já que não é meu foco, perdão.
O capítulo saiu curto principalmente porque queria trazer algo e por isso não está revisado.
Assim que a fanfic terminar irei reescreve-la, então lembrem de a ler denovo porque muita coisa vai mudar, mas nada que mude o desenrolar da trama.
Nos próximos meses teremos o capítulo final, estamos finalmente na reta.