alta como as curvas do eco..

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Eu amava sua risada
Alta como as curvas do eco
Minha caverna agora é silênciosa
Cheia de parágrafos em aberto

Todas as palavras fugiram
Cansadas do meu lado da história
Acho que em algum momento você pulou do barco
E eu continuei remando de forma complusória

Veio com a chuva,
Com a ruptura,
Com a estrada em movimento

Não vou ser seu amor em retrato
A ferida que sempre sangra
Um "gostar" recatado
Um amor de lembrança

A carta de amor não lida
Sua poeta em fragmentos...

Clarisse disse uma vez:
" não se segura as palavras, ou você as fala, as escreve...ou elas te sufocam"
Sabe por que?

Poesia pode dar vida a coisas mortas.

Se a lua pudesse falarOnde histórias criam vida. Descubra agora