Capítulo 33

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Annabeth
  
      Estou muito confusa com esses sonhos. Não entendo o que eles querem dizer. Lembro que o meu tio me disse uma vez, que minha mãe, antes de eu nascer, ela sempre tinha visões de possíveis ataques de algum clã inimigo. Com isso sempre ajudava o povo do nosso clã a sobreviver mais seguro, sem medo de possíveis ataques. Ela morreu logo após o meu parto, que não foi nada fácil. Meu pai morreu na guerra dos Campbell's contra os Auditores, junto com o meu tio e uma grande parte do clã. Exceto eu e o Emmet, que nos escondemos em uma pequena passagem, não era secreta, mas muito difícil de se encontrar. A partir dalí, depois que nosso clã foi praticamente extinto, comecei a ser cuidada pelo Emmet, apesar dele ser meu primo, viviamos como verdadeiros irmãos. Ele quem me ajudou a sobreviver, sempre caçou animais e me trazia o sangue em pequenos tubos. Pois eu não nunca me conformei com a idéia de matar algum ser vivo. Pena ele ter seguido um caminho oposto do meu. Depois de ter sofrido tanto com a perda de meus parentes na guerra, não quis mais saber de viver só para matar, passei a querer viver somente para mim. Mas o Emmet sendo filho do meu tio, não suportou a morte do pai e quis se vingar. Agora me persegue por causa do Cesare, que por ironia é um auditore. Acho que ele não é capaz de me machucar, mas sempre sinto sua presença próxima de mim, como se estivesse sendo vigiada.

Chega de lembranças !

Mas será que eu erdei isso de minha mãe ? Será que também posso prever o futuro ?

Ou isso é apenas um medo que todo o meu plano dê errado?

Argh, chega de perguntas sem respostas. Nesse momento eu necessito do Cesare, aqui do meu lado.

Vou ligar para ele acabar com essa angústia.

    Esqueci meu celular em algum lugar que não consigo encontrar.. Então saí procurando. Se não como iria falar com o Cesare ?

- Argh, Cadê a merda desse celular ? - Falei enquanto ia em direção da cozinha.

Voltei na sala, fui no meu quarto e não encontrei nada.

De repente ouvi ele tocar..

Fui em seguindo o som que surgia da cozinha.

Podia jurar que eu tinha visto um vulto passar, mas achei que fosse coisa de minha imaginação.

- Argh, não acredito. Estava no balcão da cozinha e eu não vi. - Fui correndo para atender, para que não desligassem antes que eu podesse atender..

Cesare

- Tio?

- Oi Cesare.

- Acha que devo contar para a Annabeth sobre o senhor ?

- Não sei.. Apesar de você gostar muito dela, ela não deixa de ser uma Campbell. E como o Armand vive vigiando ela, não é muito segura essa idéia.

- Ué, mas como sabe que o Armand vive vigiando ela ?

- Assim comigo eu Cesare.. Vivia a sua volta sem você perceber. Mesmo coisa é com ele e a Annabeth. Ele não suporta ver você com ela. Você tem sorte dele ainda não ter te atacado pelas costas.

- Haha, da última vez.. Ele quem se deu mal. - Falei me gabando, mas sabendo que isso é uma tremenda verdade. Tenho sorte em ainda não ter sido atacado pelas costas.

- Jamais tenha alto confiança ao ponto de desacreditar em seu inimigo, pois ele pode te surpreender. - Ele pôs a mão em meu ombro e saiu andando. Fiquei reflexivo com essa frase.

- Aonde o senhor vai ? - Pos a mão na cabeça tentando disfarçar.

- Preciso ir no mercado.

- Ué, mas se o senhor é um vampiro igual a mim, porquê vai ao mercado, se também não sente fome ?

- Continuo sendo o mesmo, Cesare. Continuo sendo o mesmo! - Então ele saiu e fechou a porta.

       Mesmo meu tio não achando seguro, não posso deixar a Annabeth sem saber disso.

Pois se depender de mim, logo ela fará parte da família.

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Ooi, Oque acharam do capítulo ? espero que tenham gostado.

É isso ae galera, desculpem a demora para postar.
E muito obrigado a todos, por lerem, votarem e comentarem..
Sem vocês não chegaria até aqui.

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