Capítulo 32

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Cesare

       Após o almoço, fomos direto pro sofá, curtir um pouco..

Ligamos a TV e estava passando um seriado bobo de Vampiros. Mas só conseguia olhar para a Annabeth.

- Annabeth, Sabia que eu te amo ?

- Sabia. - Ela falou fingindo que estava tussindo.

- Haha, que namorada convencida eu fui arrumar. - Falei rindo, com um olhar bobo.

- Não sou convencida nada, tá ?

- Haha, até parece.. - Me aproximei mais dela. - Mas eu amo minha namorada convencida, e eu não seria nada se não tivesse você.

- onwt, que fofo. Também te amo, seu bobo que me ama.

- E ainda diz que não é convencida. - Encostei minha testa na dela e então a beijei. Nossos lábios se conectavam de uma forma tão perfeita que por mim eu ficaria beijando ela pelo resto de minha vida.

- Amo o seu beijo, sabia ? - Ela perguntou já sabendo o que eu iria responder.

- Sabia! - Também falei fingindo que estava tussindo.

   E começamos a rir..

- Annabeth, passei muito tempo fora de casa, meu pai já está acostumado com isso, mas preciso saber se está tudo bem com ele. Mesmo ele não sabendo, ele está nessa guerra junto com a gente.

- Entendo, amor.. Vai ver o seu pai, ficarei em casa, qualquer coisa pode me ligar.

- Tabom. Beijos, Te amo muito. - Me reaproximei dela e novamente a beijei.

    Fui correndo até em casa, em questão de 10 segundos eu já estava lá. Pois com minha ultra velocidade chego a qualquer lugar em muito pouco tempo.

Annabeth

    Depois de nos despedir, o Cesare sumiu em questão de segundos. Fechei minha porta e voltei pro sofá.

Me deitei, fechei os olhos e fiquei lembrando de tudo, desde a surpresa, até o pedido. Mesmo tendo dormido o dia todo, ainda sentia sono. Dormi novamente que nem percebi.

Novamente sonhei com o Emmet matando o Cesare.

Tudo se passava dentro de um cemitério, onde eles estavam um de frente para o outro. Eu não conseguia me mexer, meu corpo ficou como se eu estivesse paralisada.

Os dois voaram um em cima do outro. Deram um pulo muito alto. E eu ali, sem poder fazer nada, estava muito desesperada.

O Emmet conseguiu dominar o Cesare e então o derrubou no chão e ficou por cima dele, fazendo com que ele ficasse se batendo, procurando forças para se soltar. Quando senti meu corpo voltar ao normal, que fui correndo até eles ... Tudo começou a ficar em câmera lenta e eu vi o Emmet matando o Cesare.

Eu me sentia como se estivesse morrendo também, fui ficando fraca e fui caindo..

De repente acordei, acordei de um modo como se estivesse caindo em um buraco extremamente fundo, aquela sensação era horrível.

Acordei gritando, chamando pelo Cesare. Mas lembrei que ele tinha ido ver o pai.

Me sentei, coloquei minhas mão na cabeça e respirei fundo.

Foi apenas um pesadelo, apenas um pesadelo.

Cesare

    Assim que entrei em casa.. Vi meu pai deitado no sofá, achei que ele estava dormindo, mas ele logo se levantou e me chamou pelo nome.

- Cesare, aonde você estava todos esses dias ? - Ele pareceu bravo

- Passei uns tempos na casa da Annabeth. - Falei como se nada tivesse acontecido.

- Não podia me avisar ? Precisava me deixar tão preocupado ?

- Desculpa pai! Mas não foi tanto tempo assim. O senhor nunca se importou quando eu saía e ficava fora de casa durante dias.

- Mas agora é diferente, Cesare. Eu sei que você está correndo riscos.

- Como assim ? Do quê o senhor está falando ? - Não pode ser, não acredito que ele sabe do Emmet. E se ele sabe do Emmet, quer dizer que também sabe de mim, que sou um vampiro.

- Estou falando do Emmet, filho. Ou melhor dizer sobrinho ?

- Ham? Como sabe dele ? E porquê me chamou de sobrinho ?

- Simples! Sou seu tio, irmão de sua mãe.

- Não pode ser. Porquê não me disse antes ?

- Porque era algo que não devia ser revelado assim, só no caso de extrema urgência, tipo agora.

- O senhor tá brincando comigo, não é ? hahaha. Pode sair, Annabeth. Já descobri sua pegadinha. - Eu estava com medo do que meu pai ou tio, sei lá, já nem sei mais. Estava com medo disso tudo ser verdade.

- Não acredita em mim, Cesare ?

- Desculpa, mas não consigo. - Fui me afastando dele.

- Então tá bom. Sou obrigado a te provar. - Ele abriu a boca e suas presas foram saindo aos poucos, eram muito grandes e afiadas, característica de nossa família. - Argh, quanto tempo não coloco minhas presas pra fora. - Ele falou abrindo e fechando a boca, pondo a mão ao redor dos lábios.

- Não, como isso é possível ?

- Á muito tempo, quando iniciamos nossa guerra com os campbell's, todos os auditores foram a luta, exceto os supremos, pois eles quem mandavam. Mas como seus pais eram muito valentes e faziam tudo para proteger o nosso povo, eles também foram a luta. Mas tempos antes sua mãe notou que você nasceu para ser diferente dos outros. Quando pequeno todos os seus colegas matavam animais como se fossem formigas, mas você era o único que sempre tinha receio e um pouco de pena. Sua mãe como uma suprema, notou que você faria a diferença em nossa família e iria acabar com guerras entre outros clans. Por isso sua mãe me fez prometer que eu iria cuidar de você mantendo distância e que não era pra deixar você saber disso, que eu era seu tio, que eu deveria deixar você seguir seu instinto. Como sua mãe me conhecia muito bem, sabia que eu iria te influenciar de alguma forma à você virar um assassino sangue frio. Eu só deveria me apresentar como seu tio somente na hora certa, que é agora. Como infelizmente seus pais não conseguiram voltar vivos da guerra, fiquei sobe a responsabilidade de cuidar de você.

- Mas e então, então por quê você não cuidou de mim enquanto eu era pequeno ? Me deixou sozinho, sem saber de nada, me deixou sofrer nas ruas. - Falei me afastando com lágrimas prestes a cair.

- Eu sempre estive ao seu lado. Sempre te protegendo de todos os perigos maiores. E você é um Auditore. Teria que aprender a caçar sozinho.

- Oque aconteceu com meus pais ?

- Foram mortos pelos descendentes do Emmet. Quando seus pais foram mortos, o Emmet devia ter 10 anos. Ele agora quer te matar, pois você está namorando com a Annabeth, acho que a última vampira do clã dele.

   Fiquei muito confuso com tudo isso, pois jamais imaginei que ainda tinha algum parente vivo. Ainda sendo meu tio, irmão de minha mãe, que deveria saber tudo sobre ela. Tudo isso me pertubava. Porém ele poderia esclarecer todas minhas dúvidas, não podia simplesmente rejeitá-lo. Pois mesmo não sabendo que ele era meu tio, ele sempre cuidou de mim. Foi meu verdadeiro pai.

- Tudo bem, tio. - Falei um pouco gaguejando, pois estava acostumado a chama-lo de pai.

- Vem cá, Cesare. Sinto muito orgulho de você em querer ser como humano ao não machucar pessoas inocentes.

- Isso está no sangue. - Falei rindo e o abracei logo em seguida.

Ooi galera, Eae, Oque acharam da revelação ? Tentei fazer um capítulo mais longo para compensar a demora em postar..
Espero que tenham gostado.
Votem e comentem, irá me ajudar bastante, amo vocês, sério!
Um beijo no fundo dos corações de todos vocês.

Ps : Acabei de fazer algumas mudanças, tentei detalhar um pouco mais. Espero que tenha conseguido melhorar!
Valeu :3

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