A Chave Para Cair

632 106 106
                                    

Após passar pela porta de saída fui diretamente para o meu carro, que estava no mesmo lugar que eu deixei na noite anterior

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Após passar pela porta de saída fui diretamente para o meu carro, que estava no mesmo lugar que eu deixei na noite anterior. A rua estava calma, praticamente deserta e eu pude ouvir meus saltos colidindo como asfalto, coisa que não acontecia constantemente. 

Ao mesmo tempo em que pegava a chave do meu automóvel, pensava no que faria até anoite, quando voltaria para cá. Talvez pudesse ver meus pais ou fala com Sabina. Destranquei a porta do carro, mas ao abrir um centímetro da mesma.

 Um corpo grande e forte foi ao meu encontro, batendo com força aporta. Olhei assustada, para a direção em que a pessoa se encontrava e minhas pernas tremeram ao ver quem era.

—  Já está indo embora Shivani? O que Josh fez dessa vez? - Robert perguntou sorrindo gananciosamente.

— O que você faz aqui? — Perguntei pronta para qualquer coisa que ele pudesse fazer. Estava atenta a tudo.

— Eu resolvi dar uma passada por aqui, mas quando vi você, surgiu uma vontade de te convidar para passear pela cidade.

— Não posso. — - Disse rapidamente ao vê-lo querer me tocar.

— Não seja teimosa. É só um passeio. Te deixo aqui no horário correto de atender meu sobrinho

 — Como sabe que eu irei voltar aqui?

Robert gargalhou, jogando a cabeça para trás, afastando-se assim, milimetricamente.

— Contarei tudo o que quiser saber Shivani. — Ele encarou meu rosto, avaliando-o. — Até os segredos mais obscuros de minha família.

Analisando a situação em que me meti, acabei por concordar, Marco e Noah não vão me contar o que preciso saber. E se Robert tiver essa resposta, querendo humildemente me contar, eu vou com ele mesmo sabendo que a queda pode ser feia.

(...)

Uma hora depois de entrarmos no carro de Robert que foi dirigido pelo mesmo, chegamos a um lugar um pouco deserto, onde poucas pessoas circulavam onde crianças brincavam adolescentes conversavam e se divertiam.

— Há dezoito anos, duas crianças muito queridas pelos pais se conheceram. — Ele começou a falar assim que nós dois sentamos em um dos bancos que ali havia. Robert olhava as pessoas ao nosso redor como que se recordasse de alguma coisa. — Foi até engraçado. O garotinho encarava a menininha enquanto a mesma brincava de encantadoramente bonita, foi atrás dela para que pudessem conversar e de primeira se deram bem. Aos poucos viraram melhores amigos e com o tempo a amizade foi se transformando em amor que ninguém sabia como controlar. Era um amor puro tão puro que até me causava um pouco de inveja.

— Você os conhecia?— Perguntei interessada pela história.

— Eu ainda os conheço. — Respondeu, para minha surpresa. — O que euquero dizer Shivani, é que nem todas as histórias de amor acabam no "felizes para sempre", A história acabou em uma tragédia por causa de uma única e exclusiva pessoa.—Sorriu, talvez orgulhoso e eu o olhei indignada. 

Psiquiαtrα De Um αssαssino - 𝐀𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora