Trezentos e sessenta e cinco dias haviam se passado. A garota da sela de algum valor desconhecido havia riscado mais um palito em sua parede que já estava coberta por riscos, era assim que ela contabilizava os dias presa naquela escuridão. Ao seu lado havia um homem, completamente louco, ao ponto de vista dela, porém, com um bom papo, quando não estava falando coisas desconexas e em outros idiomas.
Dama da morte, era o que a chamavam quando seu corpo a levava em missões, isso mesmo, seu corpo. Sua mente gritava por socorro mas seu corpo seguia comandos que nem a mesma sabia quais eram.
Ela não sabia quem era e muito menos de onde veio, mas sabia que tinha um objetivo, seguir ordens e matar, matar muita gente.
— Este barulho me irrita.- resmungou o homem do braço de lata. — garota irritante.
— Estamos a um ano aqui.- comentou ela. — Precisamos de um plano para fugir.
— Só um ano? - riu ele. — Eu estou a algumas décadas e olha para mim, ainda estou preso.
— Você não tinha a mim.- disse estufando e peito orgulhosa de si mesma. — Na próxima missão eu prometo que vou me livrar dessa gente.
— E para onde iria? Você não sabe que é e muito menos se lembra como é o mundo lá fora.
— Eu dou um jeito, eu preciso dar.
O homem riu novamente, tola garota, era o que ele achava. Mas a ideia de fugir ainda martelava em sua mente mesmo após anos preso naquele lugar miserável e lá no fundo sabia que aquela era sua oportunidade, essa garota foi apenas o começo de grandes mudanças.
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Eram 03:45 da madrugada, seu corpo alertou-se como uma luz. Seus pés a levaram até as roupas que os guardas jogaram em sua cela, era mais uma missão. Com roupas já no corpo e algumas armas na cintura a garota seguida atrás do homem do braço de lata, cabeça erguida e a mascará vermelha tampando toda a sua extremidade branca, deixando apenas seus belos olhos castanhos alertas. Sua mente pensava em um plano mas suas pernas seguiam outro. Ela precisava fugir, mas aquele controle a impedia de qualquer ato da mesma.
— Prontos soldados? - perguntou um guarda fechando o helicóptero que os levaria até o local. — ESTÃO PRONTOS? - gritou novamente atirando sua arma no chão próximo aos pés da garota.
— ESTAMOS.- gritou os dois soldados. Soldados não, assassinos.
Durante algumas horas de viagem logo chegaram em seu destino, NY. Os dois soldados foram largados em um campo verde em uma cidade qualquer próxima do destino e suas missões deram inicio.
Era engraçado como funcionava sua mente, uma parte gritava para fugir e a outra calmamente repassava o plano enquanto seu corpo o respondia.
" Preciso fugir" - pensava ela. " Assassinar os alvos" pensava também ela.
— Lá.- apontou o homem com seu dedo de lata. — Entre pela lateral que eu vou pela frente.
Ela assentiu a contragosto e se posicionou na sua entrada com sua bela arma em sua mão, observou se havia algum movimento e como já esperado nada. Adentrou calmamente naquele prédio que aparentava abandonado e seguiu vasculhando cômodo por cômodo. Ao entrar em um escritório procurou por informações, quais? Ela não sabia, mas seu instinto era procurar.
Ao observar todo local apenas uma coisa havia chamado sua atenção, as janelas estavam coberta por jonais velhos e sujos que tampavam toda sua visão de fora para o local. Enquanto rasgava algumas das folhas focou seus olhos em uma das fotos, era uma garota de provavelmente sua idade, estava morta e este era o grande anuncio.
" SUPOSTA FILHA DO BILIONÁRIO TONY STARK É ASSASSINADA"
Não daria muita importância, se não houvesse seu reflexo no vidro ao lado da foto. Suas feições eram parecidas, seus olhos principalmente. Havia algo de errado naquilo, algo que ninguém havia mencionado, e por que iriam não é mesmo?
Seu coração acelerou e uma forte dor tomou conta de sua cabeça, fragmentos de memórias surgiu em sua mente. A primeira era de uma garotinha correndo no parque ao lado de uma bela mulher, provavelmente sua mãe. A outra já em uma sala de aula com vários garotos de sua idade e apenas um se destacava, um garoto nerd com cabelos castanhos que voavam com o vento do ar condicionado. E por fim uma de um homem apontando uma arma para seu peito e atirando.
O som da arma a tirou de seus pensamentos, e se não fosse pelo homem do braço de lata a mesma ainda estaria perdida neles.
— O que você está fazendo? - perguntou ele irritado. — Vamos logo temos muita coisa para procurar ainda.
Ela assentiu e o segui para fora do cômodo, quando ia abrir sua boca para falar algo a impediu, um barulho de vozes. O homem a sua frente a puxou com força para um dos cômodos e fez sinal de silêncio.
— Temos visitas.- disse ele em um sussurro. — Preparada?
— Sempre.- ela sorriu destravando sua arma.
Ela já havia escutado comentários dos guardas sobre aquelas pessoas que estava prestes a enfrentar, era um suposto grupo de super heróis que se achavam os salvadores da pátria. Bobagem, pensava ela.
Agora era o momento dela, algo que ela sabia fazer de melhor. Matar.
gENTEEEE!!! IAM BACK
Vocês não sabem a felicidade que estou de estar de volta aqui, escrevendo para todos vocês. Eu sempre tento dar uma escapada só para ler os comentários que eu amo por sinal.
Atualizando vocês aqui, estou trabalhando horrores mas eu amo o que eu faço e trabalho com pessoas incríveis, graças a Deus. Então eu não tenho muito problema em estar fazendo horas a mais. Mas todo mundo precisa de uma folguinha um dia ou outro não é mesmo?
Infelizmente minha vózinha, aquela que eu tanto cuidava veio a falecer e não, não foi por covid. A linda saiu super tranquila da quarentena do covid e super saudável mas as vezes não podemos ir contra a vontade do nosso superior não é mesmo? ( E olha que não sou uma pessoa religiosa).
Minha família inteira pegou covid e eu não, me chamam de imorrível kkk.
Minha faculdade está mais para lá do que para cá, mas eu ainda vou focar nela pode ter certeza.
Meu ano novo foi maravilhoso, passei com minha família ( pais e irmãos) e todos em paz, finalmente.
É isso, agora me contem, como vocês tem passado? Pelo que vejo nos comentários, super ansiosos para esta nova temporada. kkkk
Vou tentar ser mais ativa aqui, não posso prometer muito mas eu juro de dedinho que vou t tentar, ok?
Beijinho na bunda, até a próxima.
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Cry For Me II - Peter Parker
FanfictionApós sua suposta morte, Riley se vê presa na escuridão. Junto com seu parceiro de sala, os dois planejam fugir e descobrir suas verdadeiras identidades. Mas até isso acontecer, ela vai continuar sendo o que todos temem, Riley é Dama Assassina e ning...