Fera [Romance Dark]

⚜Capítulo 1⚜

Aqui se faz, aqui se paga. Não interessa se o que se fez foi com boa ou má intenção. O universo é mais sábio que você. Ele lhe retornará o que você merece mediante as leis que ditam qual a consequencia de uma ação ou da falta dela. Nisso há quem aprenda e há quem reclame se fazendo de coitado - enquanto tampa os olhos para o mundo além do próprio nariz.

- Icaro Fonseca

A suas palavras ainda povoá a minha mente como uma faca cravada o mais fundo possível, com os pensamentos longe não noto que tem alguém me chamando.

— Senhorita bela! — diz o mordomo tocando levemente o meu ombro.

— Ah! Sim, Frederico. — Olho para ele!

— O lorde, mandou em escolta-la até seus aposentos. — Diz com educação.

— Esta bem! — Levanto e ajeito minha saia que estava desalinhada, em direito minha postura e o acompanho.

O correndor do castelo e enorme, a várias estátuas feitas de ouro puro, o chão tem desenhos de anjos, já o teto tem desejos de demônios, decido focar somente na direção que me levara a o meu quarto. Paramos em frente a uma porta vermelha com detalhes de flores douradas a maçaneta e esculpida em formato de uma rosa. Sem olhar para mim ele fala. — Este e o seu novo aposento senhorita Bela. — diz abrindo a porta. O quarto e enorme a cor as paredes são azuis claro, detalhadas com finas linhas de ouro, a cerâmica branca como a neve, o teto tem desenhos de anjos e o chão de mármore. Bem extravagante. — Espero que a senhorita se acomode. — Ouço sua voz baixa olhei para o homem de meia idade e vi pesar em seus olhos. — A senhorita e para esta pronta antes das 18;00 o Lorde não gosta e nem tolera atrasos. — Falou e foi em direção a porta. Antes de fecha-la ele fala suavemente. — Eu sinto muito por você, menina. — Se retira me deixando mas intrigada ainda.

17:59 Horário de valência

Olho-me mas uma vez no espelho e vejo o vestido mas simples que encontrei, mesmo o achando muito pomposo e melhor que os outros, e meu corpo esta um vestido armado rosa bebê com alças finas e rosas decorandando da parte dos seios ate os pés, ele tem um formato m na parte frontal e nas contas um decote V, o tecido agarra bem minha cintura, uso sapatilhas do mesmo tom que o vestido, em meu cabelo fiz uma trança e a coloco de lado. Olhei para o relogio e vi que já são 18:12, dei um meio sorriso, claro que não iria chegar as 18:00 em ponto, mesmo sabendo que e meu primeiro dia aqui, não irei ser tão perfeita assim, para começo de conversa; Para que tantos vestidos em meu armario? Porque temho que mora aqui? E que história e essa que irei pagar por toda valência?

— Ele terá que me dar explicações para todas as minhas perguntas. — Falei com certa rispidei, segurando o vestido para não tropeçar.

[...]

Dessi as escadas e o pé dela tem um homem alto com um mascara diferente da que vi quando nos encontramos pela segunda vez, desta vez apenas seus olhos estão cobertos. Vejo seu labio forma uma linha fina e seu olhar ficar duro feito pedra. — Você esta 13 minutos atrasadas e tenho a plena certeza que o mordomo falou para você que não tolero atrasos. — Diz com rispidei, olhei para o mesmo e logo revirei olhos.

— Sou empregada do senhor e não mulher, não quero e não vou ficar ouvindo sermão de quem horário eu devo chegar. — Olhei para o mesmo com petulância.

O mesmo me olha com severidade, mas nada diz, sobre a minha ousadia. — Me acompanhe. — Ordena e assim eu faço. Não sei como tive coragem para falar aquelas palavras, pois so de esta em sua presença já sinto medo.

Ainda andando, fecho meus olhos. Não quero ficar mas aqui, não quero ficar mas aqui. Penso. Distraida acabo não percebendo que ele parou, e sem esta com os olhos abertos acabou indo de encontro ao seu corpo e esbarrando no mesmo, perco o equilíbrio, mas antes de cair sinto uma mão em volta da minha cintura. Abri meus olhos e dei de cara com seu olhar, não vejo dureza mas sim algo diferente algo que não sei dar nome, logo ele me põe de pé e se afasta. — Preste mas atenção! Não quero ter que segura-la novamente. — Adverte. — Sente-se e coma. — Ordena, se sentando. Sentei-me e olhei para prato na mesa, tentei criar coragem para lhe perguntar. — Se queres perguntar algo, pergunte, não fique de cabeça baixa tentado achar palavras para me agradar deixe de rodeios e va logo ao ponto crucial. — Olhei para mesmo abismada e neste momento vejo um sorriso em seus lábios.

— …— Palavras não conseguem sair de meus labios e como se estivesse entaladas.

— Se não queres pergunta então eu responderei. —  Solto o talher e pego um pano o vejo passar suavemente sobre os lábios e logo em seguida o deixou na mesa. — Primeira pergunta que vc deve ter se perguntado: Para que tantos vestidos em meu armário? Não quero uma empregada minha andando mal vestida pelo castelo! — Fiz uma careta com a resposta. — Segunda pergunta que você se fez; Porque tenho que mora aqui? E mas fácil do qye ficar indo e voltando, subindo morro e descendo morro. — Responde sem pestanejar. — Terceira e última pergunta, que você também se perguntou; Porque tenho que pagar porque tenho que pagar por cada alma de valência? — Desta vez lhe dou total atenção. O vejo sorrir mas não um sorriso normal e sim um sorriso que da medo. — Porque assim eu quero e porque você faz parte daquele antro de condenados.

— Porque eu? Tem tantas outras. — Perguntei-me baixinho.

Ouço a cadeira ser empurranda mas não ouso olhar em sua direção, logo em seguida sinto sua presença ao meu lado. Ele toca meu queixo com o indicador do mesmo modo que ele fez anteriormente. — Criança eu já te disse, porque assim eu quero esta e minha vontade final, e por cima dela, nem o seu Deus ousa passar.

Ahhhh. Soltei e sai correndo.

Espero que entendam que quando eu não posta e porque este livro sera muito delicado e também, kkk. Por conta de bloqueio criativo.