Capítulo 5

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TERESA

Acordo com o sol no meu rosto e meus olhos se abrem de imediato.

Olho para baixo e sinto minha aureola dos meus mamilos subir de frio por causa do ar
condicionado.

Assim que me sentei na cama, me lembrei da cena do senhor Christofi e Lorena prestes a fazer
aquele negócio. Eu já imaginava, mas eu não queria ter visto.

Desde pequena minha mãe sempre me repreendeu, e disse que moça tem que ser recatada. Ai
logo depois eu conheci o feminismo, e super concordo com os termos. Mas pelo fato de minha
mãe me cuidar de uma forma diferente acabo sendo reprimida em certos assuntos.

- Senhora Teresa? O que faz na cozinha?? - a empregada pergunta.

Eu tomei banho e fiz
minhas necessidades e higiene antes de descer.

- Ué... É a primeira coisa que faço quando eu acordo.

- Mas... Aqui você não precisa vir na cozinha, porque...

- Bobagem! - sorri - posso abrir a geladeira?

- Você está me perguntando se VOCÊ pode abrir a geladeira?? - perguntou surpresa

- Quero ver se tem coisas que Pedro e eu costumamos comer, se não, vou ao mercado.

- Você ir ao mercado???

Olhei pra ela abaixando as sobrancelhas. Ela tem o cabelo preto e é ainda mais alta que eu,
mas é bonita.

- Desculpe senhora. - ela fala.

- Pode me chamar de Teresa, e não precisa ficar repetindo tudo que falo. - digo e ela assente -
qual seu nome?

- Me chame de LiLi mas pode chamar de diarista, na verdade... Eu sou a cozinheira.

- Seu nome é diarista?

- Não mas...

- Então me fale seu nome! - falei meio grossa com ela. Diacho!
Preciso aprender a ser mais
calma

- Liandra. - ela fala - e pode deixar Teresa. Aqui nessa casa temos 57 empregadas, cada um tem
a sua função e uma das minhas é ir ao mercado toda vez com Cícero para fazer compras.

- Jesus amado! 57 empregados?! - surtei - mas se vai no mercado eu posso ir com você!

- Tem certeza? - ela pergunta - não vai achar estranho?

- Oxi! E por que eu acharia mulher??

- Bom sendo assim, só vou pegar o cartão de crédito do senhor Christoffer.

- Tenho que pegar o meu também.

- Não! - ela praticamente grita - o senhor Christoffer disse que vai pagar tudo que vocês forem
consumir.

- Ele disse isso?

- Sim.

- Não é atoa que chutei as canela dela ontem! - rosnei baixo - ele não precisa pagar nada pra
eu porque eu trabalho. - falei como se eu tivesse falando com ele

- Você fez o que? - a empregada ri - Chutou a canela dele???

- Alguém precisava chutar. - falo e ela gargalha baixo

- Sem risadas na hora do serviço Liandra, vai já ao mercado! - o mordomo Silviano fala e
Liandra sai da Cozinha - Bom dia senhora Teresa, o café sai daqui a pouco. E não se esqueça...
Não pode correr pela mansão.

- Tá, já sei. - falo e saio da cozinha

Subo até meu quarto as pressas e coloco uma roupa melhor. Pelo menos gravei onde fica meu
quarto.

O Ceo E A Roceira + 18Onde histórias criam vida. Descubra agora