JORNAL DA CIDADE METROPOLITANA DAEJEON
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ㅤO DIA MUNDIAL DA PAZ, COMEMORADO EM
ㅤ01 de janeiro emociona moradores da cidade
ㅤde Daejeon.
Hoje dia 01 de janeiro é que foram entregues a
comemorado o ano novo eles. Muitos agradeci—
e o dia mundial da paz, mentos e homenagens
que surpreendeu a mui– foram feitos no dia 01
tos moradores da cidade de janeiro de 1975 e ca-
de Daejeon. O movimen- da um deles marcaram
to se deu início no mês e marcarão lembranças
de dezembro e desde lá melhores ainda. Feliz
vem ganhando arrecada- ㅤ ano novo!ㅤㅤ⠀ㅤ⠀ㅤㅤ
ções e voluntários, assim, ALUNOS DA ESCOLA
ganhando mais força e primária de Doan-
popularidade entre a po- daero.ㅤ⠀ㅤ⠀ㅤㅤㅤ⠀
pulação.ㅤ⠀ㅤ⠀ㅤ⠀ㅤㅤ Outra vez os morado-
As casas, asilos e orfa- res se surpreendem,
natos que foram benefi- desta vez foi por conta
ciados comemoraram a- do movimento que as
legremente o grande e crianças da escola pri-
maravilhoso presente mária fizeram. Juntas
de seus professores as
ALUGA-SE SALÕES!!!! crianças sairam pelas
rua: Daenko n°: 3987 ruas espalhando bilhe-
chamar: (**)4052-9671 tes e cartazes sobre a
paz e a felicidade. ────────────────────────────────────O ano parecia começar perfeitamente bem, logo o inverno chegaria e as famílias ficariam unidas em casa, as crianças não teriam aulas e os pais teriam um pouco de descanso do trabalho. O dia mundial da paz ainda trazia a euforia e a felicidade que todos queriam para aquele início de ano.
As crianças continuaram a espalhar bilhetes e cartazes pela cidade, cada mensagem era enfeitada com desenhos coloridos e letras bonitas. Os professores sempre pareciam atentos por onde as crianças passavam, mas por um descuido, coisas inesperadas e ruins ainda acontecem.
0
3 de janeiro
O clima frio não impedia as crianças de saírem animadas nas ruas, distribuindo cartazes de conforto e paz pelas ruas, junto de pequenos bilhetes que arrancavam sorrisos de quem os pegava.
O grupo de crianças ia de seis a sete anos de idade, cada sala com seu professor e algum outro monitor da escola, todas elas eram amparadas pelos olhos atentos dos adultos.
— Seongwo, venhá, não ande afastado do grupo! – a professora exclamou já irritada por estar dando o quinto aviso ao garoto.
Ele voltou a se aproximar da turma, estava cansado de andar tanto em um dia tão frio, ele queria ficar em casa debaixo de suas cobertas mas a mãe insistiu que ele fosse na maldita atividade da escola. Seus tênis, já surrados, chutavam algumas poucas pedrinhas que ele encontrava no caminho, as mãos estavam praticamente escondidas dentro do bolso da jaqueta azul marinho que ele vestia. Ela deixava seu corpo magricelo mais cheio pelos pneus que a própria blusa fazia, ele achava aquilo divertido, mas naquele dia não estava contente e sem perceber, enquanto brincava com as pedrinhas, acabou se afastando mais e mais de seu grupo.
— Ei garoto, não deveria estar junto das outras crianças? – perguntou uma voz desconhecida para o garoto Seongwo.
Ao ouvir a voz do homem, ele ergue o rosto, desviando o olhar das pedrinhas e notando que seu grupo não estava mais ali. Ele olhou o outro, percebendo que ele era alto e aparentava ser novo pela pele esbranquiçada e limpa, ele carregava uma expressão gentil, mesmo estando sério.
— Ah... Eu nem queria estar aqui mesmo – ele respondeu ao homem e chutou outra pedrinha para longe.
O mais velho rio fraco e se aproximou do menino ainda mantendo um sorriso pequeno no rosto que estava um tanto avermelhado pelo frio.
— Vamos, você não deve ficar longe deles – o homem diz já ao lado do garoto.
O garoto concordou com o que o mais velho disse, mesmo estando um pouco relutando quanto aquilo, mas a aparência gentil do mais velho o fez confiar nele, pois o que mais o fazia temer naquele momento, era encontrar com a cara da professora, que o fuzilaria apenas com o olhar. Eles foram caminhando em silencio, as vezes perguntas eram feitas, como “Qual seu nome? Qual sua idade? Qual o nome dos pais? Onde mora?”. Eles entraram em ruas e mais ruas, o caminho não parecia acabar e o garoto começou a ficar com medo de onde poderia estar sendo levado, até que finalmente criou coragem para perguntar.
— Para onde estamos indo? – ele engoliu em seco ao questionar o outro.
—Estou te levando para sua turma, eu já disse – ele respondeu ao olhar brevemente o menor – Ou você não confia em mim?
— Eu acho que eles não iriam tão longe... – a voz de Seongwo já soava um tanto temerosa pelo medo que começou a crescer em si.
O silencio foi a resposta que teve, ele olhava ao redor um tanto apreensivo, já estavam em um lugar afastado e um tanto vazio. O garoto sentia o coração bater tão forte e rápido dentro do peito que jurava que o mais velho poderia ouvi-lo, sua vontade de correr dali aumentava mais e mais, porém o medo o impedia até de respirar direito. Seongwo respirou fundo e tirou as mãos de dentro do casaco, apertando os punhos tensos ao lado do corpo. Tudo a partir daquele momento pareceu ocorrer em câmera lenta, seu corpo se virando e suas pernas se movimentando de forma rápida e desesperada para sair dali, ele sentia que corria tão devagar que parecia estar em um pesadelo, onde não saia do lugar enquanto o monstro mal se aproximava ainda mais.
Sua corrida de fuga não durou tanto tempo, logo as mãos do mais velho agarraram sua jaqueta, o fazendo lutar no lugar para conseguir escapar, mas seu corpo frágil não tinha chances contra o outro.
—Me solta! Eu quero ir pra casa! – ele já implorava com lágrimas descendo pelas bochechas, os pés se afastavam pelo chão, acabando por retirar um dos sapatos do menino – Omma! Appa! – ele chamava pelos nomes dos pais enquanto era arrastado para um veículo branco que apenas agora ele percebeu que estava ali.
Um pano úmido e mal cheiroso cobriu sua boca e narinas, fazendo o desespero percorrer mais rápido cada centímetro de seu corpo. As lágrimas salgadas e gélidas embaçavam sua visão mais ainda e o cheiro forte começou a fazer o mundo girar de forma mais intensa em volta de si, o beco estreito com uma casa de bloquinhos a vista e um muro coberto por musgo e manchas de umidade foi a última coisa que ele pode ver antes de apagar e ser jogado dentro da van.
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o desgraçado da bala vermelha.
Mistero / Thrilleruma simples história, feita originalmente por mim, becky. >>esse é meu primeiro suspense aqui, eu tentarei o meu melhor<< Seu drama se passa em uma das grandes cidades da Coréia do sul, onde várias pessoas acabam sendo assassinadas por uma única pe...