Acordo com o despertador do meu celular tocando -era oito horas da manhã-, o quê me assusta pelo fato de não ter nada para fazer hoje, porém opto por me levantar, fazer minhas higienes matinais e ir tomar café da manhã com minha mãe.
— Filha o quê faz acordada essa hora?
— Meu despertador tocou cedo, por motivo nenhum, então decidi levantar.
— Como você está se sentindo?
— Não muito bem, minhas costas estão doendo e nessa parte debaixo da minha barriga também. Já não aguento não aguento mais estar grávida!
— Será que o bebê está querendo chegar?
— Claro que não mamãe! Ainda faltam duas semanas.
— Ué mesmo assim, ele pode tá querendo vim logo ao mundo!
— Mas ele não vai!
— Já arrumou suas coisas e a do bebê?
— Ainda não, estou com tanta preguiça!
— É melhor fazer isso logo, sua bolsa pode estourar a qualquer momento.
— Mas tarde eu faço isso!
— Okay baby. Agora vou indo, tente voltar a dormir e caso sinta alguma coisa me ligue!
— Pode deixar deixar mamãe, mas relaxe e não fique preocupada comigo.
* Ela beija o topo de minha cabeça e sai. *
Após ver minha mãe saindo pela porta, termino meu café da manhã, tiro a mesa, pois a bonita da Hilary só acorda quase na hora de ir para escola, por que os adolescentes são assim?
Depois de tirar a mesa, vou para sala, me deito no sofá e fico vendo uns desenhos que estavam passando, mas acabo tirando um rápido cochilo.
Estava tendo um ótimo sonho, desses tipo novela mexicana, onde dois homens lindos e maravilhosos ficam brigando por você. Mas sou acordada por um barulho estranho vindo da cozinha, o quê me faz da um pulo e levantar assustada.
— Hilary está tudo bem?
* Me levanto e vou para a cozinha *
— Te acordei barriguda?
— Credo, não me chama assim!
— Mas você tá barriguda ué.
* Ela rir e passa a mão na minha barriga*
— O que você deixou cair que fez esse barulho?
— A garrafa de refrigerante escorregou da minha mão.
— Que bonito né! Tomando refrigerante no café da manhã quase tarde.
— Olha quem fala, você fazia isso todo dia, desde que me entendo por gente!
— Eu fazia pra te ensinar o que não podia fazer. Uma irmã exemplar!
— Então não pra mim engravidar também?
— Pelo amor de Deus não engravide!
— Como você tá?
— Com muitas dores, minha barriga, minhas..
— Está com contrações? Acho melhor eu ficar em casa pra cuidar de você.
— Não! E não vai ficar em casa, porque eu vou lá no papai.
— Chata!
— Também te amo, agora vai se arrumar!
Minha irmã vai para quarto e eu faço um sanduíche pra mim, estava tão cansada, mas com muita fome. Depois de comer, vou pro meu quarto e me deito o mais confortável possível, estava com muita dor, mas ainda teria que arrumar a bolsa do bebê e a minha, pediria ajuda da Luiza, mas ela estava no trabalho, o Matheus provavelmente estaria ocupado, o quê me resta sou eu mesma.
Algumas horas se passaram, minha irmã tinha ido pra escola, eu tinha acabado de almoçar e estava indo a luta que seria arrumar as coisas, quando recebo uma ligação inesperada.
Ligação on
— Alô? Quem é?
— O amor da sua vida!
— Tom Holland? Não sabia que você falava português!
— Sou eu Guilherme.
— Eu sei, como conseguiu meu número? Pediu ao meu pai?
— Não, na verdade peguei nas conversas antigas da gente.
— Meu Deus você ainda tem isso, credo! Vai limpar esse celular.
— Quer ir lanchar comigo?
— Não posso, estou com dor e tenho que arrumar minhas coisas e a do neném.
— Posso ir aí te ajudar?
— Eu agradeceria. * Passo o endereço pra ele *
— Já já chego aí!
Ligação off
Obviamente eu não iria ficar esperando ele chegar, mas na verdade eu esperei sim e meia hora depois minha campainha toca. Vou abrir a porta e o Guilherme já me tascar um selinho e passa a mão em minha barriga.
— Uau! Parece maior, tá maior?
— Talvez um pouquinho. Quer alguma coisa?
— Um beijo, eu aceito!
— Cala a boca garoto! Vem vamos começar a arrumar.
Fomos para o quarto e começamos com ele pegando as bolsas e eu indo me sentar na cama, depois eu indico onde estão as roupas do bebê e vou falando como quero que dobre e como quero que coloque na bolsa. Chegamos nas fraldas e ele me questiona pra que tantas e eu só mando ele colocar e vai com todas as coisas que digo que quero levar.
— Pelo que estou percebendo, estou fazendo tudo sozinho!
— Ué como assim? Eu estou te falando como é pra fazer, isso é minha ajuda!
— Só está dando ordens, quero só ver o que vou ganhar em troca.
— Nada! Você disse que queria me ajudar!
— Não achei que faria tudo sozinho.
— Cala a boca!
Me levanto para pegar água para nós dois e sinto uma forte fisgada na barriga, Guilherme pergunta se estou bem e respondo somente balançando a cabeça. Vou na cozinha, pego uma garrafa d'água, levo pra o garoto que estava comigo e quando me sento na cama novamente, a campainha toca.
— Tá esperando alguém?!
— Na verdade não! Vou lá ver quem é.
— Não! Você parece cansada, deixa que eu atendo.
— Não, você vai continuar aí e pega as coisas que estão naquela gaveta.
— Eu lembrava que era mandona, mas grávida, pqp!
Me levanto novamente da cama e ando até a porta de entrada, enquanto a caminho ouço a campainha tocar de novo, então grito "CALMA INFERNO!". Sem olhar pelo olho mágico, abro a porta e dou de cara com o Matheus com um buquê de rosas na mão.
— Oi. *Digo*
— Trouxe pra você!
— Por que? Quer dizer obrigada!
* Pego o buquê da mão dele *
— Como você está? Falta pouco pra chegada do nosso garoto.
— Emy que tal irmos lanchar em algum lugar quando acaba..
*Gui para de falar quando vê o Matheus*
— Quem é esse Emily?...
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Obs.: Mídia é a cara da Emily, cansada de estar grávida!😊
Fim de mais um capítulo, se você gostou, comente e não se esqueça de votar😙💜
