Meu colega de quarto tarado -yaoi

11. De olhos fechados

-Vamos tomar banho, meu querido ursinho?

- Cala boca. - Fico envergonhado. Ele falar essas coisas é constrangedor.

Ele então liga o chuveiro e a água cai em cima de nós.

- E se você escorregar? - digo, já que ele ainda me segurava no colo.

Então ele me coloca no chão.

- Vamos tomar banho, continuamos o que começamos no quarto. Agora vire de costas, vou lavar seu cabelo.- ele diz.

Ué. Pensei que ele queria fazer coisas além de tomar banho. Ok então, ele é estranho.
Viro de costas e sinto ele começar a massagear meu cabelo. Por eu ser menor que ele, ajudava o mesmo.

Ele então começa a enxaguar meu cabelo. Ok. Ele realmente tá estranho. Será que ele tá carente? Tipo, antes ele tava me abraçando igual um ursinho...

- Quer que eu lave seu cabelo também? - digo, segurando a risada. Ele parece um bebezão.

- Tá. - Então ele abaixa um pouco, ainda de frente pra mim, e começo a lavar o cabelo dele. Esse é o momento mais estranho de todos desde que nos conhecemos. Por fora ele parece ser fechado e até meio bravo, mas ele é igual uma criança, tirando o fato dele ser tarado.

Terminamos o banho e  coloco uma toalha em volta da minha cintura, já que não peguei nenhuma roupa antes de ir para o banheiro, já o Yuri, sai pelado mesmo.

- Por que você tá de toalha? - ele me pergunta.

- Hum?

- Você sabe, isso é só um trabalho a mais pra mim.- ele chega perto de mim.

- Que?- endoidou de vez.

- Eu disse que continuariamos o que começamos depois do banho, e você colocar uma toalha é um trabalho a mais pra mim, já que vou ter que tirá-la. Ou não, da pra fazer com toalha também.- ele falou essa última parte come se tivesse falando pra si mesmo.

- Ah.

A minha vida toda desde que me descobri gay, eu sempre fantasiava com garotos, e só em fantasiar eu me achava um completo tarado. Mas eu não chego nem perto dele, ele torna essas fantasias em realidade.

Ele chega mais perto ainda ficando a centímetros de mim, eu podia sentir sua respiração. E o pau dele tava tocando embaixo da minha barriga, onde começava a toalha.

Eu estava encostado na parede ao lado do banheiro. Pensei que ele tinha desistido do que tinha acontecido antes.

Então ele me beija sensualmente, deixando uma mordida em meu labio, então ele começa a descer seus beijos, até que ele se ajoelha na minha frente.

- Ei, o que você.. - eu digo ansioso do que iria acontecer.

- Shiuu, acabei de ouvir um barulho ali fora, não queira que interrompam a gente.

Então ele entra em baixo da toalha e começa a me chupar. Eu tampo minha boca com as duas mãos para abafar um gemido. Ele continua chupando até que acabo gozando em sua boca.

- Não precisa engolir.. - eu digo quando ele sai de baixo e sua boca ainda ta com meu sêmen, mas quando tô terminando de falar ele engole.

- Oi? - ele diz limpando o canto da boca com a língua. Ele estava em pé na minha frente.

- Você.. - Empurro ele, fazendo com que ele fique na parede, no meu lugar. Eu Iria retribuir o que ele acabou de fazer.

- Ei ursinho, a gente pode terminar isso na cama. - Olho pra ele, eu já estava ajoelhado na sua frente.

- Não me chame de ursinho. - coloco seu pau na minha boca e chupo ele na mesma intensidade em que ele tinha me chupado. Eu sabia que ele tava gostando. Uma de suas mãos estava em meus cabelos e a sua outra mão tampava sua boca. Ele olhava pra mim com tesão estampado no olhar.

- Se você continuar me chupando desse jeito e olhando pra mim, não vou conseguir me segurar por mais tempo. - ele diz puxando meu cabelo um pouco pra trás.

Apenas continuo o que eu tava fazendo até ele gozar mas ele puxa meu cabelo tirando seu pau da minha boca, fazendo com que ele gozasse em meu rosto. Ele então me ergue, fazendo eu ficar em pé e pega minha toalha pra limpar meu rosto.

- Você podia ter deixado eu engolir. - digo fazendo bico. Ele ri.

- Foi sem querer. Fica quieto, deixa eu limpar seu rosto.

Fecho o olho e ele limpa meu rosto.

- Humm.. Fica de olho fechado mais um pouco.- ele diz quando termina.

- Que? - ele não estava mais na minha frente. Eu tava com o olho aberto. Então ele volta na minha frente rapidamente após ter pegado alguma coisa em suas roupas.

- fecha o olho. - ele diz com as mãos para trás. Eu fecho, porém desconfiado.

Ele então venda meu olho com algum pano. Me assusto.

- o que é isso? - pergunto. Ele não responde.

- Me dê suas mãos. - ele fala.

-pra que? - franzo as sobrancelhas.

- Confia em mim. - ele diz no meu ouvido. Então ele pega minhas mãos e coloca atras do meu corpo, e então prende elas com outra coisa.

- o que é isso! Com o que você me prendeu?

- É uma cinta minha. Agora vem cá. - ele diz na minha frente novamente e então me pega no colo. Me assusto.

- Tira essa venda! Isso me dá medo. - eu digo quando eu sinto ele me colocando na cama. Porém não sei se é a minha ou a dele.

- Só mais um pouco. - ele me deita na cama e fala perto do meu ouvido novamente. Ele sabe que é meu ponto fraco ali. - Melhor você se comportar se quiser jantar hoje... ursinho. - ele ri suavemente e morde minha orelha, me fazendo arrepiar.