Ao meu lado, tu ainda descansas. Sinto falta dos seus beijos despertadores. As virtudes dessa confusão também te encaixam. No fim, a tragédia parece ser global e o peso de nossas palavras marcam. Talvez meus assuntos e coisas já não lhe envolvam mais. Minhas palavras são frouxas, mas eu as entrego uma a uma. Não somente essas coisas que saem da minha boca, mas dou-te toda essa carne, todo o cerne. Você ainda quer segura-los? Se não, então tudo bem. Você me diria? As coisas as vezes parecem ter perdido o sentido. Eu deixo que meus olhos pairem sobre sua face adormecida. Pelos teus lábios eu enfrentaria tudo. Mas pelo que sei, sou eu quem repele afeto. Meu amor, me pergunto se ainda almeja meu toque como eu o teu. A ideia de não tê-la me perturba incansavelmente. Você parece uma obra em exposição. Infinitamente bonita, diante de mim, mas não minha, intocável. Queria que carecesse de mim, assim como eu de ti; ou isso é só uma ideia aleatória da minha cabeça. Tenho dificuldade em lidar com meus pensamentos, eu sou imensamente frágil. Ainda assim, você quer segurar?