Capítulo 2

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Quando chegamos já estava de noite por volta das dez horas da noite, a casa tinha um estacionamento subterrâneo igual a de alguns prédios, não era muito grande mais tinha vaga para uns dez carros, 4 delas estavam ocupadas por modelos de carros que eu não conhecia mais que eram muito bonitos e pareciam ser bem caros. Enquanto eu olho ao redor da garagem minha mãe começa a soltar uns alertas.
— Vocês peguem as coisas de vocês, e vão para o quarto dormir sem nenhum barulho, quando vê-los comprimentem com educação e depois fiquem quietos enquanto converso, entenderam? — Repreende minha mãe novamente.
— Claro — Digo em tom de deboche e meu irmão confirma balançando a cabeça para cima e para baixo. Minha mãe me olha feio mas ignora e sai do carro, neste momento olho para o banco de trás, olho no fundo dos olhos do meu irmão.
— Seu Covarde — Digo
— Pelo menos, não sou eu que não vou viajar mais com a mamãe — Diz ele zombando da minha cara. Minha mãe abre o porta-malas e por lá mesmo chama atenção de nós dois.
— Vocês vão vir buscar suas coisas, ou eu vou ter que carregar para as madames?
— Vai logo, desce — Diz meu irmão rindo —  Não consigo abrir a porta, deve estar travada para crianças, abre aqui para mim — Pede ele.
Meu irmão não era mais uma criança, mais tinha apenas 11 anos, então qualquer chance que eu tivesse de zoar ele não perderia por nada. Abro a porta para ele, já o tirando do sério.
— A mãe teve que ativar o modo criança, por que você é doidinho e poderia pular do carro — Sussurro e saio andando até o porta-malas, antes de pegar minhas coisa, re-coloco meus fones sem ligar a música, pego minha mochila e coloco nas costas, logo depois vem meu irmão e me empurra para o lado e pega as coisas dele enquanto dá uma risadinha, minha mãe logo chama a atenção dele, e começa a andar até um elevador que possuía no estacionamento, nós a seguimos, por um momento ela olha para atrás, mais era apenas para travar o carro e conferir que meu irmão tinha fechado a porta e o porta-malas, quando olho para trás me lembro de não ter fechado a porta, mas aparentemente meu irmão fechou para mim, espero ele chegar até mim carregando sua mochila, que parecia ser um grande esforço para ele, passo a mão em seus cabelos escuros.
— Obrigado,mané — Digo baixo e saio andando.
Subir de elevador foi bem rapidinho, mais o constrangimento de sair e ver pessoas nos olhando parecia uma eternidade. Estava três pessoas nos encarando uma mulher bem bonita, mais com uma cara de ter uns 40, o homem do lado dela provavelmente o marido, parecia ter uns 35 a 38, quase a mesma idade dela, ele também era bem bonito, mais nenhum desses me chamou atenção tanto quanto o cara que estava do lado, parecia ser uns dois a três anos mais velho do que eu, mais sinceramente ganhava de mim em anos de beleza, ele tinha os cabelos escuros a pele morena ( pelo sol) pois seu anti-braço era um pouco mais claro que sua pele exposta, ele estava usando uma roupa bem comum em cidades praianas uma regata toda branca e um shorts curto de tactel, ele acaba me pegando olhando de cima abaixo, e nossos olhos acabam cruzando, mais sou interrompido por minha mãe que provavelmente já estava comprimentando e bajulando eles, sobre a casa ser bonita, mais isto era uma coisa bem óbvia, a casa era enorme nós estamos apenas no térreo pelo que pude ver tem uma escada para subir, e mais andares onde o elevador poderia ir. Minha mãe tira um dos meus fones e pede para eu retirar o outro.
— Esses são os meus bebês, Thiago e Caio, Thiago tem 18 anos e Caio 11 — diz minha mãe olhando para mim, aparentemente me fuzilando pelos olhos, para que eu fale alguma coisa.
Meu irmão estava se fazendo de fofo, é realmente ele é, me pego olhando para minha mãe novamente que não mudou o olhar então cedo, dou um passo para frente e estendo minha mão e comprimento cada um deles, enquanto caio apenas balança as mãozinhas
— Oi — Diz caio com uma leveza na voz.
Ao terminar de comprimenta-los recuo para trás e trago o Caio para perto de mim o abraçando e sorrio um pouco falso, algo que o menino percebe e vem até mim.
— Quer sair daqui? — Pergunta ele
— Sim — Respondo um pouco incerto — Vamos caio — Digo já puxando ele
— Vou levar vocês para conhecer seus quartos, ah e aliás eu sou Matheus prazer em conhecê-los — Conclui Matheus
— Prazer — Caio e eu dizemos juntos
— Pera ai, você disse quartos então não vou ter que dormir com meu irmão, Eba — Questiona Caio, Já feliz por dormir sozinho.
— Isso mesmo — Diz Matheus me olhando dando uma risadinha de canto.
— Então o que você faz lá em São Paulo Thiago — Pergunta Matheus
— Acabei de terminar o ensino médio e estou querendo fazer cinema mais estou um pouco em dúvida, porqur também gosto de advogacia — Digo a Matheus — E você? — Pergunto
— Eu estou terminado o primeiro ano de advogacia — Diz ela abrindo a porta de um quarto —  Este é o seu jovenzinho — Informa ele passando a mão na cabeça de Caio.
— Boa noite, vou assistir Cartoon Network — Informa caio fechando a porta na nossa cara.
— Vamos continuar, seu quarto e bem ali — Diz ele apontando para um quarto no final do corredor — Vamos até lá — Conclui ele.
— Não precisa posso ir sozinho — Digo
— Sem Problemas, meu quarto e do lado do seu — mostrou ele apontando para uma porta depois do meu quarto.
Fomos andando até o meu quarto enquanto isto, conversávamos um pouco.
— Quantos anos você tem — Pergunto
— Eu tenho 22, caso isso interresse você — Responde ele piscando para mim — Amanhã vou nadar bem cedo está interressado? — Pergunta ele.
— Sim, Que Horas? — Afirmo
— As 9:00, Passo no seu quarto.
— Certo.
Entro no quarto olhando ele de costa, até que ele olha para trás e me pega o espiando, me recuo para dentro do quarto tentando disfarçar, mais acho que ele já sacou os meus olhares. Ao olhar para o redor do quarto me senti em um Hotel, uma grande cama de casal, uma TV enorme pressa na parede, um criado mudo com uma luminária ajustável e os controles da TV e do aparelho, coloco minha bolsa ao lado do criado mudo, abro e retiro um conjunto de roupas leves, entro no banheiro e vejo o paraíso, no mini-corredor da entrada do banheiro tem um mini closet, onde estão algumas toalhas e um roupão, tiro minhas roupas coloco ao lado de uma pia, vejo também um vaso e o box do banheiro, em cima da pia tinha um enorme espelho na parede, abro o box e vejo vários produtos de higiene, ligo o chuveiro que a caso tinha uma pressão muito forte, me lavo, depois de tomar banho pego uma cueca e visto o roupão, ao vistir o roupão enfrente ao espelho começo a me comparar com Matheus, ele além de ter um corpo lindo também tem um rosto lindo, eu apesar de me considerar bonito de rosto, não considero meu corpo tão agradável, me sinto magro um pouco demais, mesmo estando no peso ideal. Visto o roupão por completo e vou deitar apenas de cueca e roupão, ainda pensando nesta paranóia acabo dormindo.

Quando Conheci Meu Primo (Conto Erótico)Onde histórias criam vida. Descubra agora