Capítulo 36

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- Não posso te dar a Fênix, Queen.- Cacique diz 

- Ela é nosso tesouro raro, não podemos simplesmente dar-la a você.- A mulher caminha alterada em direção aos dois  mas é impedida por cacique 

- Vou impor um combate, se eu vencer levo a Fênix e um dos seus filhotes.- O Supremo diz olhando fundo nos olhos do Cacique termina de beber sua bebida 

- Não vou aceitar um duelo com o supremo da morte.- Cacique diz rindo 

- Eu sei, por isso eu trouxe ele.- o Supremo aponta na direção de Andy que sorri já entendendo o plano de seu amigo 

- E o que ele é?- A mulher ao lado de Cacique pergunta ainda com raiva na voz 

- Ele não é lobisomem, nem bruxo, nem feiticeiro, nem uma fada, nem um guerreiro do mar também não é um supremo.- O Supremo explica calmamente 

- Sou o beta dele.- Andy diz virando sua bebida de uma vez

- Tudo bem, aceitamos o desafio. Hoje a noite vamos fazer o duelo.- Cacique finaliza a conversa fazendo um sinal para que saíssem 

- Eles não vão dize contra quem eu vou lutar?- Andy pergunta para o Supremo que caminhava em direção ao centro da aldeia 

- E isso muda alguma coisa?- pergunta para Andy que da de ombros 

- Queen, estamos indo caçar, você vem?- um menino de aparência jovem diz puxando a camiseta do Supremo

- Claro, peguem as tintas.- Respondeu tirando a camiseta e se ajoelhando para ficar em uma altura acessível para as crianças 

Algumas meninas se aproximam com potes feito de argila com tintas das cores primárias, fazendo símbolos e formas por todo o corpo do Supremo, que sorri ao ver a diversão e animação das crianças, o vermelho fazia linhas onduladas por todo seu tórax, o azul fazia linhas que circulavam os braços do Supremo, já o amarelo fizeram um pequeno símbolo em sua barriga, o qual se parecia uma letra T e alguns traços o atravessaram. O Supremo passava o óleo em seu corpo para firmar a cor e não deixar com que saia enquanto caçava, os meninos aguardavam ansiosamente com suas lanças, enquanto terminava de se arrumar  

- Desse jeito você vai matar os coitados de animação.- Uiara disse se aproximando 

- Eles já deveriam estar acostumados.- O Supremo diz passando o óleo nos braços 

- Fazem quase duas décadas da última vez que veio nos visitar alguns nem caçaram com você.- Uiara diz se aproximando e pegando o pote de óleo 

- Tudo bem, acho justo. Mas você se lembra como é a sensação, quando eu vim pra cá a primeira vez você era só uma menininha.- o Supremo diz rindo ao se lembrar 

Uiara pega um pouco do óleo e se aproxima do corpo do Supremo que a impede com um movimento rápido segurando a mão da mesma e pega o óleo de sua mão. O Supremo então deixa o pote com Uiara que estava envergonhada 

- Preciso ir, Uiara, você vai sempre ser minha amiga, não se esqueça disso.- O Supremo diz caminhando em direção aos meninos 

As crianças começaram a correr e o Supremo mantinha um ritmo calmo e devagar para acompanhar as crianças mais jovens.


- Viu? Nem demorou tanto assim.- Tef diz entrando em uma loja de doces 

- O que vamos fazer aqui?- Eleonor sussurra para Tayla que responde com um movimento rápido de ombros  

- Tayla, Eleonor lhes apresento meu amigo, Takeshi.- Tef se aproxima de um homem de estatura baixa e forte.- Ele é um amigo meu de longa data.

- Muito prazer em conhecer-las.- Educadamente o homem aperta a mão de Tayla e Eleonor 

A jornada dos companheiros (Vol2)Onde histórias criam vida. Descubra agora