Capítulo 37

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Entrando em um galpão abandonado Dylan arromba a porta do porão e encontra um corpo nu cheio de correntes com pontas de aço atravessando seu corpo, sendo sustentada somente por aquelas correntes Dylan arranca as mesmas e segura o corpo frágil da mulher que cai em seus braços, já sem forças a mulher desmaia e Dylan a levanta e tira daquele lugar. O ódio e medo predominam no coração de Dylan que se preocupa com a mulher em seus braços, lágrimas pretas correm por seu rosto, seus olhos já estão escuros e assustadores, em uma casa Dylan deixa a mulher na cama e cuida do seu corpo frágil e machucado, após cuidar de suas feridas e vesti-la Dylan a deita novamente na cama e a cobre com um cobertor 

- Acabou... estou com você agora.- Dylan beija a mão da moça e aproxima seu rosto para dar um beijo em sua testa 

Quando estava saindo do quarto Dylan escuta tossidos e olha rapidamente para a cama, a mulher se levanta rapidamente, parecendo desorientada ela arranca seus curativos tirando junto com eles uma fina camada de pele que á tinha se formado. Dylan nada diz, apenas a observa e deixa com que ela se arrume do melhor jeito que for para ela. Instantes depois a mulher olha na direção de Dylan que permanece imóvel aos poucos a mulher vai se lembrando e já com lagrimas nos olhos corre o encontro de Dylan e o abraça fortemente 

- Tudo bem, Cachinhos, Tudo bem.- Dylan acariciava os cabelos da mulher que chorava em seu ombro 

Quando estava mais calma Dylan colocou a mão em seu rosto e admirou os olhos castanhos claros que agora estavam inchados e avermelhados por conta do choro, sua pele macia e seu rosto lindo o encantavam

- Podia ficar dias te olhando, mas temos uma missão.

- Eu preciso estralar alguns pescoços mesmo.- A mesma reponde dando de ombros 

- De anjo você tem só a cara né Cachinhos?- Dylan ri 

- Você o matou?- O semblante dela muda e o dele também 

- Sim.

- Foi rápido?

- Não, e definitivamente não fui carinhoso, se tivesse visto como você estava eu teria feito pior.- Um ranger de dentes de Dylan por forçar a mandíbula acontece pelo ódio ao se lembrar do que tinha visto 

- Ei.- Cachinhos se aproxima e segura a mão de Dylan o fazendo prestar atenção nela.- Estou aqui, o resto é resto.

Voltando da caça definitivamente cansado o Supremo ri sem graça por causa das crianças que riam de seu cansaço, o mesmo vai até a cachoeira e lava seu corpo que estava sujo de sangue e de lama. Tentando relaxar um pouco o Supremo se lembra de Tef mas não consegue sentir sua companheira pela conexão e Queen também não dava sinal, preocupado com o que poderia estar acontecendo o Supremo não percebe os paços suaves e silenciosos de Uiara que se aproximava, porém quando se aproximou demais ele reagiu rápido fazendo com que ela se assustasse e as garras do Supremo sem querer a ferem levemente, percebendo o que tinha feito ele tira as mãos dos braços de Uiara que assustada se afasta e olha para o Supremo preocupada

- Desculpa, eu te machuquei?

- Você me machucar? Olha os seus braços!

- Queen, olhe os seus!

O Supremo olhando para seus braços percebe que estão com queimaduras de terceiro grau, rapidamente colocando seus braços debaixo da água ele sente sua pele lentamente se curar 

- Droga, sem o Queen isso vai demorar para cicatrizar!

- Já está cicatrizando, não tem como isso deixar cicatrizes em você.

- Estou sem o Queen, o fogo de uma Fênix deixa cicatrizes em tudo o que toca, até ele voltar não vão sair.

- E qual o problema? 

A jornada dos companheiros (Vol2)Onde histórias criam vida. Descubra agora