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Muitas coisas acontecem do nada em nossas vidas, e isso foi o que aconteceu comigo.
Em uma hora eu estava feliz, enquanto voltava da casa de uma amiga. Na outra eu já estava chorando de tristeza, enquanto corria.
Quando eu tinha meus 16 anos, o...
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Ayllin Franklin
O sol aparecia no horizonte, e juntamente com o seu crescimento para o centro do céu. O meu coração se apertava.
Hoje fazem exatos 12 anos que eu fui marcada, doze anos que passei pela aquela horrível noite. 12 anos que minha vida mudou drasticamente.
Nessa data eu somente fico em casa, mas há 11 anos, casa não é um bom lugar para eu ficar também. Meus pais mudaram sua forma comigo, eles me tratam diferentes, e Scott também.
De repente eles começaram a esfregar na minha cara tudo o que passei, e que eles me odeiam. E isso só me machuca cada vez mais.
" Ayllin, está aí?" Ouço a voz de Aylla, a mesma é a única que ficou do meu lado o tempo todo.
Minha única companhia nessa casa triste.
" Estou sim, O que foi?" Pergunto me direcionando para a porta do quarto.
Abro a mesma e encaro a figura da minha irmã mais velha, Aylla tem 1,65 de altura, pele meio bronzeada, olhos castanhos e cabelos escuros. Ela não é gorda e nem magra.
" Vamos na casa da Carmen? Ela nos chamou para o almoço!" Ela informa cruzando as mãos.
" Aylla, sabe que não quero sair de casa hoje!" Reclamo cruzando os braços.
" Por favor irmã, mamãe e papai acordaram dez vezes pior hoje. Vamos sair!" A mesma usa seus olhos de cachorro fofo, para me convencer.
Respiro fundo e balanço a cabeça, eu realmente não queria sair, mas não quero ter que lidar com nossos pais.
" Ok, Eu vou!" Resmungo já entrando no quarto, para pegar minha bolsa e meu celular que estava em cima da mesa do computador.
" EBA!" ela grita animada.
Sei que parte dessa animação não é somente por que vou sair de casa, tem um certo homem de 32 anos, chamado Henry, que faz a mesma suspirar toda hora. Mas como ela ainda não me falou, eu me mantenho calada sobre o fato de saber pelos gestos dela.
Nós nos arrumamos, assim que descemos encontramos com os três que nos encaravam de cara de fechada. Eu abaixe a cabeça segurando as lágrimas.
Eu sempre fui sensível, mas depois do que aconteceu, eu fiquei pior. E nessa data, não ter minha família toda ao meu lado é horrível.
"Vamos Ay!" Minha irmã me abraça de lado e juntas saímos de casa "Não chora ok? Um dia iremos saber o que aconteceu com eles!" Ela tenta me acalmar.
