CAPÍTULO 7: "𝙘𝙤𝙞𝙨𝙖𝙨 𝙞𝙢𝙥𝙤𝙨𝙨í𝙫𝙚𝙞𝙨!"

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-Claro que prometo! Como eu poderia ficar muito tempo ser ver o doutor gaguinho?! - Gustavo ria de Cristian.

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Gustavo, já em sua casa, entra no seu quarto e se depara com Willy se esfregando em suas pernas. Ao notar que o gato estava demonstrando saudades, o garoto automaticamente o pega no colo e distribui muitos beijos no bichano.

Após deitar-se em sua cama, Gustavo não para de pensar em algo... Ou melhor, alguém. E era Cristian que não saía de seus pensamentos. O menino sorria só de lembrar do que havia acontecido antes de ter chegado do hospital.

Flashback on

—E-eu não sou gago, G-Gu... - Cristian, com vontade de afundar seu rosto no chão, tentou dizer.

—Sei que não, mas acho fofo e engraçado quando você fica nervoso assim. - Gustavo sorria para o mais velho. —Por que tu só fica nervoso às vezes?! - completou.

—Só acontece quando estou com vo-vergonha...- Cristian coçou a nuca. —Mas mudando de assunto, quando vamos nos ver novamente? - Perguntou com uma certa preocupação.

—HAHAHAUAAHAU mas eu ainda estou aqui no hospital, Cris - Gustavo gargalhava.

—E-Eu sei. É que... vou sentir muita falta de lhe ver todos os dias e passar bastante tempo com v-você... Querendo ou não, já me apeguei demais... - foi interrompido.

—Cris, eu... - Cristian retribuiu a interrupção.

—C-Como amigos, claro! - Cristian forçou um sorriso.

—Ei, eu também já me apeguei, ok?! Queira você ou não, agora faz parte da minha vida. Foi uma das melhores pessoas que eu já conheci, Cris... - Interrompido novamente, mas desta vez não foi por palavras.

Cristian abraçou Gustavo fortemente, mas ao lembrar da costela do menino, se afastou.

—Estava tão bom... Por que me soltou de repente? - Gustavo, com as bochechas queimando, questionou.

—S-Sua costela, Gugu. Sei que já está quase 100% bem, mas ainda não é recomendado nenhum tipo de esforço... - Cristian tentava explicar.

Gustavo deu uma risada nasal, apenas o abraçando novamente e assim ficaram por mais uns minutos.

Flashback off

Cristian narrando

Após Gustavo ter ido embora, fiquei somente mais 3 horas no hospital, pois já estava de plantão há mais tempo que o necessário. Precisava descansar. Eu estava realmente exausto, mas não me arrependo de ter cuidado do meu pequeno... Meu?! Acho que o cansaço já está me fazendo imaginar e querer coisas impossíveis.

Chegando em meu apartamento, fui direto preparar a banheira. Um banho de chuveiro não seria relaxante o suficiente.

Enquanto a banheira enchia, lembrei que fiquei de mandar uma mensagem pra Gustavo, para que o mesmo pudesse salvar meu número também. E assim o fiz. Forcei uma voz grossa e gravei o seguinte áudio:

"—Gustavo?! Se me informaram o número certo, o senhor corre perigo. Peço que salve este contato imediatamente ou algo de muito ruim pode acontecer."

Fiquei com medo de ele ficar preocupado demais ou ansioso, mas espero que funcione. Assim que salvar meu contato, verá o rosto de um médico completamente apaixonado por ele... Droga! Que eu estou apaixonado, não é novidade pra mim, mas o que eu vou fazer se não for correspondido (o que provavelmente vai acontecer)?! E se ele não quiser nunca mais me ver ou achar que sou um pedófilo?!

Quando é pra serOnde histórias criam vida. Descubra agora