Dois

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Nota: nunca procurar Kaminari e depois do show. Você não terá visões agradáveis, como ver ele no colo de Kirishima e os dois se beijando super eróticamente.

Eu fecho a porta do camarim de Kirishima lentamente e começo procurar o de Kacchan. Eu gostei do apelido.
Finalmente acho o camarim com uma porta branca com uma placa escrito "KATSUKI BAKUGO". Eu entro e sento em uma mesinha e fico mexendo no meu celular, um tempo depois, a porta é aberta e um certo loiro com olhos vermelho-escarlate entra.

-Finalmente, Kacchan.

Ele puxa uma cadeira e senta de frente para mim.

-E esse apelido?

Eu sorrio.

-Se quiser, pode me dar um.

Ele sorri.

-Não tenho criatividade.

Eu reviro os olhos.

-Você é mesmo o cantor que escreve suas próprias músicas?

-Não, ele foi raptado por meu exército de extraterrestres.

Eu rio.

-Deixa disso! Você consegue!

Ele fica quieto por um tempo, mas depois estala os dedos.

-Deku!

Minha felicidade murcha.

-Você me deu o apelido de inútil?

Ele tá um tapa na própria testa.

-Não! Também significa "você consegue"!

-Ah.

Eu sorrio de novo.

-É melhor do que inútil, então tá valendo.

Ele sorri.

-O show acabou e seu amigo está ocupado demais com o meu amigo, quer dar uma volta?

Minha mãe ficaria louca se descobrisse que eu estava andando com uma pessoa que conheci há um dia, mesmo conhecendo Kacchan há dois ou três dias. Eu aceito e vamos a pé para um parque perto do local do show e ficamos conversando e compramos cachorro-quente, mas a salsicha de Kacchan cai no chão. Eu não consigo conter a gargalhada e ele me olha emburrado.

-Não tem graça.

Eu olho para ele, ainda rindo.

-Tem sim. Quer metade do meu?

Ele faz que não com a cabeça e tenta recuperar alguma parte da salsicha, mas só acaba sujando suas mãos. Ele desiste e olha para mim enquanto tento repartir o cachorro-quente em duas partes iguais. Uma parte fica maior que a outra e eu fuzilo o pão com um olhar e dou a parte maior para Kacchan, que estende a mão, mas logo a recolhe, vendo que estava toda suja.

-Você vai ter que me dar. Eu não consigo pegar com a mão suja.

Eu suspiro e coloco o cachorro-quente na frente da boca dele, ele da uma mordida e depois outra e outra, acabando com o cachorro-quente. Eu pego um guardanapo e limpo a bochecha dele que estava cheia de migalhas.

-Você se suja muito comendo.

Ele ri.

-Já volto, vou lavar a mão.

-Tá.

Ele sai, me deixando sozinho. Quando ele volta, se senta ao meu lado e conversamos um pouco.

-E foi assim que minha amiga parou de me perseguir para ganhar um autógrafo.

Eu rio.

-Isso deve ter sido muito estranho.

Nossa Melodia {BakuDeku}{Singer Bakugo AU}Onde histórias criam vida. Descubra agora