18. Filme

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Galeria de arte e um museu.

Arrumei dois trabalhos, acho que nunca me senti tão sucedida na minha vida toda. Trabalho de dia no museu de arte do Japão e de noite faço alguns quadros para exposições na galeria.

Kei ainda continua na faculdade mas quase mora comigo, meus pais acharam alguém que cuidasse da empresa ou venderam, não sei, mas foram viajar pelo mundo num cruzeiro.

Hoje marcamos de ir no shopping assistir um filme novo que saiu, não temos muito tempo junto e o pouco tempo que temos não saimos muito, sempre ficamos dentro de casa, cozinhando ou pintando. 

— Mai-san estou indo, até amanhã. — me despedi da colega de trabalho, Mai começou muito antes de mim mas mesmo assim me ajudou com tudo.

— Vai sair com o namorado? — perguntou e eu assenti rindo.

— Vamos no cinema, não saimos muito então tento aproveitar. — ri e ela assentiu me acompanhando até a porta. 

— Bom filme então, podemos sair pra tomar um café depois? — ela perguntou e eu pensei mas logo senti braços me rodeando. 

— Temos que ir mas depois ela te responde, tchau Mai. — Kei falou e me puxou pra longe, eu ri e segurei sua mão.

— Você e sua implicação com Mai, já falei que ela não quer me roubar. — ri e ele suspirou me abraçando de lado. 

— Não sei porque, mas ela não me agrada. — ele suspirou e eu ri, ele tirou sua carta e gosta de me levar pros lugares, só aproveito a carona.

Ele entrou no banco do motorista e deu a partida, segurando minha mão e segurando o volante com outra, hora ou outra ele checava e me olhava sorrindo. 

Kei nunca foi muito de sorrir, mas agora ele se sente mais livre pra mostrar seus sentimentos, desde pequeno era bem fechado, eu quem sempre invadia seu espaço. Mesmo ele sempre sendo malvado ou reclamando eu sempre ria e continuava as provocações. 

— Porque está sorrindo? Não me diga que está pensando em outro. — ele falou e eu ri negando.

— Com um home desse do meu lado eu não pensaria em outro nem se quisesse. — ri e ele corou. — estava lembrando do passado. 

— Nosso passado? — perguntou e eu ri concordando.

— Lembrei do nosso primeiro beijo, eu que roubei na verdade. — ri e ele concordou. — Você não tinha muita coragem e nem experiência naquela época, tive que tomar as rédeas, te empurrei em uma briga nossa e puxei seu casaco. 

— Até rasgou meu casaco de tanta agressividade. — ele riu e eu ri alto.

— Lembrei de outro, esse éramos mais velhos. — ri e ele esperou o começo. — Estávamos em um lindo beijo, quando eu sem querer escorreguei minha mão... 

— Não precisa continuar — ele falou nervoso e eu ri.

— Tenho que terminar, enfim, escorreguei minha mão e você ficou duro, voltamos a nos beijar e do nada você se separa e sai correndo, depois fui descobrir que você tinha gozado pela primeira vez comigo e ficou envergonhado. — ri deixando ele vermelho de vergonha, mas logo ele sorri me provocando.

—  Mas agora você quem fica envergonhada quando goza — falou e eu escondi meu rosto vermelho, ele riu e foi estacionar o carro.

Eu ainda não o olhava direito, ele riu e passou um braço pela minha cintura se aproximando.

— Não se envergonhe, como vamos ter filhos se eu não te der prazer.— falou e eu me escondi mais ainda.

— Para com isso. — briguei e ele riu. —  e quem disse que eu quero filhos? Ainda mais com você. — provoquei e ele sorriu debochado.

— Se não for eu não vai ser mais ninguém, é você quem implora pra eu gozar dentro. — ele falou e eu  bati em seu braço envergonhada.

— TSUKISHIMA — o repreendi e ele riu me dando um beijo casto e calmo.

— Vou comprar os ingressos e já volto, vai comprar a pipoca. — falou e saiu andando pra fila.

ri e fui comprar a pipoca, comprei o ticket e só falta pegar as coisas, logo sinto braços rodearem minha cintura, sorri pensando ser ele.

— Não me diga que uma gostosa dessas veio sozinha ao cinema. — alguém que não era Kei falou, pisei no seu pé e sai de seu "abraço"

— Vim com meu namorado, coisa que você não tem, — falei e ele veio com raiva pra cima de mim, mas foi segurado por alguém, alguém não, Kei segurando sua blusa pro trás.

— Essa gostosa aqui é minha mulher. — ele falou e empurrou homem pra longe,  mesmo saiu rosnando algo.

Kei me abraçava e acariciava minhas costas, eu logo saí de seus braços sorrindo.

— Obrigada pelo elogio. — ri e ele segurou minha mão preocupado.

— Quer ir embora? se sente bem? — perguntou e eu sorri concordando.

— Tudo certo, não vou perder um dos poucos encontros que temos por causa daquele doido. — sorri e ele me abraçou sorrindo.

— Vamos então, se quiser ir embora é só me falar. — segurou minha mão e fomos até a sala.

Não perderia meu encontro mas me senti mal, só queria ir pra casa tomar um banho e limpar aquele toque asqueroso de antes. 

Aproveitamos o filme e voltamos pra casa, entrei e fui logo pro banheiro me livrar das roupas e me lavar, Kei percebeu minha inquietação e me seguiu descobrindo o motivo.

Já no banheiro, eu deixava a água cair e esfergava todo meu corpo com raiva, ele viu isso e segurou minha mão tirando a bucha de banho dela.

— Não se machuque — ele falou e eu sentia a água cair sobre minha cabeça, esfriando a mesma. — Posso te ajudar? você foi muito forte hoje, estou orgulhoso. 

— Tsukki você está mesmo? — perguntei sentindo meus olhos marejarem e ele sorriu limpando as lágrimas que insistiam em sair.

— Demais, você foi muito forte, e pra você, minha namorada e futura noiva é Kei. — ele sorriu e eu assenti sentindo ele esfergar meu corpo, que só agora percebi que ardia. 

— Obrigada — falei e ele sorriu.

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Perdão meu sumiço, deu um block da peste na autora e simplesmente não sabia como continuar, provavelmente a fic vai ter mais 3 ou 4 capítulos.

Arigato

love u <3

𝑺𝒕𝒊𝒍𝒍 𝒊𝒏𝒕𝒐 𝒀𝒐𝒖 | TSUKISHIMA, keiOnde histórias criam vida. Descubra agora