Ana Clara
Fui atrás da Evelyn que andava em passos firmes pela calçada, e eu correia atrás da mesma para tentar acalma - la.
Ana Clara: Amiga! — gritei quando vi que não ia conseguir alcançar a mesma — Me espera.
A mesma parou puta da vida de braços cruzados.
Ana Clara: Não precisava de nada daquilo né. Poxa Evelyn, a gente tava em um clima legal.
Evelyn: Legal?! Não suporto aquela garota, geral fica lambendo ela parecendo que é a pessoa mais importante do mundo!
Ana Clara: Ela não é a pessoa mais importante do mundo — revirei os olhos já sem paciência, eu sabia que era ciumes do Luan — Mas ela é uma menina legal, você deveria conhecer ela melhor.
Evelyn: Olha Ana, não tô afim de conhecer ninguém não, tá. Tô indo pra casa que pra mim já deu.
Ana Clara: Eu vou com você, amigo e pra momentos bons e ruins.
Evelyn: Não. Fica aí, não quero estragar teu rolê, de verdade — ela me deu um abraço e saiu andando pela orla.
Voltei pra onde a galera estava e vi um gatinho abraçado com a Sophia, achei estranho porque o Luan não estava com ciúmes, pelo contrário, estavam conversando e rindo.
Fui me aproximando e seus olhos bateram em mim.
Sophia: A Ana Clara aí — falou quando me viu vindo — Estava falando pro pessoal pra gente fazer uma resenha na casa da Agatha, aproveitar que a mãe dela já foi trabalhar.
Ana Clara: Por mim tudo bem.
Luan: Então já é.
Yure: Ih galera, pra mim não vai dar não. Tenho que levar o carro do meu pai pro concerto.
Luan: Beleza irmão — Yure e Luan se cumprimentaram e ele deu um beijo na minha testa indo embora.
Fomos pra casa da Agatha e indo até lá o cara que estava com Sophia não parava de mim olhar.
Ana Clara: Quem é esse — perguntei pra Yasmim que andava do meu lado.
Yasmim: Irmão da Sophia, não sabia? — neguei — Gatissimo ele — falou tentando me provocar.
O prédio era a coisa mais linda do mundo.
Uma parte entrou no elevador por causa do limite de peso, foi: eu, Sophia, Luan e depois iriam o resto, que ficou esperando na portaria.
Sophia: Queria fazer uma resenha meio baladinha, o que vocês acham? — ela perguntou abrindo a porta.
Luan: Por mim tudo bem, portanto que me deixe beijar essa boca — ele falou tentando dar um beijo no pescoço da Sophia mas a mesma desviou dando um sorriso.
Sophia: Pode ficar a vontade, só vou ver se tem alguma bebida pra gente.
Luan deu uma piscadela pra mim e foi atrás da Sophia com o sorriso cafajeste dele, enquanto eu fiquei apreciando a vista da praia. Em alguns segundos o resto da galera chegou, estranhei ao ver Yasmim e Agatha de mãos dadas.
Yasmim: Amiga, só vou ver uma....— ela pareceu pensar no que falar — Coisa no quarto da Agatha, já volto.
A Agatha arrastou a Yasmim se perdendo no corredor.
Guilherme: Parece que só ficou nós dois — ele sorriu dando uma visão do seu dente perfeitamente aliados e brancos.
Ele sentou do meu lado me deixando mais tímida.
Ana Clara: Parece que sim — sorrir desconcertada por ter só nós dois — Prazer, Ana Clara.
Guilherme: Guilherme, mas geral me chama de Gui.
Ana Clara: Não sabia que a Sophia tinha irmão do meio, só o mais velho.
Guilherme: Quem disse que sou o irmão do meio? — ele arqueou a sobrancelha.
Ana Clara: E não é?
Guilherme: Sim — ele riu divertido da minha cara.
Ana Clara: Bobo — sorrir
Guilherme: Não quer tomar nada?
Ana Clara: sua irmã ficou de pegar e nunca mais voltou.
Guilherme: Vem.
Ele segurou em minha mão entrelaçando nossos dedos e me levou até a cozinha. Ele abriu a geladeira olhando o que tinha.
Guilherme: Tem skol, quer? — assenti — Quer misto também?
Ana Clara: Pode ser.
Ele tirou duas skol e as coisas do misto colocando em cima da bancada.
Guilherme: pode vir fazer o seu, só vou procurar o abridor de latas.
Enquanto fui fazer meu misto ele ficou abrindo os armários procurando o abridor de latas, até o momento que ele ficou atrás de mim pra abrir uma gaveta que ficava na parte de cima. Sua respiração quente bateu direto em meu pescoço me deixando totalmente arrepiada, ele estava tentando me provocar.
Guilherme: Aqui — ele falou pegando o abridor e abrindo as duas garrafas.
Terminei de fazer os nossos mistos e peguei minha skol dando um gole, percebi que o Guilherme ria pra mim.
Ana Clara: O que foi?
Guilherme: É que você fica linda sem graça — ele falou me fazendo corar por inteiro — Tá vermelha de novo.
Ele veio até mim, me encostando na bancada e segurando meu rosto e me dando um selinho. Olhei em seus olhos e dei a iniciativa de começar um beijo de língua. Coloquei as coisas em cima de alguma coisa e coloquei minha mãos em sua cintura enquanto ele me trazia mais pra si e intensificava mais o beijo.
Sua língua entrava com leveza em minha boca enquanto encontrava a minha em uma concordância perfeita.
Parei o Beijo e o Gui ficou sem intender.
Ana Clara: Vamos pra outro lugar, o Luan pode entrar e ver, aí já viu. — ele concordou e me puxou até um lugar que parecia dispensa perto da cozinha.
O quartinho era escuro e assim que fechou a porta o Gui veio até mim segurando em minha nuca e colocando sentada em uma mesinha e ficando entre minhas pernas. Ele começou apalpando meus seus e minha bunda enquanto eu dava chupão no pescoço do mesmo. O fogo entre a gente estava crescendo cada vez mais, porém eu não queria transar com o cara que eu tinha acabado de conhecer.
Ana Clara: É melhor a gente parar, né? — falou encostando minha cabeça em seu peito.
Guilherme: Por quê? Não tá gostando?
Ana Clara: Não é isso, é que só não quero algo a mais com alguém que acabei de conhecer.
Guilherme: Tudo bem, te encontro na sala então — ele me deu um selinho.
Desci da mesa e sai fechando a porta dando de cara com Luan, até meus pelos do cu se arrepiaram.
Luan: Tava fazendo o que aí? — ele perguntou meio desconfiado.
Ana Clara: Só estava procurando o banheiro — menti mas pareceu não acreditar muito.
Luan: O banheiro fica no corredor.
Ana Clara: Tá
Sai dali com as pernas banbas com medo do Luan descobrir e dar o show de sempre.
