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capítulo 13 - a decisão e o recomeço

Oi, meus amores!

Parece que faz eras que eu não atualizo e, na verdade, faz apenas uma semana T-T

IMPORTANTE: nesse capítulo nós temos um pequeno salto no tempo.

Boa leitura!

⊱◈◈◈⊰

Duas semanas foram o suficiente para que Minhyuk confirmasse que ainda estavam de olho em seus passos e, cada vez que Hyunwoo e ele se encontravam, mais sua mente lhe enviava sinais de alerta, forçando-o a tomar medidas para proteger o Son dos capangas de sua própria família.

Naquela noite, ele se afundou em Hyunwoo e, embora seus corpos ainda doessem e guardassem as marcas das agressões sofridas há dias, era bom deixar seus próprios rastros no físico alheio.

De bruços, Hyunwoo usou as mãos para forçar Minhyuk contra si, fazendo-o ir tão fundo que seus gemidos certamente estavam sendo ouvidos do lado de fora. Sentiu quando as mãos grandes de Minhyuk apertaram seus ombros, o movimento dos quadris se tornando muito rápidos para desacelerar gradualmente em seguida, os espasmos ganhando espaço e a explosão dentro de seus corpos se tornando alta ao mesmo tempo.

Ficar ali para sempre era o que Minhyuk mais queria, porém, as carícias trocadas antes de eles adormecerem nos braços um do outro seriam as últimas. O Lee já havia se decidido e deixaria Hyunwoo na manhã seguinte, sabendo o quão árdua seria a tarefa de ignorá-lo.

Mas era preciso, afinal, apenas assim poderia livrar ambos da perseguição que vinham sofrendo.

Várias foram as vezes em que Hyunwoo lhe garantiu que tudo ficaria bem, mas Minhyuk sabia que eles estavam sendo vigiados e que, mais cedo ou mais tarde, seriam novamente pegos e castigados, talvez até mortos pela sede de vingança da família Son.

De manhã, ele se vestiu e saiu sem fazer barulho, tomando um táxi até seu apartamento, notando que havia uma figura na esquina seguinte, o que lhe causou calafrios e medo. Trancou-se dentro de casa, com todas as aberturas cadeadas, e enviou uma série de mensagens para Changkyun, pedindo por um encontro porque precisava de ajuda.

Também deixou um recado na caixa postal de Hyunwoo, a voz trêmula e pouco convicta, explicando porque não poderiam e não deveriam mais se ver.

— ... Eu não posso te colocar em risco... Eu... Eu...

Desligou antes que pudesse confessar que o amava e caiu num choro intenso e dolorido, todo o seu futuro se transformando em nada assim como o seu passado, o agora sendo a única parcela de terra num mundo inundado.

Minhyuk nunca se sentiu tão perdido quanto naquele momento e se preparou para ir contra os pedidos de Hyunwoo caso ele aparecesse em sua porta.

Ele teria de ser muito forte para não voltar atrás.

⊱◈◈◈⊰

O loft pareceu menor com todas as poucas caixas ali dentro e Jooheon continuou a desempacotar seus pertences, tornando aquele espaço seu novo e definitivo lar. Obviamente ainda não se sentia tão confortável naquela nova vizinhança, mas havia se mudado de vez e não havia razão para apressar-se em organizar suas coisas. Hoseok tinha prometido aparecer depois do expediente para ajudá-lo, então havia certa tranquilidade quanto a deixar os objetos fora de seus lugares por hora.

Ele se lembrou de como Kihyun lhe puxava a orelha sempre que ele bagunçava as coisas no galpão e sentiu uma saudade repentina do baixinho.

Changkyun e Kihyun pareciam estar se dando ainda melhor depois do término, ambos ainda vivendo juntos, porém sem dividir a mesma cama. Nas últimas semanas, Changkyun vinha se comportando de forma muito diferente e, ao contrário do que Jooheon imaginava, seus laços de amizade acabaram se fortalecendo. Quando o Lee partiu, Changkyun e Kihyun tentaram convencê-lo a ficar, mas a decisão já tinha sido tomada: Jooheon precisava de um espaço para si mesmo e de um tempo para colocar as ideias em ordem.