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capítulo 14 - os apaixonados e os novos planos

Oi, meus amores!

E chegamos ao penúltimo capítulo T_T as emoções estão à flor da pele e nossos meninos estão se preparando para o ato final... Enfim, espero que vocês gostem!

⊱◈◈◈⊰

— ... estarei aí em uma hora, mais ou menos. Não, Min, eu preciso me certificar de que a área está limpa antes... Está bem, está bem.

Changkyun desligou, soltando um suspiro pesado de cansaço, e arremessou o celular sobre o casaco largado no chão enquanto sentia as mãos de Hyungwon voltarem a envolver seu corpo. Estavam deitados e tinham despertado há alguns minutos, a claridade indicando que já era dia.

— Era o vigarista?

— O babaca está apaixonado pelo seu melhor amigo.

A história tinha caído nos ouvidos da gangue e Changkyun sabia que não podia fazer nada para ajudar, afinal, os laços que Minhyuk tinha com sua família por conta da dívida haviam sido devidamente cortados com o roubo do arquivo.

Quando explicou parte do ocorrido a Hyungwon, inteirou-o sobre o que havia se passado na mansão dos Son, replicando as poucas palavras usadas por Minhyuk durante a ligação e surpreso pelo garoto não estar à par das novidades. O Chae explicou que o sócio não estava aparecendo na empresa e que entrou em contato com Hyunwoo, recebendo desculpas que o convenceram de que o amigo estava usando todo o seu tempo apenas para procurar por Minhyuk.

— Merda, eu preciso vê-lo — Hyungwon agitou-se, preocupado. Sentia-se um grande egoísta por ter pensando apenas em ferir a moral da própria família e tinha se esquecido de como os Son eram tão ou mais rígidos que seus pais. Levantou-se e Changkyun o acompanhou, mas decidiram tomar banhos em cômodos separados para que os planos não fossem atrasados, já que a ideia de se banharem juntos traria toda a avalanche da noite anterior de volta.

Encontraram-se na cozinha, devidamente vestidos e cheirosos, e Hyungwon tirou da geladeira alguns quitutes para enganar o estômago e um suco qualquer com cor de vinho.

Não pôde não reparar no quanto Changkyun parecia alegre, a boca formando um pequeno sorriso enquanto ele mastigava, o que fez Hyungwon rir e chamar a atenção.

— O que foi?

— Nada — desconversou, mas o Im o fitou com os olhos estreitos, cobrando uma explicação. — É só que você parece feliz...

— Eu estou — respondeu, dando de ombros e erguendo uma das sobrancelhas em seguida, um sorriso ladino servindo como imã para que Hyungwon se aproximasse, enlaçando-o pela cintura para mordiscar o pescoço do mais novo, que riu. — Que saco, a gente precisa ir...

— Vem dormir aqui hoje à noite também — o Chae sugeriu e Changkyun acatou no mesmo instante, triste apenas porque o dia estava longe demais para acabar.

Eles deixaram a mansão e seguiram até o estacionamento, beijando-se calorosamente antes de cada um seguir para seu carro, saindo em direções opostas para cumprir com seus papéis.

⊱◈◈◈⊰

O estado de Hyunwoo era deplorável: havia manchas na camisa que vestia e seus cabelos pareciam molhados de tão oleosos. Parte da pele de seu rosto parecia esverdeada por conta dos hematomas que ainda o faziam se lembrar da noite da emboscada e Hyungwon deixou escapar um suspiro cansado diante da imagem do amigo.