Cap 28

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Mas tarde na mesma noite estava na cama com o João, e depois de ter pensar sobre o futuro durante horas, sentei para olhar eles nos olhos, e ele me olhou sorrindo:
-Eu quero te fazer uma proposta louca e irracional, levando em conta que nos namorando oficialmente há um dia e meio, e eu posso ter pedido a cabeça...
-Não tagarela, vai direto ao assunto!
-Casa comigo, eu quero passar o resto da minha vida com você e também quero que venha para Portugal comigo, quero que você me ajude a comandar a mafia, e eu sei que é loucura mas não precisamos nos casar agora, podemos ser aqueles noivos durante dez anos...-Dei uma suspirada-Eu só sei que eu quero você!-A cara de choque dele virou um sorriso, e ele se aproximou:
-Já falei que eu amo a sua loucura meio irracional, mas espontânea, e eu aceito casar com você mas não agora por que é loucura!-Ri e ele beijou minha testa, me puxando contra o seu peito:
-O Vi veio falar comigo hoje, acho que quando fomos para Portugal ele vai ser um bom chefe!
-Eu estou treinando a Gi também eles vão ser bons no comando desse morro!
2 meses depois estávamos na formatura do Vi, estávamos na sala eu, Vi e Gi, e eu estava me sentindo uma mãezona coruja, segurei is braços da Gi:
-Como você estão lindos, eu estou tão orgulhosa de vocês, e agora eu me sinto uma mãezona falando assim, estão felizes!
-Voce esta exagerando, eu não estou tão ai para esse baile, eu só vou ser a isca para o plano!
-Não fala isso Gi, formatura é um ritual de passagem! vocês dois vão estar no palco então nada de armas ações estupidas, eu fui clara!
-Sim assustadoramente clara!-Gi disse ajeitando o vestido todos chegaram na sala e o carro da Gi e do Vi chegou, e assim que eles saíram, me virei para eles:
-Prestem atenção, o que vamos fazer o que hoje é perigoso vão ter muitos civis, então nada de troca de tiros,nada de violência, se fizermos tudo certo isso acaba hoje, e teremos paz! E eu tenho que pedir desculpa a todos vocês! Me perdoem, e vamos acabar com isso!
Estávamos no salão, com um grande palco na frente de mesas de jantar, tínhamos vindo antes e escondido algumas armas em lugares estratégicos, e tinha um professor da escola fazendo um discurso, estávamos todos rodando pelos corredores, para tentar achar o Diabo em duplas e um trio:
-Tudo limpo no norte!
-No sul também!
-Tudo limpo na entrada, vamos chegar! Vamos checar a saída!
-Tomem cuidado!-Disse na escuta, e e o Joker entramos em um banheiro, e ele segurou minha cintura:
-Eu tenho uma pergunta?-Ele beijou meu pescoço:
-João, agora não estamos em missão!-Ele subiu os os beijos pela minha mandíbula e minha orelha:
-Eu posso te chamar de noiva?-Ri baixinho, nas antes de conseguir responder ouvimos barulhos de tiros, e gritos das pessoas do salão, eu e o Joker pegamos as armas e máscaras, foi mal quando ouvi o micro fone do palco:
-Harle, cade você?-Era uma voz firme mas devagar, olhei para ele e disse colocando minha máscara:
-Vamos acabar com isso!-Fomos até a beira do palco, e ele sorriu como um maníaco quando me viu e eu disse alto:
-Eu estou aqui Diabo, deixe essas pessoas irem embora!
-Não, não, não! Lembra eu quero te ver sofrer, eu vou matar cada uma dessas pessoas aqui!-As pessoas gritaram e se abaixaram, enquanto ele ria foi cruzando os estudantes apavorados pelo palco, ele puxou o Vi pelo terno, e voltou para frente do palco:
-É esse aqui o seu protegido, seu "irmão"!
-Larga ele, você me quer, eu estou aqui, você não precisa fazer isso!-Subi no palco, deixando minha arma grande no chão, cheguei bem perto dele, e por instinto ele me agarrou, o Vi desceu do palco assumindo minha posição, e o Diabo colocou a arma na minha cabeça, eu fechei os olhos e cantei baixinho:
-Once I was seven years old, my mama told me
Go make yourself some friends or you'll be lonely
Once I was seven years old!-Ele travou, ele cantava essa música para eu dormir, antes do meu vô morrer deixando tudo  para minha mãe, aproveitei a brecha e peguei minha pistola do meu coldre, me virei e mirei no seu peito, ele caiu no chão desacordado na hora, fiquei estática por alguns segundos, e me abaixei, fechando os olhos dele:
-Que voce possa ter liberdade no reino dos céus eu te perdoo Tio Marco!
-Harle, nós temos que ir!-Me levantei com a voz do Joker, e desci do palco pegando minha arma, fomos todos para fora, onde tinha uma van nos esperando, assim que ela começou a andar apoie minha cabeça na parede, e soltei um suspiro aliviada:
-Acobou, estamos livres!-Algumas lagrimas rolaram pelo meu rosto seguido de uma crise de risada, que como um vírus contágio as pessoas ao meu redor, Acabou eu estou livre depois de meses de tortura eu estou finalmente livre!

De volta ao morroOnde histórias criam vida. Descubra agora