Ciúmes

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A cidade de Paris! a cidadezinha mais feliz, mais limpa, mais segura do mundo, lar de Marinette Dupain-Cheng, Alya Césaire, Nino Lahiffe, Adrien Agreste e dos bens intencionados, mas sempre em perigo, estudantes de Paris.

As férias acabaram para o desespero dos universitários. Mais um semestre de trabalhos, provas, festas no meio da semana, exames finais, brigas no refeitório e DP's na faculdade. Para os alunos do terceiro ano a situação estava um pouco pior, pois ainda estavam no clube guardando as coisas, enquanto os ilustres convidados já deveriam estar em suas casas acordando para o primeiro dia de aula.

-Podíamos ter terminado essa festa mais cedo.- Kim falou bufando.

-Como se fosse simples tirar mais 200 pessoas de um recinto, ainda mais sendo o pessoal da facul.- Nino respondeu carregando o carro com as sobras.

-Não vamos parar acordados.- Marinette se escorou na parede.- Precisamos de café, muito café.

-Concordo, vamos passar no Starbucks depois.- O amigo retrucou.

-Se estiver aberto.- Alya apareceu com as últimas coisas.- É cedo demais.

-Sempre abre cedo, fica tranquila. Vamos?- A azulada perguntou entrando no carro e olhou o casal.- Tenho que passar em casa para trocar de roupa.

-Nós já trouxemos roupas, nos trocamos na sua casa mesmo.-Nino respondeu.

-Certo, go go Power Rangers!- Ela balançou os braços.

[...]

O celular da Alya mostrava que eles ainda tinham trinta minutos até o soar do primeiro sinal. Os três estavam no carro de Marinette e iam em direção ao Starbucks em busca do seu precioso café. Entraram na loja e fizeram os pedidos de sempre, esperaram sentados e aproveitaram para pegar alguns cookies.

-Vamos chegar atrasados.

-Provavelmente, mas não estou ligando muito.- Nino retrucou a namorada.- Os professores sempre enrolam.

-Verdade e além do mais, primeiro dia de aula sempre tem festa por causa dos calouros do meio de ano.

-E que calouros, em?- Alya olhou a amiga.

-OU!!- O namorado a repreendeu.- Tô de olho na senhorita.

-Até parece.- Deu risada.- Não troco você por nada.

-Sem melação, please.

-Marinette Dupain-Cheng, você já nos viu quase totalmente nus, qual o problema de ver uns beijinhos?

-Ver vocês quase transando não foi a melhor coisa do mundo, aquela visão ainda me assombra.- Ela se arrepiou.- Faz exatos 3 meses, mas parece que foi ontem.

-Que dó da nossa menininha.- Nino fez uma voz fofa e apertou as bochechas da amiga.

-Ei!!- Ela bateu em sua mão.

-Mau humorada.- O casal riu vendo a amiga ficar vermelha.- Você precisa de remédios.

-Que?- Olhou incrédula.

-SIM, um remédio loiro com olhos verdes.- Alya riu.

-Parem de pegar no meu pé!- Respondeu.

-Falando nele.- Nino seguiu alguém com os olhos.

Marinette se virou vendo o homem. Era normal ver os alunos naquela loja, afinal, ela era bem perto do campus, mas vê-lo a fez paralisar por um instante, maldita boca que seus amigos tinham, era só falar que aparecia. Se virou para frente novamente e deitou a cabeça na mesa.

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