amor

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-Você é uma legítima peste.- Adrien levantou o corpo.- Continua me provocando.- Se ajeitou na cama.- Só continua!

-Isso foi uma ameaça?- A azulada deu risada de sua feição.- Adoro fazer isso.

-Tá brincando com alguém que você não conhece.- Ele subiu as sobrancelhas e pegou um dos copos.

-Você não é o primeiro que me fala isso.- Ajeitou as costas na cama.- E depois não aguenta.

-Acabou de me comparar com um Luka da vida?- Adrien riu.

-Ei, não fala assim dele, é meu amigo.

-Mas é bom na cama?

-Não te interessa, eu não falo para os outros sobre os caras que já fiquei.

-Vou entender como um não.

-Idiota.- Revirou os olhos.

-Baixinha.- Ele sabia irrita aquela mulher.

-BABACA!-Gritou em resposta.

-Você fica irresistível com essa carinha de brava.

Marinette arregalou os olhos e deu uma leve corada, não estava acostumada com esse tipo de fala. Ficou quieta e pegou sua comida enquanto Adrien estava com seu típico sorriso de lado.

-O que vai fazer hoje?- Ele perguntou.

-Adivinha!- Falou com o celular em mãos.

-Nino e Alya.- Revirou os olhos.

-Exatamente, vamos jogar à tarde, quer ir?

-Não sei.

-Larga de ser difícil.- Deu risada.- Ou tem algo melhor pra fazer?

-Poderíamos ter.- Respondeu malicioso.

Em pouco tempo, Adrien voltou a ser como no clube, jogando todas as indiretas bem diretas sobre ela.

-Você não presta.

-Certo, certo, só vão estar vocês três?

-Não sei, mas creio que sim.

-Como não sabe?

-Não sabendo! Vai ou não?

-Tá, eu vou.

Marinette sorriu para ele o deixando levemente corado e em seguida recebeu um abraço, retribuindo sem exitar. Trocaram um beijo curto e em seguida se soltaram.

-Você vai gostar, tenho certeza.- Marinette pegou a bandeja e recolheu os copos.- Pretende ir para casa ainda hoje?

-Não sei, meu pai deve estar em Milão ainda.- Falou desconfortável.- Não quero voltar.- Olhou de relance para ela.

-Mas precisa, não dá pra ficar aqui todos os dias, infelizmente.

Adrien mordeu a boca internamente e a encarou. Essa amizade colorida estava começando a pesar sobre ele, não queria só isso, mas ainda não sabia como falar sem sentir o nervosismo lhe consumir, tinha medo dela colocar um limite assim como colocou em Luka.

-Tudo bem, eu dou um jeito.- Ele se levantou da cama e pegou sua camisa.- Acho que já vou indo.

-NÃO.- Ela falou alto.- Almoça aqui e depois vamos para o Nino.

-Não quero te atrapalhar mais.

-Você não me atrapalhou.- Desceu da cama.- Tudo que fiz aqui foi de bom grado, fique até o almoço, costumo ficar sozinha.

HavanaOnde histórias criam vida. Descubra agora