8. Temas e analises

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Boys Don't Cry tem sido amplamente discutido e analisado por muitos acadêmicos e estudiosos. Roger descreveu-o como uma "tragédia romântica" ocorrida em um ambiente de classe trabalhadora, chamando-o de  ROMEU e Julieta" em um parque de trailers de Nebraska". A filosofa Rebecca Hanrahan argumentou que a questão da identidade — particularmente a de Brandon — é aludida frequentemente e que Peirce coloca a natureza da e do como as principais temáticas do filme. Do mesmo modo, a jornalista observou que o filme trata da aceitação da identidade, o que, por sua vez, significa abraçar o destino predisposto a essa identidade. Paula Nechak chamou-o de "um relato cauteloso", e considerou-o uma descrição negativa e triste do meio-oeste norte-americano, escrevendo que "[o filme] capturou a mística e a misteriosa solidão" e "o isolamento do meio-oeste, com sua desolação empoeirada e frustração do meio do nada que impulsiona as pessoas à violência e ao desespero".

Christine Vachon, a produtora executiva, disse: "Não são apenas dois bandidos estúpidos que mataram alguém. É sobre rapazes cujo mundo é tão tênue e tão frágil que eles não podem tolerar que nenhuma das suas crenças seja quebrada", referindo-se para os pontos de vista de John e Tom sobre suas vidas, as aspirações de Brandon e seu sexo biológico. Junto com outros filmes da virada do século como in the company ir men (1997), fight Club (1999), beleza americana (1999) e psicopata americano (2000), Boys Don't Cry "levanta a questão mais ampla, e amplamente explorada da crise da masculinidade", e, juntamente com  Monster (2003), é uma exploração de "problemas sociais".

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