✧•°• A aposta ∞♡*♥

💫Capítulo 2💫

Seuol, Coreia do Sul.
03 de Fevereiro de 2021.
06hora30min.

O sol estava nascendo.
às cortinas do quarto de Ayla balansava de acordo com o vento que vía de fora. A mesma tinha se levantado na madrugada de hoje, e estava chuvendo, Ayla sempre gostou do cheiro de chuva, do som das gotas de chuva que caiam... para ela era uma melodia. Então a mesma sempre deixava uma brecha de sua janela aberta em noites chuvosas.

Com a luz do sol batendo em seu rosto, ela abre seus olhos castanhos claros lentamente. O cheirinho de terra molhada.
Ela adorava aquilo.

A mesma se levanta de sua cama um pouco sonolenta, vai até o banheiro e faz seus higiene, toma banho e volta pro seu quarto e vesti seu uniforme escolar.

Ayla mora sozinha há três meses, desde quando seus pais - mãe brasileira e pai coreano. - se mudaram pro Brasil pra visitarem alguns parentes próximos. Ayla é brasileira, nasceu no Brasil, mas quando tinha apenas 5 anos, ela e seus pais se mudaram para Coreia.Ayla só sabe o básico do português.

Sua mãe, Angela, tentou convencê-la a ir junto, mas Ayla...

3 meses antes.

- Minha filha, essa é uma boa oportunidade de você conhecê-los. - disse a mãe de Ayla, encostada na pia da cozinha olhando com os braços cruzados, olhando atentamente pra sua filha.

- Mas eu não quero! - negou Ayla, da cadeira da mesa.

- Por quê? - sua mãe perguntou.

- Porque eu não conheço ninguém de lá, e eu não quero ficar longe dos meus amigos, mãe. - respondeu Ayla.

- Seus primos e tios estão lá.

- Primos e tios que eu não conheço.

- Você não deu nenhuma chance de conhecê-los! - Angela alterou a voz.

- Eu sei. Mas eu não quero ir.

- Ahh, você vai sim. - ela disse confiante.

- Pai, diga alguma coisa. - Ayla olhou pro seu pai - Lee Han-sun. - que estava obsevando as duas da porta, enquanto comia uma maça.

Sr. Lee deu um sorriso fechado a sua esposa e se pronunciou-se:

- Eu concordo com a Ayla, Angela.

- O que, Han-sun? - Angela olhou pro seu marido erguendo a sobrancelha esquerda.

- N-nada, querida. - gaguejou ele.

- Pai! - gritou Ayla.

- O que foi? A sua mãe ela...

- Por favor! - Ayla fez biquinho.

Ayla sabia que seu pai morria de medo de sua mãe, mas ela também sabia que ele não negava nada pra ela. Han-sun, ao encarar aqueles olhos castanhos claros de sua filha,disse para Angela:

- Vamos deixá-la aqui.- voltou a olhar pra Ayla, e com tranquilidade continuou. - Ela tem os amigos dela. Emma vai cuidar dela, querida.
Ayla sorriu.  "Eu te amo, pai"

Angela ficou pensativa, olhou pro seu marido e depois pra sua filha.
A mesma bufou.

- Ok. Você pode ficar.