A que ponto chegamos?
Onde só se deseja rimar
Cantar até ficar sem ar
O ritmo da futilidadePara onde vamos?
Onde há mais orgias
Transar até que se perca a magia
E comemorarmos a infertilidadeAonde é que nós erramos?
Quando perdemos nosso amor
E no lugar dele pôs-se rancor
Apoiando-se em falsas verdadesPor que é que deixamos?
Nos movemos pelo conforto
E hoje me confronto
Sobre minha própria utilidadeSei rimar
Falar
Andar
Mas não faço nada com isso
Corto com meu canivete suíço
Partes da minha felicidade
Parte com ela todos meus disperdícios
Para que haja felicidade.
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Textos da Revolta de Um Jovem
PoesiaTextos antigos perdidos em folhas rasgadas, talvez adaptarei, ou talvez você nunca conheça. Talvez esses textos sejam os que mais me empenhei pra fazer.