Capítulo 15

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⚡▫️LUDMILLA▫️⚡

Apenas medi distância e me joguei em cima do carro, a pancada não foi nada honesta comigo.

— AHHH PORRA. – Gemi de dor, procurei onde me segurar, e Patrícia realmente não estava afim de me ajudar, ela fez a porra de um drift para fazer o retorno e meu corpo foi jogado pro lado. — VAI SE FODER PATRÍCIA.

— VEM ENTRA LOGO OLIVEIRA. – Ela falou, eu tentei me ajeitar, segurei na porta do carro e me enfiei pela janela.

— Filha da puta, eu poderia ter morrido agora Patrícia.

— Larga de drama Oliveira, chegou a segunda parte, se a gente for esconder o dinheiro com esses carros Brunna vai rastrear e vai prender nossa grana.

— Certo, eu vou pegar um carro que está Emilly, depois vamos pra onde?

— Pra sua garagem.

— Sério?

— Sim. – Patrícia se concentrou na estrada, logo encontramos os carros pretos parado perto de dois carros esportivos, percebi que um era do cara que estava com a gente no roubo, Yris e Emilly desceram e colocaram os cabos de aço preso nos outros dois carros, logo foram embora, bem normal ver dois carros puxando uma carreta. Entrei no carro da polícia que estava Emilly junto com Rômulo, Yris estava com Christian e Patrícia sozinha, seguimos com os três carros para nossa garagem.

Quando chegamos encontrei Evelyn, Ethel e Renato sentados no sofá velho.

— Deu certo? – Disse Evelyn.

— Obvio morena, eles estavam com a gente. – Yris falou piscando pra ela, percebi Evelyn sem graça.

Fui até a geladeira pegar uma cerveja, joguei uma pra Yris e uma pra Patrícia.

— Foi um sucesso, eu quase morri, mas passo bem. – Falei mostrando meu abdômen que tava com uma baita marca feia da pancada que tomei tentando voltar pro carro.

— Caralho Ludmilla, tu é burra pra caralho. – Patrícia falou rindo, se joguei no sofá. Ficamos em uma conversa animada, até que percebi uma invasão na nossa garagem, parece que a estressadinha já ficou sabendo da nossa pequena aventura.

— VOCÊS SÓ PODEM ESTAR BRINCANDO COM MINHA CARA. – Brunna falou brava.

— Isso é jeito de invadir minha casa Gonçalves? – Falei me levantando e seguindo para próximo dela.

— O que essa garota quer Ludmilla? – Patrícia falou sem nem ao menos olhar para Brunna.

— Tá se divertindo Oliveira? – Ouvi a voz de Larissa e gelei quando senti um cano gelado na minha cabeça.

— EU VOU LEVAR VOCÊS DE VOLTA AGORA MESMO. – Disse Brunna e olhou ao redor, Ethel, Christian,Rômulo e Renato já tinham sumido, sobrando apenas Evellyn, Yris, Patrícia e eu.

— LUDMILLA DA PRA MANDAR SUA NAMORADA CALAR A PORRA DA BOCA? – Patrícia falou se levantando e se virando pra cena.

— Da pra mandar a sua tirar essa arma da minha cabeça? – Falei e senti Larissa dando um soco na minha barriga bem em cima do machucado.

— OWWW Filha da puta. – Falei com a mão na barriga e cai no chão com a dor.

— CADÊ O DINHEIRO OLIVEIRA? – Brunna falou próximo a mim.

— Eu não sei, aí... – Parei pra gemer de dor. — Do que você ta falando porra.

— Vamos Ludmilla, vou dá um chute na sua barriga se você não falar. – Ela falou medindo o chute.

— Tá louca Oliveira? – Falei e senti o pé dela colidir com minha barriga.

— AAAAAH VAI SE FODER PORRA. – Falei e cuspi sangue que veio parar na minha boca.

— TA LOUCA GONÇALVES? NÃO TA VENDO QUE ELA TA MACHUCADA. – Patrícia falou dando um empurrão em Brunna.

— SOLTE ELA PATRÍCIA. – Larissa falou mirando o revólver para Patrícia , que apenas segurou ela pelo pescoço e a puxou encostando as bocas, e dando um beijão nela, Larissa na hora se derreteu e perdeu a pose de policial.

— Deixe eu ver sua barriga meu amor. – Disse Evellyn levantando a minha camisa e se deparando com um enorme hematoma.

— Tá muito feio?

— Só um pouco roxo, será que você não machucou algum órgão? – Evellyn falou tocando delicadamente no local. Patrícia sumiu com Larissa, já Brunna estava parada na minha frente me observando, ela se virou e foi embora.

— Fodeu ela mal assim para ela te dar um chute desses Oliveira? – Yris falou rindo e me ajudando a levantar.

— Ou fodi bem demais né Yris? – Falei piscando pra Yris que se engasgou com a cerveja. Me sentei no sofá e Evellyn me entregou um remédio, um tempo depois fez efeito, vesti minha camisa e peguei a chave do carro.

— Onde você pensa que vai Oliveira? – Disse Evellyn.

— Vou pegar alguém Evellyn, não se preocupe. – Dei um beijo na testa dela, vesti minha jaqueta e sai com o carro, no caminho passei em frente a uma floricultura, era quase 5 horas da manhã, essa galera acorda cedo, comprei um buquê de rosas vermelhas, ela me dá um chute e eu dou flores, ainda dizem que bandido que é sem coração.

Segui para o prédio dela, dessa vez não vou subir pelas escadas nem fudendo. Assim que pisei no prédio uns três seguranças ficaram me observando, parece que eu vou sim pelas escadas. Forcei um engasgo e sai em direção ao banheiro, passei alguns minutos lá dentro, quando sai os seguranças não estavam mais olhando em minha direção, corri pelas escadas, na primeira porta que encontrei abri e chamei o elevador. Logo estava em frente a porta dela, toquei a campainha e coloquei o buquê de flores na frente do meu rosto, ela devia tá dormindo, era bem cedo, mas eu insisti, na primeira tentativa ela não apareceu, toquei a campainha novamente, ela não atendeu novamente, porra, toquei de novo, e de novo, e de novo, estava quase desistindo quando percebi a porta abrindo e uma Brunna com cara de sono coçando o olho aparecer na minha frente.

— Bom dia Gonçalves. – Falei e ela olhou para mim, depois para as flores.

— Não acredito que é você. – Ela falou brava, deu um soco no buquê e as flores caíram no chão.— Vai se fuder Ludmilla, muita coragem sua aparecer na minha casa depois do que vocês fizeram.

— Olha, estávamos sem dinheiro, o dono daquela carga tava devendo dinheiro a Patrícia, ela só foi pegar o que era dela.

— O QUE VOCÊS FIZERAM FOI UM ROUBO, E COM OS CARROS DA POLÍCIA. – Ela falou e tentou fechar a porta, joguei meu corpo contra a porta e evitei ela fechar, entrei no apartamento dela e fechei a porta a prendendo contra a mesma. — ME LARGA SUA IDIOTA. – Ela gritou enquanto distribuía socos contra meu peito, e eu quebrei a distância de nossas bocas.

A delegada (G!P)✔🚔1°Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora