capítulo 15

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Se eu teho um quarto com Closet?
EU TENHO! Sempre sonhei em ter
um quarto assim, mas a realidade
infelizmente é outra.

Descobri que a terceira porta do
meu quarto é um closet enorme,
não tenho nem 5% de roupas para
encher aquele espaço todo.

Guardei minhas roupas. Coloquei
tudo em ordem de cores. Eu sei que
é bobeira, mas eu gosto assim.

— Pronto.- Digo olhando em
volta.

Entro no banheiro para guardar
meus pertences de higiene
pessoal. E como tudo nessa casa,
é enorme. Eu posso ter exagerado
um pouquinho em dizer, que
o banheiro era maior que meu
apartamento, mais é maior que
meu quarto.

Essa casa exala riqueza por todos
os lados.

— Um dia você terá uma casa
assim Alice.- Digo a mim mesma.
— Quer dizer... Talvez.- Sorrio.

Alguém bate na porta, corro até
ela e a abro. Nany está com uma
bandeja cheia de comida. Eu já
disse que já amo essa mulher? Pois
é... Já amo!

— Entre por favor, -Digo.

Ela sorri, e adentra o ambiente.

— Sente- se. - Diz Nany.

Vai até a cama, e coloca a bandeja
em cima.

Eu que não sou boba nem nada,
obedeço rápido. Minha barriga
ronca alto com o cheiro da comida,
acabo ficando sem graça e ela sorri
para mim.

— Me acompanhe Nany.- Peço.

— Já estou satisfeita minha
querida, quase não consegui
subir a escada.- Diz sorrindo.— É
tudo para você.

— Obrigada. É muita gentiliza sua.

— Logo logo Sophia chega, você
vai precisar de energias, porque
aquela menina tem de sobra. —Diz
sorridente.

Pego um pedaço de torrada com
geleia e começo a comer, parece
ser de morangos, bebo um pouco
de suco de maracujá. Enquanto
estou comendo vou conversando
com Nany.

Ela me faz perguntas sobre minha
vida particular, não sou de me
abrir facilmente com estranhos,
mas com ela nāo sei porque, conto
tudo. Falo sobre a faculdade que
tive que parar para cuidar de
minha mãe, sobre sua morte, e
todas as dificuldades que encontrei
desde então.

— Já chega.- Digo sorrindo,—
Comi demais.

— Você não tocou nem na metade.
-Ela olha para a bandeja.

— Se você me tratar assim todos
dias Nany, vou ir embora no final
de semana parecendo um balāo.

— Pois pode se acostumando
mocinha.- Aperta o meu nariz.
Se fosse para eu ter uma Avó, Nany
seria uma excelente escolha.

Depois de um minuto de silêncio
Nany pergunta:

— O que você acha do Noah?
Meu estômago dá um nó, e já
Começo a ficar nervosa.

— Não precisa ter medo de me
dizer. Eu não vou contar para ele.
-Sorri de canto.

— Bem... Não conheço ele a muito
tempo, mas o pouco que conheci
não me agradou muito. Todas as
vezes que nos encontramos, ele
sempre foi grosso comigo. Acho
que ele năo gosta muito de mim.
— Digo fazendo careta. —E para
falar a verdade, nem eu gosto dele.
Só aceitei o emprego porque estou
precisando muito, e Sophia é linda.
— Dou de ombros.— Acho que nós
duas nós daremos bem.

— Não conte muito com isso minha
querida, não foi à toa que as outras
babás se demitiram. Ela pode ser
um anjo, mas quando não faz os
gostos dela, o anjinho que você
conhece desaparece.- Nany faz
careta.

—  Eu percebi mesmo que ela
parece ser um pouco mimada.-
Passo a mão por meu rosto.

— Noah faz todos os gostos dela,
provavelmente para compensar a
falta de não ter uma mãe por perto.
Ele não gosta que toque nesse
assunto, e eu como dou valor a
amizade que nós construímos, não
fico perguntando. E você deveria
fazer o mesmo, se quer continuar
com o emprego.- Diz séria.
Aceno com a cabeça em
concordância.

— Por que não vi fotos de sua
falecida esposa pelos lugares que
passei na casa? Apenas dele e
Sophia.-Pergunto desconfiada.

— Esse é um segredo que não tenho
o direito de revelar, quem sabe um
dia ele te conte.-Suspira alto.

— Acho bem improvável. - Digo
sorrindo tensa.

— O que o Noah precisa no
momento é de uma mulher que dê
valor a ele, que o ensine a amar
novamente. Quem sabe ele já não
a encontrou.- Nany sorri com
malícia.

Só falta Nany querer dar uma
de casamenteira comigo e o
Senhor Urrea. Espero que isso não
aconteça.

— Precisa mesmo. Uma que
Suporte seus chiliques, e grosseiras.
- Digo tirando o meu da reta.

Nany continua sorrindo para mim,
e tenho a leve impressão que ela
vai aprontar alguma, e eu vou
acabar sendo a prejudicada na
história.

— Não dizem que o amor é cego
minha pequena?-Pergunta se
levantando.

Ela pega a bandeja na cama e vai
rumo a porta.

— O amor transforma pessoas
Sina. Não se esqueça disso.-Sorri
e fecha a porta.

Me jogo para trás na cama.
Fico olhando para o teto todo
branco, com um lustre de cristais
no centro. Me pergunto o que
aconteceu com o Senhor Urrea para
se tornar um homem tão frio, mas
não tenho certeza se quero saber a
resposta.

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Oii meus pitiquinhos como vocês estão??

Tomara que gostem do capítulo 👉👈

Uma Babá irresistível ||Noart adaptation Onde histórias criam vida. Descubra agora