CAPITULO 7: ROMA

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E aqui estamos novamente kkkk estão gostando? Agora as coisas começam a ficar mais interessantes...

🌙

Bianca acordou sobressaltada, sua respiração acelerada, ligou o abajur e afastou os cobertores, deu um suspiro pesado antes de levantar e sair do quarto. Foi para a cozinha, caminhando descalça até a geladeira e sorriu ao ver o pedaço de torta de morango que Germana deixou para ela. Comeu devagar, sentada em uma das cadeiras perto da janela, sentiu-se melhor, o vinho daquela senhorinha realmente a derrubou, tentava lembrar de tudo que fez, mas só tinha fragmentos de memórias, como um grande quebra-cabeças. O garfo caiu de sua mão ao lembrar de um determinado momento, não conseguia acreditar que fizera aquilo, não era possível que tenha sido maluca a esse ponto, mas a lembrança era bem nítida, quase como um sonho hiper-realista.

-Di Immortales, eu beijei Rafaella. - murmurou.

As palavras pareciam loucura até para ela, não podia realmente ter feito aquilo, mas a cada lembrança recuperada, Bianca tinha certeza de que estava encrencada. Deixou o prato de lado e saiu da cozinha, subiu correndo as escadas e rumou para o quarto de Rafaella, pensou em aparatar para dentro, mas incrivelmente a porta estava apenas encostada.

Entrou devagar, sem fazer barulho, o quarto estava escuro, apenas a luz do luar entrava pela janela. Sentou na poltrona ao lado da cama, Rafaella dormia tranquilamente, parecendo ter ótimos sonhos, ou talvez planejando como se vingaria de Bianca mais tarde.

Por que Bianca foi até ali? O que pretendia? Pedir desculpas a Rafaella no meio da madrugada? Com certeza seria expulsa do quarto aos gritos. Começou a levantar, não estava pronta para uma discussão, sentia-se tonta, talvez ainda fosse efeito do vinho.

Nesse momento a luz da lua tornou-se mais intensa, iluminando mais o corpo da deusa adormecida, e fazendo Bianca paralisar. Não sabia dizer se estava encantada ou chocada, Rafaella se desenrolou, exibindo seu corpo esbelto e tentador, a deusa do amor não conseguia parar de encara-la, sentiu a boca ficar seca ao constatar que a outra vestia apenas uma calcinha de renda.

Bianca se perguntava como nunca notara aquele corpo, os seios fartos estavam espremidos enquanto Rafaella se abraçava, os mamilos rijos, talvez pelo frio, inconscientemente a deusa se aproximou mais da cama.

Era errado, mesmo assim Bianca se ajoelhou ao lado da outra, era errado, mesmo assim ela admirou o corpo da sua quase-inimiga, era terrivelmente errado, mesmo assim ela estendeu a mão para tocar aqueles seios. Delicadamente tocou os mamilos rosados, Rafaella murmurou algo, mas não acordou, estava relaxada, diferente de Bianca que estava tensa e praticamente suava frio.

O indicador e o polegar prenderam um dos mamilos, acariciando devagar, passou a unha, raspando devagar e fazendo Rafaella estremecer e soltar um gemido baixo, Bianca agarrou suavemente o outro seio e massageou, calou o gemido seguinte com um selinho e suspirou.

Dessa vez Rafaella se moveu, virando para o outro lado e sobressaltando Bianca que se afastou e correu para fora do quarto. No corredor, a deusa do amor respirava ofegante, precisava se acalmar e entender o que havia feito. Entrou no próprio quarto, estava mais quente do que antes, ou talvez fosse o corpo da deusa que sofria de um calor quase doentio, o calor do desejo.

Dois deslizes em uma noite, o que ela estava fazendo afinal? Beijar Rafaella já era muita loucura, mas toca-la daquele jeito fora além da insanidade. Sentou na cama e respirou fundo, as mãos tremulas ainda pareciam sentir o prazer de tocar aqueles seios macios, imaginou como seria leva-los a sua boca, sugando lentamente os mamilos rijos e ouvindo Rafaella suspirar de prazer e desejo.

É claro que Bianca já teve casos com mulheres, inúmeros casos, alguns melhores do que outros, mas nunca se sentiu assim, nervosa como uma adolescente que desejava secretamente sua colega de quarto, Rafaella não era o tipo de garota que atraia atenção dela, de fato o tipo certinha irritante nunca foi seu predileto. Mas agora sua mente estava cheia de imagens da deusa da sabedoria, lembrando de como ela era bonita, ou como seu corpo era tentador, seu beijo doce e hesitante, a maciez de sua pele pálida e principalmente aqueles gemidos baixos que ainda a faziam estremecer.

I Kissed a GirlOnde histórias criam vida. Descubra agora