Os Formidáveis (Timothée Chalamet fanfic)

Que fais-tu en 1968?

( Algumas coisas não correspondem aos fatos verdadeiros do que havia acontecido na época)

Paris, uma bela cidade com sua história, arquitetura e estilo de vida, para começar a história. Me chamo S/N, tenho 23 anos e sou estudante de direito da Universidade de Nanterre, sou uma pessoa que ama muito o surrealismo, a moda do exterior. Sou de Cannes, uma cidade no litoral francês, me mudei para cá a uns dois anos para se tornar advogada.

- S/N!- Amélie uma amiga minha que divide o apartamento comigo me atrapalha em meu pensamento.

-  O que foi? Alguém morreu?

- Você tá sabendo da festa do Jean? 

- Sim, mas não vou.

- Pouvez-vous expliquer pourquoi vous ne voulez pas y aller? ( Pode explicar o motivo da senhorita não querer ir?)

- Je ne veux juste pas y aller. ( Eu só não quero ir.)

- Deixa de ser chata! Vai ser divertido!

- Só vou ficar um pouco lá ok? Esqueceu que amanhã tem aula extra?

- Ok! Vem vamos se arrumar.

Coloquei uma blusa com uma mini saia azul, uma meia sete oitavos branca, um saltinho preto, para finalizar meu casaco vermelho que mais parece um sobretudo e minha boina de mesma cor do casaco.

- Tá ótima! Vem que a festa começou e não quero chegar atrasada.

- Saiba que só vou ficar pouco tempo lá.

- Vem, o táxi tá esperando lá em baixo.

- Ok.

Partimos para a festa do Jean, preferia estar em minha zona de conforto lendo biografias de pintores. Ao chegar no prédio de Jean, encontramos Bernard, um amigo nosso que cursa medicina.

- Bernard! Oi!

- Oi! S/N pensei que não iria vir.

- Tive que vir obrigatoriamente.

- Deixa de ser tão séria e vamos entrar, o Jean tá esperando a gente! - Amélie disse animada.

-  É vamos entrar.

Entramos, batemos na porta, Jean nos recebe, mas além de nós que estava lá também tinha um rapaz, que estava olhando a janela, o formato de seu rosto parecia de um Deus grego, um cabelo bagunçado castanho ondulado com alguns cachinhos, belos olhos verdes.

- Gente! Oi!

- Oi, Jean! - Amélie dá dois beijos em cada bochecha de Jean.

- S/N, pensei que iria estudar.

- Eu iria, mas uma ser humana aqui me arrastou pra cá.

- Vai ser divertido. Entra!

Todos entram, conversa vai, conversa vem. Só ficavam falando mal dos alunos universitários que apoiavam a ideia de dormitórios separados por sexo e também que apoiavam as ideias do Gaulle.

- Ela é uma vadia, quem aceita as ideias do Gaulle?

- É por conta do capitalismo isso, dizem que a família dela é conservadora de mais.

- Gente eu vou ali na varanda tomar um ar. - Aquilo está muito irritante.

- Ok!

Vou para a varanda, a visão da rua estava linda.

- Literalmente lá está pior que a história dos dormitórios. Não é?- Ao virar  era ele, o rapaz que estava olhando a janela.

- Sim, com certeza.

- O que achou dessa situação?

- Achei bem chato, é muito conservadora essa ideia. E com Gaulle esse país vai por água a baixo.

- Digo o mesmo, as vezes eles podiam usar algumas coisas do Marxismo.

- Então é um comunista?

- Mais ou menos, só depende das filosofias.

- Interessante.

- Ah! Eu ainda não me apresentei, sou Timothée, Timothée Chalamet.

- Sou S/N.

- Faz curso de que?

- Direito. E você?

- Cinematográfia.

- Vai virar um diretor?

- Sim, vai virar advogada?

- Sim, as aulas são complicadas demais.

- Imagino o quão de leitura que você tem que ver.

- É uma pilha de livros.

- Gosta de literatura?

- Eu gosto?  EU AMO! Principalmente biografias de artistas e algumas coisas surrealistas.

- Eu amo a parte de poesia! Belas histórias.

Passamos horas conversando, ele queria ser um diretor de cinema e que depois da faculdade vai para Hollywood fazer um contrato com algum estúdio para começar as gravações de seus filmes. Ele tinha um  gosto peculiar para obras de qualquer categoria de arte.

- S/N! Ah! Finalmente achei você! Parece que já conhece o Timothée. - Amélie chega interrompendo tudo.

- Você já vai?

- É claro que sim! Tô lá em baixo te esperando, não demora tá?!

- Ok.

- Eh bien, c'était super de te rencontrer. ( Bom, foi ótimo te conhecer.)

- Tout le plaisir est pour moi. ( O prazer é todo meu.) Quando a verei de novo?

- Não sei, talvez amanhã?

- Quer se pagar da misteriosa?

- Sim, eu quero. Até alguma hora ou dia!

- Tchau!

Eu vou lá pra baixo para esperar o táxi com Amélie, para voltar para o apartamento.