6- I lov...Hate school

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Boa leitura anjos✨

As aulas haviam começado há mais ou
menos dois meses e graças à Deus esse
era meu útimo ano, bom, graças à Deus
não, até porque eu gostava um pouco
daquela escola havia tido bons momentos lá e sem contar que a vida seria bem mais complicada depois que tudo acabasse, então eu sentiria falta da Kaplan Westwood.

Enquanto assistias as aulas chatas
do professor de geografia, algo ainda
me atormentava: Minha terrível (ou
maravilhosa?) noite com Noah, confesso que já haviam passado quase três meses e aquilo não saía da minha cabeça. Durante esse tempo, eu evitei tudo que me levasse até ele, principalmente aquela ruazinha endemoniada quando eu tinha que ir na casa de Jojo ou algo do tipo.

Aquela rua era um ótimo atalho, me fazia chegar nos lugares bem mais rápido, pena que as coisas tiveram que ser assim. Que drama. As vezes via Noah de longe e fazia o máximo para ele não me ver. Ok, era exagero eu sei, mas acontece que ele era um cafajeste e mesmo eu sabendo disso, fui pra cama com ele, porque eu não tive a capacidade de resistir, ou de inventar uma desculpa do tipo "estou menstruada" e também, por Leon.
Eu havia feito tudo por Leon, o que
fazia eu me sentir mais idiota ainda.
Mas ao mesmo tempo, Noah havia me
dado sensações que até então eram
desconhecidas minha.

Então, até agora eu não sabia dizer
se aquela noite havia sido terrível ou
maravilhosa, eu estava confusa e quanto mais eu pensava, mais eu piorava a situação.

- Então, senhorita Gabrielly. Você não
respondeu minha pergunta. - Ouvi o Sr. Thompson dizer, e tipo, que pergunta? Ah eu não sabia, porque tinha algo me atormentando. Então arrisquei, foda-se:

- Ha...É 10. - Falei. E pude ouvir a
risada de todos da classe.

- Claro, poderia ser 10... - O professor
disse. - Se eu tivesse te perguntando
alguma conta e se isso fosse aula de
matemática ou sei lá o que, que envolva
números. - Ele respirou, pois havia falando rápido demais, como sempre. - Geografia, senhorita Soares, geografia.

- Ah, obrigada pelo "senhorita" me sinto
super importante. -  O professor me fuzilou com os olhos, mas logo continuou sua explicação.

Logo bateram na porta da sala e o Sr.
Thompson murmurou algo do tipo:
"Droga, adoram interromper minha aula" e foi abrir.

-Bom dia...- Era a diretora. Mal dia, isso
sim. - Espero que todos estejam tendo
uma boa aprendizagem. - Ela disse sendo formal.- Mas vamos direto ao assunto, agora nós temos um "faz tudo" da escola, ele vai ajudar o professor Robson de Educação Física, monitorar vocês no intervalo, e se vocês quiserem algum tipo de ajuda, podem falar com ele, mas não abusem claro. Ele vai ficar conosco mais ou menos seis meses. - Coitada dessa pessoa, deve ser um cara tão bom e vai ter que viver esse inferno. Pensei comigo. A diretora deu uma olhada na porta e fez um sinal com a cabeça para que a pessoa
entrasse. - Entre por favor.

PUTA MERDA. Que droga é essa? Por um momento, eu nāo acreditava no que eu estava vendo, em um movimento super ninja, coloquei meu capuz e fiquei de cabeça baixa na classe. Se eu estava me escondendo? Não...Imagina. Mas foi algo inútil. Totalmente inúil.

- Srta Any Gabrielly, você esta bem? - Pude ouvir a voz do professor. Filho da mãe. E quando levantei a cabeça, todo olhavam para minm, inclusive... Noah, que fez uma cara estranhando o fato de o professor me chamar de Any Gabrielly, pois para ele eu havia dito que meu nome era Lauren. Respirei fundo.

- Sim, só um pouco de dor de cabeça.
P-p-ode continuar. - Gaguejei quando
meus olhos se encontraram com os
de Noah, ele estava parado ao lado da
diretora com os braços cruzados, usava
uma camisa preta simples, e uma calça
jeans escura, o que era raro. Seu cabelo estava num perfeito topete. Ele me olhou e deu um sorriso sacana bem
discreto. Desviei o olhar, que diabos ele
estava fazendo aqui? Pode ter certeza que o que ele menos precisa é da merreca que essa escola oferece, porque boatos dizem que ele vem de uma família que possui um poder aquisitivo, aí tem algum dedo podre...Pode ter certeza. Pude ver as garotas tudo babando enquanto Noah se apresentava. Ridículo. Inclusive ela, a rainha da rainha da rainha da rainha das putas, Nicole. Eu odiava essa garota. Odiava.

- Então...- Ele tentou ser um pouco
formal, mas aquilo não combinava com
ele. - Eu vou estar aqui para o que vocês
precisarem, qualquer coisa já sabem, me procurem. - Urrea falava isso com um ar do tipo " Pra tudo mesmo, inclusive, sexo".

Enquanto ouvia Noah falar, evitava
totalmente contatos visuais, tentava me
concentrar nos rabiscos que eu havia
feito em meu caderno. Aquilo estava
estranho o suficiente.

- Para tudo o que a gente precisar
mesmo, Sr.Urrea? - Nicole disse com o cu piscando e o olhando maliciosamente e Noah retribuiu o olhar. Daqui há uma semana todas as garotas daquela escola já estariam em sua cama. Ah e sem contar que Sr. Urrea, não combina nada com Noah.

- Sr. Urrea? Hmm...Gostei. - Ele disse. -
E sim, para tudo que vocês precisarem
mesmo. - Noah sorriu e deu uma
piscadinha, em seguida ajeitando algum
fio rebelde de seu cabelo, o que fez as
garotas babarem mais ainda.

- Ele é gostoso pra caramba, ter uma noite com ele é tudo o que eu mais quero agora. - Ouvi uma garota falando para outra atrás de mim. Eu poderia simplesmente me aparecer e dizer: "Chupem, eu já tive esse privilegio"
mas eu era humilde... e aquilo não era
um privilegio. Mal sabiam elas o tipo de
pessoa que Noah era.

- E você... - Noah disse e apontou para
ninguém mais, ninguém menos do
que...euzinha. - Tem alguma pergunta?
- Ele deu um sorriso, pois ele estava
fazendo aquilo por pura implicância,
óbvio.

- Não. - Respondi severamente.

- Tem certeza? - Ele insistiu e pude ver
diversão em seu olhos.

- Absoluta. - O encarei confiante e levantei uma sobrancelha, ele ficou me olhando profundamente por alguns segundos, piscou e desviou o olhar. Estremeci, droga.Noah logo se retirou da sala com a diretora, que se duvidasse, até ela, ele lanhava. E possibilitou o professor de continuar a sua aula.

- Srta Soares, você pode me fazer um
favor? - O professor perguntou.

- Sim...- Respondi.

- Vá na secretária e me traga algo que
preste e que não fique se desgastando
para que eu possa escrever na porcaria
desse quadro. - Senti irritação em sua voz, quase ri.

- Ok. - Levantei-me e saí da sala, desci
algumas escadas meio que correndo,
porque eu simplesmente adorava fazer
isso, mas dessa vez não foi uma ideia
muito boa, pois pisei em um degrau em
falso e caí escada a baixo.

- Droga! - Falei alto, não havia me
machucado muito, só havia causado uma dor suportável em meu tornozelo.

- Você está bem? - Uma voz rouca disse
entre risadas, enquanto eu tentava me
levantar com certa dificuldade. - Você é uma anta mesmo. Como conseguiu cair desse jeito? - Urrea riu mais uma vez. - Eu queria que o corredor estivesse cheio para ver todos rindo da sua cara.

- Idiota.

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✔:)

Possessive|• NᴏᴀɴʏOnde histórias criam vida. Descubra agora