Peguei uma mala, porque dessa vez
a coisa era séria, coloquei o máximo
de coisas possíveis, roupas, sapatos,
acessórios, alguns dinheiros guardados de minha mesada, tudo o que eu consegui eu enfiei naquela mala, fazendo-a ficar um pouco pesada, deixei naquele quarto só o que era menos importante, na verdade, tudo ali era importante para mim.Aquele quarto era uma parte minha, meu lugar favoritos, meu refugio, mas sei que se eu ficasse naquela casa eu teria um destino horrível: Minha tia no Texas. Ela era legal e tal, mas já deveria ter uns cem anos, ou duzentos, não lembro. Sem contar que ela morava numa fazenda com mais ou menos quinze pessoas, imagina eu numa fazenda com mais ou menos quinze pessoa. Uma fazenda. Quinze pessoas. Essa vida não era para mim.
Joguei minha mala pesada pela janela, e
ela caiu no jardim fazendo um barulho
nada favorecedor, fiz um esforço para
pular me agarrando na grade, fui de
encontro ao gramado o que me doeu,
dei um gemido de dor e levantei-me
rapidamente, pegando minha mala com
certo esforço. Eu não queria pegar meu
carro, além de ter esquecido as chaves
na sala, eu também não queria nada
que tivesse vindo de meu pai, além do
dinheiro de minha mesada e...minhas
roupas.Saí pelo portão de casa tentando fazer o
mínimo barulho possível, andei um pouco até me afastar da frente de minha casa, eu não conseguia conter as lágrimas, elas escorriam automaticamente. Eu não tinha para onde ir, pensei em ir para a casa de Jojo, pois sabia que por mais que ela estivesse com raiva de mim ela não
me deixaria na mão em uma situação
delicada dessas, mas mesmo assim,
haveria sua mãe super moralista que
logo me denunciaria ao meu pai e "Olá
titia idosa no Texas" confesso que eu nem sabia o nome dessa tal tia minha, acho que eu só tinha a visto uma vez quando eu tinha mais ou menos três anos. Até que a pior pessoa de todas veio em minha cabeça "Noah" droga, não, não, essa era a pior hipótese de todas, mas eu estava desesperada e não sabia o que fazer, sentei-me no meio fio da calçada, as lágrimas escorrendo, o frio desagradável me atingindo e a escuridão me assustando.Peguei meu celular e eu nem sabia se eu tinha seu número em minha agenda, fui em minhas mensagens e com toda a sorte achei uma mensagem de Noah que dizia "Minha, somente minha".Revirei os olhos ao ver aquela mensagem que eu havia recebido já fazia um tempinho. Pressionei com o dedo onde estava escrito "ligar" começou a chamar e eu desliguei, sem
coragem alguma. Fiquei mais um tempo
ali, tomei coragem e liguei novamente. No quinto toque ele atendeu.- Gabrielly?
- Alô, Noah. - Falei com a voz trêmula. - Me ajuda.
- Gabrielly, o que aconteceu? - Ele disse com certa preocupação. - Onde você está? Quem sequestrou você?
- Ninguém, Urrea. Vem me buscar por
favor. Vou te esperar em frente a terceira casa depois da minha. - Falei caindo em lágrimas- Estou indo. - Ele disse com aquela
rouquidão enlouquecedora em sua voz e desligou.Noah Jacob Urrea.
- Vai te foder, Krys. Tá na mão que os
Lakers vão ganhar. - Eu dizia para o idiota do Krys enquanto estávamos assistindo ao jogo: Bostons x Lakers.- Também aposto nos Lakers. - May disse enfiando uma mão cheia de bolinhas de queijo em sua boca.
- Tá louco, vocês são uns cuzão. - Krys
disse e eu peguei minha arma fingindo
que ia atirar.- Fala quem é cuzão, Krystian? - May riu.
- O Josh, claro. - Krys, cagão.
- Ah, para. Vão assistir um jogo de hóquei que vocês ganham mais. - Josh disse emburrado.
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Possessive|• Nᴏᴀɴʏ
Fanfiction"você é minha,querendo ou não porque eu simplesmente anseio que seja assim,você não tem escolha"-Noah Urrea E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele,se ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso,mas ao mesmo tempo, isso tivesse valend...