Capítulo 4

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No dia seguinte fui direto ao RH saber sobre minhas funções e descobri que teria que fazer algumas viagens para acompanhar o senhor Martinelli e sobre tudo esperado de minha. Tbm fui aconselhada pela Ana do RH ( uma ruivinha super simpática) a não irritar o nosso chefe, pois o humor dele não era dos melhores e ninguém gostaria de ver ele explodindo, resumo, trabalhe de cabeça baixa senão tchau.

Fui até a sala do meu chefe e dei 2 toques na porta:

- Entre.

- Bom dia Sr, já fui ao RH e me mandaram aqui, pois me informaram que o senhor me passaria diretamente minhas tarefas ( ele levantou o olhar e me olhou com aqueles olhos verdes sem piscar, desceu o olhar até meus seios e parece que ficou hipnotizado, será que ele sabe do meu problemas?).

- Claro sua mesa inicialmente será aqui na minha sala para vc acompanhar de perto minha rotina e mais para frente veremos se vc é confiável o suficiente para ter uma sala só sua.

Ele me olhou de uma forma tão desconfiada e arrogante que quase mando ele enfiar a confiança dele no nariz. 

Apenas assenti e fui até minha mesa, liguei o computar e entrei nos meus e-mails, pois ele havia dito que já teria tarefas para mim, uma lista com os nomes do seu chefe de segurança, motorista e da casa dele ( no qual ele deixou claro que seu passe para alguém eu estaria no olho da rua e com um processo enorme nas minhas pequenas costas). Fiquei tão entretida com tanta informação que nem havia percebido que ele estava parado na minha mesa me olhado:

- Onde esta meu almoço? - olhei para o relógio e vi que já era 13:00 e que ele tinha passado uma lista com a dieta dele e aonde eu deveria pedir comida qdo ele não saísse para almoçar.

- Senhor desculpa, já irei pedir- Falei tremendo.

- Já começamos com uma incompetência sua, deixe para la irei sair para almoçar e espero que não se repita - Ele disse saindo batendo a porta, e eu fico como? Com o cú na mão com medo de perder o emprego por um simples almoço.

O restante da semana se passou que nem vi, eu nao parava 1 min, alias meu telefone não parava de tocar 1 min, aquele homem não tinha vida, tinha reuniões até as 22:00 e eu aqui tendo que o acompanhar na maior parte delas tomando notas e transcrevendo para ele. Qdo chegou na sexta feira olhei para o relogio e já eram 19:00 e nada do meu chefe me liberar.

Eu estava fora da sala, pois o advogado dele entrou e ele pediu para eu sair e aguardar ele me liberar, já fazem 4 horas isso, minha bombinha esta na minha bolsa dentro da sala e meu peito já esta doendo, para que entendam eu produzo leite desde meus 16 anos devido uma disfunção hormonal, no começo achava bizarro produzir leite sem ser mãe, mas depois me acostumei e hoje faço doações a banco de leite semanalmente, acabo como sendo uma forma deu agradecer ao universo pela minha vida, pelo menos tento pensar assim. O Advogado saiu e entrou o seu chefe de segurança ( gente esse homem anda como no mínimo 4 seguranças atrás dele). Só escuto barulho de coisas caindo e quebrando e levanto do sofá num susto qdo ouço:

- Andrea na minha sala agora! - O segurança sai e olha para mim com olhos de pena e balbucia um "tenha paciência - tente segura-lo o máximo possível que já volto com ajuda".

- ANDREAAAAAAAAA!! - Ele grita de novo me assustando fazendo eu levantar e ir até a sala.

- Sr em que posso ajudar ? - falei olhando para o estado da sala dele.

Ele estava parado em pé com as mãos em punho na mesa tremendo, juro por Deus que não respirei enquanto ele não levantou a cabeça e me olhou, porém qdo ele o fez me arrependi de o ter olhado.

Ele veio para cima de mim que qdo percebi eu estava presa encostada na parede no meio de seus braços, ele me olhava e tremia, parecia que esta a ponto de perder a razão se eu desse ao mínimo um suspiro, foi qdo senti algo quente me molhar, olhei para baixo e vi meu seio escorrendo. Acho que o fato dele esta bem cheio o medo e o susto de ser prensada na parede fez ele vazar.

Martinelli seguiu meu olhar até meu seio e voltou a me olhar com um ponto de interrogação na cara, com isto afrouxou o aperto e me soltei, mas ele segurou meu braço e disse:

- O que é isso? Vc tem filho? na entrevista perguntei e vc disse que não! é mais uma mentirosa na MINHA VOLTA - ele começa a gritar e fico em choque e começo a chorar.

- Não é na na da disso -falo gaguejando.

-ENTÃO EXPLICA PORRA - ele grita. Eu respiro fundo e falo:

- Eu tenho um problema hormonal desde meus 16 anos e com isso ocorre a produção de leite, eu tenho que tirar umas 4 vezes ao dia e guardo para doação, porém o senhor me deixou fora da sala por mais de 4 horas e acabou vazando - suspiro no final.

Ele me olha ainda incrédulo e vem se aproximando de mim e diz:

- Me mostra.

- O que?? como assim me mostra - Ele só pode estar louco.

- Eu quero ver seu leite, me MOSTRA AGORA SENÃO VC NÃO SAI DESTA SALA - Porra pq tudo ele tem que gritar, mas que inferno. Se ele quer ver ele vai ver esse merda.

Com isto desabotoo minha camisa tremendo e envergonha de ser obrigada a passar por isso, baixo meu sutien e aperto meu seio de cabeça baixa:

- Me olhe - ele diz.

Ele estava fascinado, se ajoelhou na minha frente com a face de frente para meu seio, suspendi minha respiração aguardando uma reação dele, ele me olha:

- Posso? - Pode o que gente?! O olho com cara de interrogação e ele aponta meio seio, eu balanço a cabeça negando.

- Por favor, por favor - Ele me pede com carinha de cachorro que caiu da mudança com os olhos cheios de lagrima, nunca o tinha visto assim. Em uma semana eu só o vi bravo, rabugento, de cara feia e gritando pra cima e para baixo e só o fato dele estar me pedindo por favor eu consegui entender que não tinha conotação sexual no seu pedido.

Com isto apenas assenti com a cabeça e vi ele chegar seus lábios próximos ao meu peito e sugar, me veio uma sensação de alivio na hora pq ja estava doendo por bosta, olho para ele e ele me olha com a boca no meu seio chorando enquanto me agarra pela cintura. Ali senti que tudo iria mudar que meu munda pacato cairia ao chão.

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