Capítulo 7

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Antes mesmo de acordar já tenho uma sensação de perda, uma ausência, procuro Andrea com as mãos na cama sem abrir os olhos e a encontro vazia. Na hora abro os olhos em desespero olhando para o quarto, aguço a audição para ouvir algo no banheiro e nada, já entro em choque.

Ela não pode ter ido embora assim, não não naõoooo. Não depois do que compartilhamos. Saio pela casa gritando por ela:

-Andreaaa ANDREAAAAAAAA!!!

-PARA DE GRITAR SEU LOUCO, QUER ACORDAR O CONDOMINIO TODO? - me pergunta com as mãos na cintura, brava, ela estava brava e eu adorava ver seu rosto vermelho, dava um puta tesão.

-Acordei e vc não estava na cama, quem mandou vc não me acordar e ainda acordar sem o meu "tete'? - Pergunto emburrado.

- Senhor dai-me paciência!!! - Ela diz suspirando.

Ela vira as costas e volta para cozinha de onde ela tinha vindo atrás dos meus gritos, a sigo e vejo sobre o balcão um café da manha já pronto: Torradas, suco, bolo, pães e frios. Ela tenta dar um salto para sentar no balcão, porém como boa pequena que é não consegue e bufa, seguro minha risada e a pego pela cintura a colocando no balcão e me ponto no meio de suas pernas. A olho nos olhos e vejo um brilho la que não consigo entender.

- Depois de tomarmos café precisamos ter uma conversa séria - Ela diz com uma torrada nas mãos.

Assinto e pego uma xicara de café sem sair do meio de suas pernas torneadas. Ela é uma beleza pura, é curvilínea, muitos falariam que um pouco acima do peso, mas para mim era o verdadeiro paraíso, ela era macia, gostosa e cheirosa, por Deus eu estou com o pau duro no café da amanha, se ela perceber vai me bater com o copo de suco que esta em suas mãos. Para disfarçar sento em uma cadeira cruzando as pernas.

Terminamos de comer a desço do balcão, enlaço sua mão e nos levo para sala. Ela senta de frente para mim e fala:

- Bom, vamos la, Leo pode começar a me explicar o que aconteceu ontem? - Agora é a hora, eu confiarei nela para me abrir ou a mandarei embora para sua casa com a mínima explicação possível? Já fodi tanto por acreditar nas pessoas que realmente nem sei o que pensa.

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