twelve; proposta indecente.

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❛ Capítulo 12 ❜

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Capítulo 12

" proposta indecente "

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Duas coisas que a vida me ensinou quando eu não passava de uma pirralha imatura: não confie em estranhos e não ande com quem não conhece. Exatamente as duas coisas que eu fiz logo  que me tornei uma mulher adulta.

Se eu conseguisse mexer qualquer músculo do meu corpo, seriam as minhas pernas. Eu correria ao encontro do oficial Kim e perguntaria se aquilo era verdade. Não podia ser verdade! Eu confiei nele, depositei minhas fichas em sua pessoa pensando que valeria a pena, que ele fosse alguém neutro e simples, que entenderia as minhas frustrações, não a pessoa que faria de mim a maluca pirada de quem todos sabem de cada passo que dá.

— Você está mentindo. — O timbre baixo, que soprou as minhas palavras ao vento, quase não foi capaz de ser compreendido pelo moreno à minha frente. Por que Jungkook estava em todo lugar que eu ia? No trabalho, na minha casa, na casa de pessoas conhecidas, todos, sem exceções. Parecia que tinha um radar, algo que o notificasse o local e a hora em que eu estava.

— Não estou. Você sabe que não estou.

— Você está mentindo pra mim! Está tentando reverter a situação só porque eu estava distante do Taehyung e agora que resolvi voltar com ele, está tentando evitar. O que você vai ganhar com isso? Nada Jungkook! Você não ganhará absolutamente nada.

— Você está sendo equivocada. Não pretendo ganhar coisa nenhuma. — Expressou sua insatisfação com os braços.

— É mesmo? Pois bem, de mim, a única coisa que ganhará, será mais ódio do que o que eu já sinto por você.

— Mas você é teimosa mesmo. Sabe que não estou mentindo e fica aí, tentando achar uma desculpa para não culpar o outro. — Disse, saindo do local onde estava repousado. — Escute só uma coisa, se ele for o dono do site, fique sabendo que vou acabar com a vida dele.

— Por que isso agora? Seu ego foi ferido? Tempos atrás você nem ligava para as fofocas que faziam de você, pelo contrário, adorava saber que estava na boca do povo.

— Isso é uma visão que você teve de mim, nunca disse que gostava daquilo.

— Você é um imbecil. Vá embora, não tem mais nada que possa fazer aqui. — Desviei de sua pessoa e passei a caminhar até a entrada da minha casa, logo abrindo e fechando a porta.

Encarei por algum tempo a madeira à minha frente fechada. Levei meu rosto até o olho mágico e quase dei um grito quando a face desgostosa do homem apareceu de frente para mim, sendo separados pela porta. Coloquei a mão sobre o peito.

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