Décima terceira vez

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Oie amores mais uma historinha aqui, esta foi betada pela falluy_ então créditos a este amor ♡♡♡

Tomarry         

A

pós sua vida miserável, Harry Potter pergunta a Morte se podia fazer alguma coisa a respeito, e a morte deu-lhe a idéia de voltar no tempo e tentar “cortar o mau pela raiz”, porém, após finalmente ao voltar no tempo, acaba por perceber que as coisas mudam quando se brinca com o tempo, e assim como a teoria do “efeito borboleta”, onde o mínimo bater de asas duma borboleta pode gerar coisas inimagináveis, tudo mudou.

Ao voltar no tempo, se tornou Harry James Peverell Griyffindor, e entrou na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, sendo ele dois anos mais velho que Tom Riddle, nem imaginando quais as consequências de ver seu antigo inimigo em sua escola.

Em seu terceiro ano, Tom Riddle apareceu. Ao bater os olhos no garoto, Harry sentiu uma conexão inexplicável com o mesmo, que devolveu o olhar um tempo depois, mas logo voltando a se focar nas palavras do diretor da época.

Tom Riddle era um garoto magricela, com uma baixa altura até mesmo para sua idade, mas ainda sim com uma bela aparência, tendo um rosto excepcionalmente encantador, e um olhar único; utilizava Hogwarts como sua rota de fuga de sua miserável vida no orfanato Wool.

Tom era um alvo fácil para os (idiotas) puro sangues de Hogwarts, o que fazia o grifinório ferver de raiva — sua “síndrome” de herói sempre atacava ao ver um garoto tão jovem e inocente sofrendo e não tendo ninguém para o auxiliar, ou até mesmo para defendê-lo.

Porém, isso durou até o segundo ano de Tom, e o quarto de Harry; o bullying tinha piorado naquele ano, já que os agressores acabaram por ficarem mais velhos.

 •••     

H

arry andava pelos corredores, rumo a aula de runas, quando acabou por ver Tom cercado por Walburga Black, Órion Black e Abraxas Malfoy. Escutou-lhes proferindo ofensas para o garoto, dizendo que “um sangue ruim nunca deveria ter entrado em Hogwarts, muito menos para nossa tão nobre casa”.

Neste momento Harry já estava com seu sangue fervendo, mas após ver seu Tom ferido, não aguentou mais e gritou entre pulmões:

— EI, VOCÊS! O que pensam que estão fazendo aqui?

— Nós… Bem… — Órion Black tentou falar, porém apenas conseguiu gaguejar, e ao perceber que era Harry Peverell, gelou de vez.

— FORA, DEIXEM-NO EM PAZ, AGORA!

Os três sonserinos correram o mais rápido que conseguiam, aparentemente sem rumo algum. Enquanto isso, Tom se encolhia ainda mais no chão, percebendo o olhar de Harry sob si.

— Por favor… Já estou saindo, eu juro. — Falou o Riddle, com lágrimas em seus temerosos olhos.

— Calma, pequeno… — tentou acalmar o outro, o que pareceu dar minimamente certo — Não irei te machucar, venha, irei te levar para enfermaria. Tenho esse bloco livre agora, e poderei te acompanhar para lá. — Explicou para o garoto, que apenas o encarava confuso, ninguém nunca me ajudou… foi o que o sonserino pensou, com seu coração se preenchendo com um sentimento inexplicável, se sentia completo. — Vamos?

Harry levou Tom até a enfermaria, com cuidado, pois o garoto havia inúmeros machucados, e pelo que Harry percebeu, muitos não eram recentes. A enfermeira da época fez um breve relatório dos ferimentos, surpresa pela quantidade de hematomas que o belo garoto tinha. Por fim, a mulher disse que Tom iria dormir na enfermagem, e apenas poderia sair no dia seguinte. Harry, a contragosto, acabou tendo que ir para mais uma aula, mas prometeu que voltaria para conversar com o pequeno sonserino.

A amizade de ambos cresceu rapidamente desde aquele dia, e Harry se comprometeu a ajudar Tom em tudo que podia, sendo uma espécie de “irmão mais velho” para Tom, que, com o passar do tempo, começou a enxergar Harry com outros olhos, mesmo que o grifinório não percebesse.

•••    

N

uma manhã, Harry estava em seu quarto privado na torre na grifinória, já que era o herdeiro de Godric Gryffindor e havia algumas regalias, porém quando saia de seu banho e pisou seus pés em seu quarto, avistou um Tom sentado em sua cama, com um pequeno livro em mãos.

— TOM?! POR MERLIN, ESTOU SEM ROUPA! — Harry acabou por gritar, assustado (e envergonhado), por estar numa situação como essa.

— M-me desculpe, Harry… — Tom se desculpou, com uma falsa envergonha — Não quis te ver assim…!

— Como diabos você entrou no meu quarto?? E ainda mais! Como entrou na torre da grifinória?!

— Algumas meninas de seu ano me deixaram entrar. — Disse simplista, apesar de ter suas bochechas levementes enrubescidas, segurando um sorriso sacana.

— Eu sinto muito, mas é apenas uma estranha coincidência… Não que eu tenha algo contra ver seu ‘corpinho’ nú — falou zombeteiro —, mas...

— Me dê logo esse livro e saia daqui! E, por favor, não tente explicar. Essa situação já está muito estranha. — Falou Harry, tropeçando em suas próprias frases.

— Ok… — Tom saiu, com um leve sorriso em sua face, visualizando as diversas reações que o rosto de Harry demonstrava.

Peverell estava tão irritado — e constrangido — que mal pôde perceber a fala que Riddle disse, com uma convicção invejável, enquanto saia do lugar:

— Um dia ele será meu!

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