Capítulo 4

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Demorou um pouco para configurar as runas para o portal, facilitado pelo fato de que Voldemort configurou os feitiços para copiá-los para o outro lado e colocar Harry nas proteções

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Demorou um pouco para configurar as runas para o portal, facilitado pelo fato de que Voldemort configurou os feitiços para copiá-los para o outro lado e colocar Harry nas proteções. Mas então acabou, e Voldemort acenou para Harry passar. 

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Os olhos de Harry se arregalaram no lugar do outro lado. Eles haviam chegado a uma sala que já era maior do que a câmara da caverna em que ele residia, tanto em largura quanto em altura, e tinha várias portas se ramificando, o que implicava ainda mais espaço. Harry não conseguia imaginar a necessidade de mais do que um canto desta sala sozinho, esqueça um castelo inteiro.

"Por que é tão grande?" ele perguntou, confuso, olhando para Voldemort. O homem levantou a mão em um 'quem sabe?' gesto, e Harry olhou para ele de forma estranha. Era sua mansão, não era?

"Sinta-se à vontade para dar uma olhada. Estarei no escritório; se você se perder, simplesmente estale os dedos e peça aos elfos que mostrem você para mim." Então Voldemort se afastou, por uma porta e desapareceu de vista.

Harry piscou para a porta pela qual desapareceu, completamente confuso sobre por que o homem imediatamente confiaria nele em sua casa, especialmente depois de testemunhar sua falta de controle. Esqueça isso, Harry decidiu, encolhendo os ombros para si mesmo, e se moveu ao redor da sala, curioso. Havia muito pouco ao redor do espaço; ao todo, seria ainda menos do que o que ele tinha em sua caverna. O portal zumbia baixinho atrás dele, convidativamente, mas Harry disse que daria a Voldemort companhia em sua mansão.

Não que o homem o procurasse.

Harry se aproximou da lareira, que continha uma chama crepitante. Acima dele estava um pequeno frasco limpo, o conteúdo dentro dele obscurecido, e Harry não estava disposto a testar sua sorte. Havia uma pintura singular de um lago nebuloso acima da lareira, escondendo o brilho de um castelo sob a névoa esfumaçada. Harry se perguntou se era um local real. Ele mudou-se para um sofá bastante imaculado, ladeado por uma cadeira de aparência confortável, ambas vestidas de verde escuro. Agora que ele mencionou, Harry notou que a maior parte da sala era verde escuro ou cinza escuro, com alguns destaques prateados aqui e ali. Era uma escolha de cor bastante reconfortante, tornada bonita pela luz do sol - que estranho, Harry pensou, ele tinha certeza de que era noite em sua caverna - entrando pelas janelas.

Pressionando as mãos nas vidraças, sem se incomodar com o frio que subia pelas palmas das mãos, ele notou o respingo de árvores e, ao longe, um grupo de casas. Não era sua aldeia, Harry sabia, porque ele teria notado o prédio gigante logo depois. Além disso, havia muita grama e poucos vales; tudo estava plano. As orelhas de Harry doeram com uma pressão distante, como acontecera anos atrás na pequena cabana de metal. Ele o ignorou e continuou procurando.

Harry mexeu nas cortinas, movendo-as para frente e para trás, inspecionando os padrões intrincados no pano macio e grosso. Era tudo bastante fascinante; das paredes aos cantos do chão, ele não tinha ideia de que tantos detalhes poderiam entrar em apenas uma casa. Harry finalmente deixou as cortinas, vagando para outras partes. Ele gostou bastante da lâmpada grande e ornamentada pendurada no teto e pulou algumas vezes para tentar alcançá-la, mas sem se importar com a quantidade de barulho que estava produzindo.

Além do que é certo (para o que é errado) ↯ HarrymortOnde histórias criam vida. Descubra agora