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Mais tarde.

-- Você está em perigo? (disse Pamela)

-- Eu vou ficar bem amiga, essas coisas acontecem. Advogados são intimidados todos os dias. (falou Isa)

-- Esse cara o tal Lorenzo e poderoso, não é um caso qualquer. A única coisa que me tranquiliza é saber que estará segura aqui com meu irmão.
(disse Pamela)

Isadora repensou a palavra "segura". Será mesmo que estaria segura ali? A salvo dos bandidos sim mas e de sua tentação.

Seu pensamento perto de David tinha vontade própria.

-- Isso é provisório logo vou encontrar um lugar para mim. (disse ela)

-- De jeito nenhum, aqui é o melhor lugar a onde poderia estar. Isadora.

Isadora tentou não transparecer sua inquietação.

-- Me diz você, ira conseguir se virar sem mim por perto? (disse ela)

-- Contanto que esteja segura com o resto eu me viro. (riu Pamela)

As duas conversaram durante um bom tempo.
Depois que Pamela foi embora, David bateu na porta do quarto dela.

-- Posso entrar? (disse ele)

-- Sim. (respondeu ela)

-- Eu trouxe isso, vamos juntos trabalhar neste caso do Lorenzo. Com as provas fornecidas Cíntia não precisará ir mais no tribunal e estará segura. Mas você como a advogada precisará representar lhe. (disse ele apresentando os papéis)

-- Bom! Vamos ao trabalho. (disse ela)

-- Duas cabeças pensam melhor que uma.
(disse ele)

Os dois ficaram um bom tempo revisando os documentos. E ligando as informações do pendrive com as contas bancárias de Lorenzo.

-- Eu pedi ao meu pai para nos ajudar com a convocação do Juíz. Ele faz parte do Conselho de ética, e assim iremos garantir que eles não coloquem subordinados deles na corte. Pessoas que os favoreçam na sentença.
(disse David)

-- Isso é bom. (disse ela)

-- Você vai ficar bem. Terá a oportunidade perfeita para demonstrar aos magistrados o seu trabalho.
E assim ganhar uma posição de destaque.
(disse David)

-- Assim espero. (ela deu um sorriso)

David ficou admirando um tempo o sorriso dela, e depois voltou sua concentração para os papéis a sua frente.

Os dois estavam empenhados a ganhar essa batalha contra o político Lorenzo Guerreira.

Mais Tarde... Bem mais Tarde.

Os olhos de Isadora já estavam fechando sozinhos, o cansaço bateu. Eles estavam a horas lendo e realizando anotações.

Nada poderia ser deixado de lado.

-- Eu não aguento mais. (disse Isadora)

-- Estamos na metade do trabalho. Esse homem é um enigma. Sua vida é complicada. Vamos terminar por hoje.

-- Meu cérebro agradece. (disse ela)

David guardou parte dos papéis, depois ele levantou do sofá e foi até a cozinha.

Retornando em alguns segundos.

-- Tome coma isso. Eu consigo ficar bastante tempo sem comer, nem lembro quando comecei com esse hábito. (disse David)

-- Obrigado. Minha barriga já estava roncando.

Ela deu uma mordida na panqueca.
David a olhou e disse:

-- Porque quis se tornar advogada?

-- No orfanato as crianças aprendem a se defender sozinhas, umas se adaptam rápido e outras eram subjugadas mais facilmente. Um dia uma menina foi injustamente acusada de roubo, ela iria ser punida e eu sai em sua defesa. Foi assim que decidi ser defensora.
(disse ela)

-- O meu foi diferente, eu segui o legado de minha família. Meu bisavô foi promotor, Meu avô Juíz, Meu Pai Juíz da suprema corte e eu estou seguindo os passos deles. (disse David)

-- Você sempre teve tudo pré definido?
(perguntou ela)

-- Minha família sempre esperou isso de mim e de minha irmã e claro. Mas ela desistiu e seguiu sua carreira. (disse ele)

Ele parou pensou por um instante e depois falou.

-- Eu sou bom no que faço tenho isso no sangue, mas sabe quando seu piloto automático está ligado e algo tipo assim. Eu acho! (disse ele)

Isadora ficou calada, essa era a primeira conversa sincera que os dois tinham.

Ela pensou se isso significaria alguma coisa ou era apenas um momento passageiro. Iria sumir tão rápido como surgiu.

-- Não é nada bom perder a paixão pelo que faz.
(disse ela)

-- Eu não me vejo fazendo outra coisa mas também não sei se estou no lugar certo. Talvez eu devesse estar assim, defendendo ao invés de dar sentenças. (disse David)

-- A adrenalina e um máximo. Veja eu, estou sendo perseguida por um político lunático.

-- Nisso você tem razão. (riu ele)

O sorriso dele fez ela ficar sem graça.

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Bjus

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